quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Golfinhos ficam traumatizados quando vivem em cativeiro?

Infelizmente, sim!
Golfinhos são animais inteligentes demais para serem usados para o entretenimento em parques temáticos e, de acordo com especialistas, não deveriam nadar com pessoas, pois isso pode traumatiza-los.
Há tempos sabe-se que os golfinhos são uma das criaturas mais inteligentes do mundo, senão, a mais. Lori Marino, uma neurocientista da universidade de Emory em Atlanta, nos Estados Unidos, afirmou na conferência de 2010 da AAAS (American Association for the Advancement of Science) que a grande inteligência dos golfinhos faz com eles sofram problemas psicológicos associados à captura e ao confinamento. Ela diz que eles podem ficar traumatizados por serem mantidos presos ou por terem que nadar com pessoas. Segundo ela “o atual conhecimento que temos sobre a complexidade cerebral e intelectual dos golfinhos indica que essas práticas são potencialmente danosas psicologicamente e demonstra um cenário distorcido sobre sua capacidade intelectual natural”, e ainda, “os golfinhos são seres altamente desenvolvidos, inteligentes e conscientes de si, possuem personalidade própria, autonomia e características interiores individuais. Estão sujeitos a intenso sofrimento e traumas”.

As pesquisas de Lori questionam as atividades de parques temáticos que oferecem interação com mamíferos, alegando poder de cura.

De repente, esteja na hora de avaliarmos essa relação humano/mamíferos marinhos que só beneficiam uma das partes.

Essas criaturas tão especiais não podem continuar pagamento um preço tão alto para beneficiar a humanidade...


Fonte: The Telegraph (Reino Unido)




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

As Baleias: Relembrando a Canção

As Baleias
de Roberto Carlos


Não é possível que você suporte a barra
De olhar nos olhos do que morre em suas mãos
E ver no mar se debater o sofrimento
E até sentir-se um vencedor neste momento
Não é possivel que no fundo do seu peito
Seu coração não tenha lágrimas guardadas
Pra derramar sobre o vermelho derramado
No azul das águas que voce deixou manchadas


Seus netos vão te perguntar em poucos anos
Pelas baleias que cruzavam oceanos
Que eles viram em velhos livros
Ou nos filmes dos arquivos
Dos programas vespertinos de televisão
O gosto amargo do silêncio em sua boca
Vai te levar de volta ao mar e à fúria louca
De uma cauda exposta aos ventos
Em seus últimos momentos
Relembrada num troféu em forma de arpão


Como é possível que voce tenha coragem
De não deixar nascer a vida que se faz
Em outra vida que sem ter lugar seguro
Te pede a chance de existência no futuro
Mudar seu rumo e procurar seus sentimentos
Vai te fazer um verdadeiro vencedor
Ainda é tempo de ouvir a voz dos ventos
Numa canção que fala muito mais de amor





Whales
versão: Romy Hochfield e Vanessa Ribeiro 


Can you bear to look into the eyes of what is dying in your hands
And see in the sea beating with suffering
And still be able to feel power in that moment
Is it possible that in your heart
You have no tears left over
To shed over the bloodbath
In the blue of the waves that you leave your mark

Your grandchildren will ask you
For the whales that crossed the oceans
Those they will see in old references
Films and documentaries of long ago
A bitter sweet silence
will take you back to the seas’ fury
That tells of a tail cast to the winds
In it’s final moments
Remembered as a trophy in the form of a harpoon

How do you have the nerve
To disallow life to be born as was intended
Into another life with no security
We ask for the chance for future existance
We ask you to change your ways and look deep into your heart
There you will be become truly powerful
There’s still time to listen to the winds
In a tale that talks more of love

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Primeira definição sobre o futuro de Morgan

Hoje, dia 03 de agosto, um juiz decidiu que Morgan, a Orca capturada o ano passado e mantida cativa desde o ano passado, não deve ser transferida para o Loro Park, nas Ilhas Canárias, por enquanto.

O juiz solicitou que mais estudos sejam apresentados para que uma decisão final seja tomada. Pediu ainda que o Dolfinarium de Harderwijk, o governo holandês e os ativistas dos direitos dos animais, representados pelo Free Morgan Group, trabalhem juntos nisso. O Free Morgan, que deu entrada no processo para impedir a transferência de Morgan, consideraram a decisão uma vitória, apesar de não terem conseguido seu principal objetivo que era o início de um plano gradual de reintrodução de Morgan ao seu habitat.

Alguns cientistas defendem que ela não sobreviveria no oceano caso não se reunisse imediatamente com seu pod. No entanto, o Free Morgan Group alega que ela também enfrentaria problemas de rejeição caso seja enviada ao Loro Park, que já possui quatro Orcas.

O Dolfinarium também terá que transferir Morgan para um tanque cinco ou seis vezes maior do que o que ela se encontra no momento (e que tem sido visita pelo público desde março deste ano). Ela também poderá conviver com um grupo de golfinhos que ainda não viu, mas que já tem se comunicado.
O Free Morgan Group apresentou hoje o plano de reabilitação para Morgan no tribunal. O plano prevê a transferência de Morgan para uma baía artificial próxima a Rotterdam, onde ela seria reabilitada e se acostumaria com mar aberto novamente. Ela ganharia um rastreador e seria treinada para retornar a um barco quando chamada. Ao perceberem que ela já se estabeleceu em algum pod passariam apenas a rastrear seus movimentos.

De acordo com Ute Margreff, do Marine Connection, “Morgan veio do oceano e só está presa há um ano... Ela sabe o caminho e os melhores pesquisadores do mundo estarão lá para ajudá-la”.


Vamos continuar torcendo para que libertem Morgan. Como disse no post anterior, pelo menos assim ela terá uma chance...

Se quiser ajudar Morgan, assine a petição neste link: http://www.thepetitionsite.com/2/Free-Morgan-The-Orca/

P.S. 1: No último dia 30 de julho, Jean-Michel Cousteau aceitou o convite do Free Morgan Group para fazer parte da equipe que defende a libertação de Morgan. É muito bom saber que alguém tão respeitado como ele juntará forças a favor de Morgan.

P.S. 2: A foto é do site freemorgan.nl e a mensagem "Freedom is Priceless" significa "A liberdade não tem preço".

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Free Morgan

Há pouco mais de um ano, uma jovem Orca fêmea foi encontrada sozinha, desidratada e visivelmente abaixo do peso no mar de Wadden (também conhecido como mar Frísio) na Europa. Com a promessa de que não seria usada para exibição ao público, que receberia tratamento veterinário e que, em seguida, seria devolvida ao mar; no dia 23 de junho de 2010, ela foi capturada e encaminhada ao Dolfinarium Harderwijk, na pequena cidade de Harderwijk, na Holanda. Com base em seu tamanho, estimaram que ela teria entre 1 e 4 anos de idade. Chamaram-na de Morgan.
Morgan respondeu bem ao tratamento veterinário e logo recuperou a saúde e o peso.
Em seguida, deu-se início uma grande controvérsia...
Mesmo tendo se comprometido com o contrário, o Dolfinarium Harderwijk, alegando que Morgan não estaria mais apta a viver livre por conta do tempo que foi mantida em cativeiro, deseja transferi-la para outro parque marinho e não libertá-la conforme prometido.

O Free Morgan Group (do inglês, "Grupo para Libertação de Morgan", é formado por instituições respeitadas como o Orcalab, Orca Network, Orca Research Trust, Centre for Whale Research, Project SeaWolf Coastal Protection e outras sociedades de proteção e conservação de cetáceos) que tem acompanhado a história de Morgan, já apresentou um relatório completo (incluindo planos de contingência) de reabilitação e soltura garantindo que ela poderia perfeitamente ser libertada, mas este, infelizmente, não tem sido considerado por aqueles que a mantêm cativa.
Se ela realmente for transferida, ela provavelmente será utilizada para programas de reprodução em cativeiro, afinal, a indústria de entretenimento dessa natureza está precisando desesperadamente de novos genes para cruzamentos... Os grandes parques marinhos, especialmente o principal deles (cujo nome nem preciso citar aqui), estão interessadíssimos na manutenção de Morgan em cativeiro.


Orcas em cativeiro são obrigadas a dar à luz bem mais jovens do que ocorreria naturalmente na natureza. Os parques também não respeitam o tempo natural entre uma gestação e outra. Orcas fêmeas atingem a maturidade sexual por volta dos 15 anos de idade e normalmente procriam a cada 5 anos... Taima, uma das Orcas do Sea World morreu no ano passado dando à luz seu 4o. filhote aos 20 anos de idade!!! (a notícia de sua morte pode ser lida, em inglês, neste link: http://latimesblogs.latimes.com/unleashed/2010/06/taima-orca-killer-whale-dies-orlando-seaworld.html -  detalhe: Desde o primeiro filhote, Taima demonstrou não ter aptidão para ser mãe, agredindo diversas vezes o pequeno, a ponto de terem que separa-la dele... Mesmo assim, o parque insistiu em outros cruzamentos e outros filhotes...).



Vamos torcer e ficar atentos às decisões referentes ao futuro de Morgan. Espero que ela tenha a sorte e a benção de ser devolvida ao local que, de fato, pertence e que não tenha o mesmo infeliz e trágico destino de Taima. Afinal, mesmo que não consiga sobreviver por muitos anos em seu habitat... Pelo menos ela terá uma chance de ser o que realmente é e a natureza poderia seguir seu curso naturalmente, seja ele qual for.



Para saber mais sobre Morgan e sua história, visite: http://www.freemorgan.com/





O video acima, mostra Morgan em seu cativeiro em Harderwijk.

P.S.: Deseja ajudar Morgan? Neste link há informações sobre como. Acesse: http://theorcaproject.wordpress.com/how-to-help/how-to-help-morgan/

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Disputa por Ikaika

Dois parques estão travando uma batalha internacional pela custódia de uma baleia Orca.
Ikaika, um macho de oito anos nascido no SeaWorld, está “emprestado” ao Marineland, parque na cidade de Niagara Falls no Canadá, desde novembro de 2006, com o propósito de procriação.
O SeaWorld, parque dos Estados Unidos, quer o animal de volta e alega preocupações com sua “saúde física e psicológica”. O Marineland se recusa a entregar Ikaika, pois acredita que o Sea World sozinho não tem o direito de desfazer o contrato assinado pelas duas empresas. No início deste mês de julho, um juiz de Ontário ordenou que o Marineland devolvesse o animal, mas o parque se recusou e já recorreu da decisão.
O SeaWorld possui o maior número de Orcas em cativeiro no mundo, sendo 19 delas em seus parques em Orlando, San Diego e San Antonio, uma baleia no Zooloógico de Barcelona, na Espanha, e mais cinco emprestadas ao Loro Parque, nas Ilhas Canárias. Já o Marineland, tem apenas duas, incluindo Ikaika.
O Marineland considera essa disputa "infeliz" e gostaria que Ikaika permanecesse, conforme acordado originalmente entre as duas partes. Já SeaWorld diz que já planeja sua transferência muito em breve e afirmou em declaração que "assim como a maioria das instituições que trabalha com animais, o SeaWorld participa regularmente de empréstimos para reprodução", menciona ainda que "mantemos o interesse permanente no bem-estar dos nossos animais e não hesitaremos em agir a favor deles se sentirmos que uma instituição parceira não esteja cumprindo suas obrigações com relação aos cuidados veterinários, reprodutivos e de treinamento". Ambas se recusaram a falar mais alegando o litígio.
De acordo com os registros legais, o SeaWorld e o Marineland assinaram o contrato em 16 de novembro de 2006 prevendo a reprodução, a pesquisa, a educação e a exibição pública de Ikaika no Marineland, e, em troca, o Marineland enviou quatro baleias beluga ao SeaWorld.
O contrato iria expirar em 31 de dezembro de 2010, mas incluía disposições de renovações anuais automáticas desde que nenhuma das partes se opusesse.  O SeaWorld, no entanto, notificou o Marineland em dezembro que pretendia rescindir o contrato. Como o Marineland discordou e se recusou a entregar Ikaika, o SeaWorld entrou na justiça, alegando preocupações com o tratamento recebido por ela no parque (preocupações que o SeaWorld se recusa a discorrer a respeito...). Também não quiseram divulgar para onde levariam Ikaika. Sabe-se apenas que uma Orca macho, chamado Sumar, morreu no parque de San Diego em setembro (uma das três baleias mortas no parque no ano passado, conforme publicado pelo blog anteriormente).
O Marineland, por sua vez, argumenta que não deveria ser permitido que o SeaWorld rescindisse o contrato e também entrou na justiça para uma batalha ainda maior. O parque canadense cita um acordo mais amplo de apoio a mamíferos entre as duas empresas e conversas entre os presidentes dos dois parques que sugerem que os contratos de empréstimo devem perdurar até que o parque que recebeu o animal não tenha mais condições de zelar por ele.
Ikaika é filho de Tilikum e Katina, nascido no dia 25 de agosto de 2002. Seu nome foi escolhido por votação e significa “forte” na língua havaiana.
Várias fotos de Ikaika podem ser vistas neste link: http://flickrhivemind.net/Tags/ikaika/Recent

Não podemos esquecer (o que já citei em outros posts) que o valor de um macho fértil em cativeiro atualmente é inestimável dado que tanto os parques dos Estados Unidos quanto do Canadá são proibidos de capturar e exibir animais selvagens. Eles precisam ter nascido em cativeiro. Também não permitem a captura de animais de suas águas (mesmo que não fosse proibido, não conseguiriam lidar com a má publicidade de ações de captura como essas).

E, por fim, como todos sabem, a grande estrela desses parques são as Orcas... Elas representam uma indústria bilionária em todo o mundo... Não é difícil compreender o real motivo dessa disputa.

Pobre Ikaika...




terça-feira, 26 de julho de 2011

Boicote da CBI ao Santuário no Atlântico Sul

Na última reunião anual da Comissão Baleeira Internacional realizada entre os dias 11 e 14 de julho de 2011, países favoráveis à caça de baleias, liderados pelo Japão, recusaram-se a votar a criação de um santuário de cetáceos no Atlântico Sul. A votação foi proposta pelo Brasil e pela Argentina, mas os delegados japoneses, seguidos pelos islandeses e por diversos representantes de países do Caribe e da África, deixaram a sala de negociação quando o presidente propôs a votação.
Os dois países sabiam que não tinham a maioria necessária para ganhar, mas queriam colocar a questão em votação. Como isso não foi possível, foi solicitado que os membros da CBI chegassem a um consenso até o próximo ano, caso contrário a próxima reunião será iniciada com esta votação. O representante do Japão, Joji Morishita, demonstrou preocupação alegando que “É provável que a votação prejudique a boa atmosfera estabelecida e podendo desencadear uma avalanche de votos para o próximo ano, atrapalhando o progresso que fizemos”.
Já Roxana Schteinbarg, do Instituto para a Conservação das Baleias, sediado na Argentina, afirmou que “As populações (de baleias) do Atlântico Sul estiveram entre as que mais sofreram com a caça comercial em larga escala”, informou ainda que “cinquenta e quatro espécies vivem nas águas onde é proposto o santuário". O Brasil também acredita na atração de turistas com a área de proteção estabelecida.
A reunião também foi marcada por diversos atrasos durante os quatros dias e fez com que assuntos previstos importantes não chegassem a ser discutidos, como o perigo de colisão desses animais com embarcações e a diminuição da poluição não só física como sonora dos oceanos.
Definiram apenas a implantação de novos regulamentos para prevenir os escândalos de compra votos famosos no passado e a aprovação de uma resolução que censura a Sea Shepherd Conservation Society, por colocar a segurança em risco durante as suas missões de combate aos baleeiros japoneses.
“A má vontade é normalmente inimiga da conservação”, alertou Wendy Elliott, líder da delegação da organização WWF. “Várias espécies de baleias e golfinhos estão à beira da extinção e a conservação deve estar na frente da reunião da CBI do próximo ano, para o bem das baleias e da própria comissão”.

P.S.: Pesquisei imagens sobre caças de baleias e golfinhos na internet para postar aqui no blog (apenas com intuito de informar e ilustrar a monstruosidade dessa caça), mas confesso que são tão desagradáveis e revoltantes que prefiro deixar aqui somente o registro das informações sobre a reunião. Aproveito para parabenizar o Brasil e a Argentina pelo belo gesto... Sendo por interesse devido ao potencial turístico ou não, esses incríveis animais e o equilíbrio da vida nos oceanos, agradecem...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Comissão Baleeira Internacional

A Comissão Baleeira Internacional (CBI), do inglês, International Whaling Commission (IWC), é uma organização internacional instituída pela Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira, firmada em Washington, em 2 de dezembro de 1946, com o propósito de "prever a conservação judiciosa" das baleias e, "por conseguinte, de tornar possível o desenvolvimento ordenado da indústria baleeira".
Desde o final dos anos 1970, porém, os governos que parecem opor-se em grande medida à caça comercial à baleia passaram a ser maioria na Comissão. Como resultado, a CBI adotou em 1986 uma moratória à caça comercial, que ainda não foi levantada, e criou em1994 o Santuário da Baleia do Oceano Antártico. Com isso, o papel da CBI tem sido questionado, com um grupo antibaleeiro de países que defende a continuação indefinida da moratória e a instituição de novos santuários, e outro grupo pró-baleeiro que propõe o fim da moratória e a volta das quotas anuais.
Estrutura e membros
A CBI é o único organismo autorizado a agir no âmbito da Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira e a implantar os objetivos econômicos e ambientais previstos naquele tratado. No desempenho de suas funções, a comissão revê e revisa periodicamente o Regulamento da Convenção, controla a prática da caça à baleia ao proteger cercas espécies, transformar determinadas regiões em santuários, estabelecer limites ao número e tamanho das baleias caçadas, prescrever estações abertas e fechadas e áreas para a atividade baleeira, bem como métodos e intensidade da caça e tipos de equipamento a ser empregados. Nos termos da Convenção, a CBI possui a atribuição de adotar regulamentos para dispor sobre a conservação, o desenvolvimento e a utilização ótima dos recursos relativos à baleia.
A sede da CBI encontra-se em Impington, Inglaterra. A comissão possui três comitês principais: Científico, Técnico e de Finanças e Administração.
A participação na CBI não é restrita aos Estados envolvidos na atividade baleeira. O número de membros dobrou desde 2001, com uma média anual de adesões de quase seis Estados por ano no período 2002-2008. A comissão conta com 89 membros: África do Sul,Alemanha, Antígua e Barbuda, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Belize, Benim, Brasil, Bulgária, Cambodja, Camarões, Chile, República Popular da China, Colômbia, República do Congo, Costa Rica, Costa do Marfim, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca (que também atua em nome das ilhas Faroé e da Gronelândia), Dominica, Equador, Eritreia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Gabão,Gâmbia, Grécia, Granada, Guatemala, República da Guiné, Guiné-Bissau, Hungria, Islândia, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Quênia, Coreia do Sul, Kiribati,Laos, Lituânia, Luxemburgo, Mali, Ilhas Marshall, Mauritânia, México, Mônaco, Mongólia, Marrocos, Nauru, Nova Zelândia, Nicarágua, Noruega,Omã, Países Baixos, Palau, Panamá, Peru, Portugal, Reino Unido, Romênia, Rússia, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Marinho, Senegal, Ilhas Salomão, Suriname, Suécia, Suíça, Tanzânia, Togo, Tuvalu, Holanda, Polônia, Reino Unido e Uruguai.
Tradicionalmente, a CBI se reúne todos os anos, em geral em Maio ou Junho. As reuniões compõem-se de um representante com poder de voto por Estado-membro, que pode se fazer acompanhar por especialistas e assessores. O regimento interno da comissão permite que Estados não-membros e organizações internacionais participem das reuniões na qualidade de observadores. As organizações não-governamentais que mantenham escritórios em mais de três países também podem participar das reuniões anuais.

A última reunião ocorreu neste mês de julho de 2011.


Fonte: Wikipedia e Site da IWC (http://www.iwcoffice.org/)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Aniversário de J2 "Granny"

No dia 02 de julho postei o convite do aniversário de 100 anos de Granny, a Orca mais velha dos oceanos que se tem registro.
A comemoração, organizada pelo Center for Whale Reasearch contou com a presença de amantes de Orcas, pesquisadores e voluntários. Fizeram uma linda festa e um excelente trabalho de conscientização da população. Há muito se fala dos problemas enfrentados pelos grupos de Orcas que habitam a região, incluindo a escassez de alimentos e a poluição.
Ken Balcomb, do Center for Whale Reasearch, explicou a ciência que estima a idade das baleias nos oceanos e voluntários do Orca Network, Killer Whale Tales e The Salish Sea Association of Marine Naturalists também estavam presentes.
Granny, apareceu às 8 horas da manhã seguinte às comemorações, com um lindo salto para alegrar a todos!




Fotos e demais informações sobre a comemoração podem ser vistas nestes links:
http://blog.seattlepi.com/candacewhiting/2011/07/06/granny-j2-the-whales-100th-birthday-poignant-and-inspirational/


http://www.orcawatcher.com/2011/07/j2-granny-celebrating-100-years.html


P.S.: A imagem de Granny é de Astrid van Ginneken.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Orcas e a Hostilidade em Cativeiro II

Alguns dizem que no dia em que a treinadora do Sea World Dawn Bracheau foi morta por Tilikum, as Orcas não estavam se comportando conforme o esperado. Estavam tão agitadas e pouco colaborativas que tiveram que terminar o show antes do previsto.
Quatro meses depois (em junho de 2010), um triste incidente ocorreu novamente, mas entre as próprias Orcas, durante um show. De acordo com relatos dos presentes, assim que Kalina iniciou o show (ela que era a maior Orca fêmea do grupo), outra fêmea chamada Kayla, entrou no tanque principal com velocidade, deixando Kalina muito agitada.
Em seguida, Kayla colidiu com Kalina no centro do tanque, causando uma briga que se estendeu por vários segundos (houve grande movimentação na água e vocalizações).
Logo depois, Kayla voltou para a piscina de trás deixando Kalina nadando em círculos sozinha. Ela não obedecia aos treinadores e se recusava a ouvi-los até que um deles veio falar com a plateia, interrompendo o show.
Os treinadores tentaram encaminhar Kalina para a piscina de trás (onde já estavam todas as outras), mas ela se recusou.
Depois de algum tempo, ela resolveu obedecer e se aproximou dos treinadores, mas mesmo assim foi encaminhada para o mesmo tanque em que estava Kayla (o que incomodou alguns presentes).

Tudo indica que esses incidentes são comuns, mas poucos são observados por espectadores, por isso não se tornam públicos.
Nesse caso, infelizmente, os resultados são claros...
Na imagem ao lado é possível visualizar o terrível machucado que Kayla provocou em Kalina. Se a pancada tivesse sido um pouco mais para baixo, Kalina provavelmente teria perdido a vista...
O vídeo abaixo mostra os minutos após o incidente. Fica claro que Kalina não estava colaborando Enquanto isso, um dos treinadores explica o que ocorreu, comenta como deveria ter sido o show (mencionando que em 99,9% dos shows tudo ocorre exatamente como previsto) e que essas coisas podem acontecer. O treinador comenta ainda que respeitam esse tipo de comportamento por considera-lo uma forma de expressão e que, se ela não quisesse colaborar com o show, não haveria problema.


P.S.: Kalina, como já descrito no post anterior “A Morte de uma Orca em Cativeiro”, do dia 17 de maio de 2011, foi a primeira Orca a nascer e sobreviver em cativeiro. Faleceu com 25 anos em 2010 de forma "inexplicada" e inesperada. Li que fariam uma necropsia para descobrirem a causa, mas não encontrei fontes que tenham divulgado o resultado... Infelizmente.

sábado, 2 de julho de 2011

Vamos Comemorar o 100º Aniversário de “Granny”

Hoje, dia 02 de julho de 2011, estamos comemorando o aniversário de 100 anos de J-2, mais conhecida como "Granny" (vovó, em inglês)! Granny é uma Orca fêmea do Pod J, residente nas águas do noroeste do pacífico.
De acordo com o estudo "Orca Survey" desenvolvido pelo "Center for Whale Research" (Centro de Pesquisas de Baleia) em 1976, foi definido, com base na sua aparência, que Granny teria nascido em 1911. Claro que ninguém sabe exatamente a data de seu nascimento, mas provavelmente ela é a Orca mais velha dentro de todos os pods da região (J, K e L).
Essa comemoração também marca 100 anos de interação entre Orcas e humanos no ecossistema conhecido como "Salish Sea" (área formada pelos canais em torno do sul da Ilha de Vancouver e Puget Sound entre o Canadá e os Estados Unidos).

O Center for Whale Research e o Orca Network (uma organização sem fins lucrativos que busca o crescimento da consciência sobre baleias do noroeste do Pacífico e da importância de provermos a elas um habitat seguro e saudável), convidaram a população para uma comemoração no Parque Estadual Lime Kiln. Pediram ainda que as pessoas fizessem chapéus com barbatanas em homenagem à Granny e trouxessem lanches para fazerem piqueniques… Terá música, um centro de atividades para crianças (que será comandado pelo "Killer Whale Tales" (Contos sobre baleias Orca), que é um programa de educação ambiental desenvolvido por Jeff Hogan, que se utiliza de contos baseados na ciência para inspirar crianças a defenderem as Orcas e seu hábitat) e ainda uma conversa com Ken Balcomb, Diretor do Centor for Whale Research, maior autoridade da região neste assunto. Muito divertido!… (Pena que muito longe do Brasil, senão eu certamente estaria por lá).


O site do Orca Network diz:
"Convidamos a todos que venham ao Parque Estadual de Lime Kiln para comemorar o século de vida estimado de J2 e para saber mais sobre os obstáculos que ela, bem como todas as Orcas residentes do sul, estão enfrentando na sua luta por sobrevivência num mundo de transformações"
.............................


Vamos celebrar a vida das Orcas Selvagens que vivem livres nos Oceanos!