domingo, 26 de fevereiro de 2017

NOVE Orcas selvagens passam a ser exibidas em parque chinês

Parque marinho na China exibe pela primeira vez nove Orcas ao público. Capturadas das águas russas, as Orcas, que possuem idades diferentes, passaram a ser exibidas há poucos dias no parque Chimelong Ocean Kingdom, em Zhuhai. São cinco machos e quatro fêmeas.
Apesar de já sabermos que haviam Orcas em cativeiros na China, nenhuma delas ainda tinha aparecido em nenhum dos parques marinhos do país.
Mais notícias estão chegando ao conhecimento do público aos poucos, sendo que já foram divulgados dois nomes: Tyson e Nukka. E de acordo com anúncios do parque, “O Chimelong Ocean Kingdom começou a construção de um museu de ciência marinha ecologicamente natural, onde há luz do sol, areia, ondas e uma área grande. Ele será usado para exibição ao público, reprodução e pesquisa com Orcas, e será um dos maiores e melhores museus de ciência marinha no mundo todo”.


Confesso estar sem palavras com esta notícia. Como pode essas pessoas irem completamente na contramão de toda a opinião pública mundial? Como podem tomar tais decisões sabendo da reação do público contra o SeaWorld, por exemplo, após documentário Blackfish? Como podem ainda hoje, em 2017, optarem por planos retrógrados que já provaram não darem certo e que causam tanto sofrimento e mortes, especialmente para os animais? Não estamos mais na década de 1970, até onde eu sei...
Sincera e inocentemente acreditei que havíamos progredido nesses últimos anos com relação à consciência sobre manutenção de Orcas em cativeiro...
Triste concluirmos que nem todos tiraram proveito das lições aprendidas. Espero que o público chinês tome consciência disso e não apoie essas atividades. Sinto muito, mas não desejo sorte, tampouco prosperidade ao parque. Espero que percebam logo o equívoco que estão cometendo... E infelizmente não pela vida dos animais, porque estes já sabemos que estão condenados, mas pelos próximos que podem vir a ser capturados e terem a vida destruída num tanque de concreto clorado cheio de privações e puro sofrimento. Orcas não precisam de cuidados humanos, precisam estar livres nos oceanos.
Tristeza sem fim, queridos leitores...
Aproveitem e assinem a petição que postei na publicação anterior, para pedir aos russos que não permitam novas capturas. Somente assim não teremos que ver a triste história (cujo final já sabemos) se repetir mais e mais vezes.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Assine a petição para impedir que Orcas sejam capturadas

A Rússia acaba de dar permissão para a captura de dez Orcas do Mar de Okhotsk. Não estipularam ecotipo.

Do início da década de 1960 até 1976, estima-se que 58 Orcas Residentes do Sul e do Norte foram ou capturadas e enviadas a parques marinhos ou morreram durante o processo de captura. Ambas as populações sofrem até hoje para tentar se recuperar desses eventos e correm sérios riscos de serem extintas.
Em 1976, a indústria se voltou para as populações da Islândia e norte do Atântico. Daquele ano até 1989, 54 Orcas foram capturadas e vendidas a parques. Essas capturas incluíram as Orcas Tilikum, Katina, Kasatka e Ulisses (mantidas nos SeaWorlds de Orlando e San Diego); Kiska (mantida no Canadá) e Stella (no Japão). Além delas, Keiko, estrela do filme “Free Willy”; e as Orcas que viveram no Playcenter, em São Paulo, Samoa e Nandu, também foram capturadas na Islândia.
Se a Rússia continuar capturando Orcas, a população do Mar de Okhotsk também sofrerá os mesmos riscos e pode jamais se recuperar como as populações citadas.
A pesquisa científica com cetáceos também é obsoleta... Portanto, por favor, vamos pedir à Federação Russa que não cometa os mesmos erros que outros países cometeram décadas atrás dizimando sua população de Orcas em troca de lucro financeiro.

Assine a petição que pede à Federação Russa banir toda captura de cetáceos para pesquisa, venda e exibição ao público imediatamente. 

ACESSE O LINK abaixo, insira seus dados, confirme e divulgue aos seus contatos!





sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

IBF cria baleia de pelúcia para auxiliar em projetos

Apesar do blog ser dedicado às Orcas, gosto sempre de publicar informações sobre outros cetáceos, especialmente sobre as lindas gigantes gentis que visitam com frequência nosso litoral, e apoiar projetos de proteção aqui realizados.
E foi com muito carinho que adquiri na semana passada uma pelúcia de baleia franca do IBF – Instituto Baleia Franca, para apoiar o trabalho que realizam. As baleias-francas são mamíferos marinhos pertencentes à família Balenidae. Distinguem-se das outras baleias por apresentarem o corpo totalmente negro, à excepção de uma mancha branca na barriga e por apresentar verrugas (calosidades) amareladas na cabeça.
O IBF é uma entidade privada, sem fins lucrativos, de natureza científica e educacional, criada em 2001, e que tem como objetivo ser referência nacional e internacional em ações de preservação e conservação do meio ambiente, atingir o desenvolvimento sustentável através da educação e proteger a Baleia Franca Austral através da geração do conhecimento sobre a espécie.
A pelúcia tem 50 cm e é muito macia. Parece um travesseirinho e faz parte do programa de geração de emprego e renda, além de ser confeccionada pela comunidade. Adquirindo uma você também estará contribuindo nas ações de pesquisa e educação ambiental, dessa forma ajudando na preservação da baleia franca e do oceano. 
Para saber mais, visite o site do IBF (http://ibf-sc.wixsite.com/baleiafranca) ou a página do Instagram @institutobaleiafranca e peça a sua! Você vai adorar!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

30 sacos plásticos encontrados em corpo de baleia

Tento passar informações e evitar ao máximo imagens que choquem aqui no blog e estou desde a semana passada avaliando se devo ou não compartilhar a notícia abaixo com vocês. Mas depois de passar o final de semana no litoral (numa praia de São Paulo "teoricamente" bem frequentada e limpa duas vezes por dia por funcionários da prefeitura) fiquei assustada com o lixo na areia. Depois de um mês de férias, a natureza não tem como esconder os estragos deixados pelas pessoas. São tampas de garrafas, saquinhos plásticos de canudos, canudos aos montes, alumínio de garrafas de espumante, pedaços e mais pedaços e mais pedaços de todas as variedades de plástico. Fico feito boba catando e levando para o lixo, mas infelizmente não consigo vencer... Apesar de sempre pensar que, a cada pedacinho, posso ter salvado mais uma vida. Quem dera todos pensassem assim. Se não fosse pelo comportamento humano, jamais veríamos cenas deploráveis e vergonhosas como a abaixo.
É triste demais ver animais sofrendo por nossas irresponsabilidades...

E apenas mais uma informação:
Em 2050 haverá mais itens de plástico nos oceanos
do que vida marinha. E 2050 é AMANHÃ!!!

Que vergonha, Humanos!!!

* * * * *



Uma baleia começou a rondar a cidade de Bergen, na Noruega, no passado mês de janeiro. Foram feitas várias tentativas para guiá-la de volta às águas profundas mas sem sucesso. 
A baleia aparentava estar exausta e com vários problemas de saúde, pelo que especialistas em vida marinha da região norueguesa optaram por sacrificá-la.
O animal, uma baleia-bicuda-de-cuvier com seis metros de comprimento, foi examinado depois da morte para se perceber o que é que se passava ao certo.
“O estômago estava cheio de plástico. Foram encontrados cerca de 30 sacos de plástico, assim como grandes e pequenos pedaços de plástico. Isto não é nada bom, aliás é incrivelmente triste”, diz o zoólogo e professor Terje Lislevand, da Universidade de Bergen.
O investigador acredita que todo o material encontrado no sistema digestivo da baleia esteja por detrás do comportamento estranho do animal. Tudo indica que estava a sentir muitas dores.
“Esta baleia não foi feliz. O plástico formou uma grande bola no estômago e encheu-o completamente. O plástico deve ter entupido o seu sistema digestivo”, afirmou ao jornal Bergens Tidende.
Outro fator estranho sobre a baleia é que esta foi o primeiro exemplar da sua espécie a ser encontrado no país.


Imagem de Christoph Noever / Bergens Tidende

“Este tipo de baleia está presente em todo o mundo, mas na Noruega é uma raridade. Já ouvi rumores de outros exemplares nas nossas águas, mas esta é provavelmente a primeira baleia-bicuda-de-cuvier neste país”, acrescenta.
O investigador explica que o animal provavelmente comeu estes plásticos por pensar que se tratavam de lulas. “O plástico não é apenas um problema para as baleias, mas também para animais como as aves e as tartarugas”, aponta.
Segundo o professor, os ossos da baleia e os plásticos encontrados vão ser expostos no Museu de História Natural do país, no verão de 2019, uma forma de alertar para este tipo de acidentes provocados pelo Homem.

Fonte: HypeScience.


P.S.: Não é a primeira vez que uma baleia de bico cuvier vira notícia aqui no blog e especificamente, inclusive, por conta de LIXO! Leiam na publicação de maio de 2011 http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2011/05/o-plastico-e-poluicao-nos-oceanos.html




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vamos fazer Orcas de neve?

A maioria das pessoas faz bonecos quando neva, mas Aaron Cambriun foi bem mais criativo. Ele fez Orcas!
Olhando de relance para a praia de Jericho, em Vancouver (Canadá), por estarem tão próximas ao mar, é até possível confundi-las com animais reais.
Feitas de neve por dentro e cobertas estrategicamente com areia para imitar os corpos de cor escura das Orcas, as esculturas mostram um pouquinho do amor do Aaron por elas. “Amo Orcas de paixão!”, disse ele após ter dado os toques finais.
Quando começou a nevar na cidade sexta-feira passada, ele planejou esculpir um pod de cinco ou seis Orcas, mas levou cinco horas para esculpir a primeira que está emergindo com a cabeça (fazendo o movimento conhecido como “Spyhopping”) e iniciou a segunda no sábado, levando dez horas para concluir. Foi um desafio e tanto, especialmente para fazer a nadadeira dorsal. Mas ficaram lindas!


Imagens: Nick Procaylo do jornal Vancouver Sun

Aaron faz trabalho voluntário no Aquário de Vancouver, é mergulhador certificado e artista dedicado ao amor pelo desenho e pela pintura. Suas esculturas na praia viraram notícia de jornal e graças a isso podemos apreciá-las.



P.S.: Quer saber o que é spyhopping? Visite a postagem de abril de 2011: http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2011/04/o-que-e-spyhopping.html




terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Tilikum morreu de pneumonia bacteriana

Representantes do SeaWorld disseram que Tilikum morreu devido à uma pneumonia bacteriana. Os resultados da necropsia foram apresentados na sexta-feira.
Já sabíamos que ele era tratado por conta de bactérias no pulmão há meses, portanto acredito que este resultado não seja de surpreender. A grande verdade é que ele era apenas mantido vivo com doses e mais doses de antibióticos diariamente.

Sobre o corpo de Tilikum, não declararam nada. Não sabemos o que será feito com ele. Na semana passada, recebi uma mensagem do ex-treinador do parque e um dos fundadores do Voice of the Orcas, Jeffrey Ventre, que a última informação que ele havia recebido sobre o corpo era que estava sendo mantido congelado.
O parque sabe da importância do Tilikum e o que ele representa para seus adoradores... Acho mais uma falta de respeito com o público não se decidirem e não divulgarem o que vai ser feito para que as pessoas possam, de alguma forma, expressar seu carinho.




domingo, 22 de janeiro de 2017

Orcas! Orcas! Orcas no Brasil!!!

Quando postei dias atrás sobre as primeiras Orcas de 2017 vistas na Nova Zelândia, imediatamente me veio à mente quando postaria que elas tivessem nos dado a honra da visita pela primeira vez este ano. E para minha alegria isso ocorreu bem antes que eu esperava. E foi na Barra da Lagoa, em Florianópolis, Santa Catarina, ontem.
De acordo com velejadores que as viram, eram provavelmente oito delas. Mas três, que pareciam mais jovens, aproximaram-se mais das embarcações. Apesar de dizerem que costumam vê-las todos os anos, à princípio tiveram dúvidas se eram mesmo Orcas, porém, como o mar estava claro, cristalino, o chamado "mar azul", foi fácil confirmar, especialmente ao exibirem suas famosas manchas brancas acima dos olhos. Ainda segundo eles, um cardume de arraias tinha passado pelo local um pouco antes, indicando que elas poderiam estar caçando. Um dos velejadores fez os preciosos registros abaixo para nos encher de alegria:

Imagens de Adrien Caradec

Há mais relatos de Orcas vistas aqui no Brasil desde a criação do blog. Faça uma busca ao lado para ler sobre os demais casos.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Orcas são vistas na NZ pela primeira vez no ano

Que tal um pouco de notícia boa?
Estamos precisando, não?
Então vamos lá:

* * * * *


Foi com imensa alegria que turistas tiveram o primeiro encontro com Orcas do ano, no último dia 10, na Nova Zelândia. O pod era comporto de dez Orcas sendo um macho bem grande, outro com a nadadeira dorsal deformada, quatro fêmeas, duas jovens e dois filhotes de aproximadamente 2 anos de idade. A nadadeira dorsal provê estabilidade nos movimentos, mas a Orca com a deformidade parecia não se afetar. Os filhotes, segundo Julian Yates, Capitão da embarcação, aproximaram-se curiosos do barco parecendo que queriam subir nele. Observaram cada detalhe... viraram para cima, para baixo, verificaram as hélices, o casco, etc.
De fato, devo observar que, Orcas neozelandesas possuem comportamento muito peculiar comparado a outras populações que já observei, pois são extremamente curiosas e até atrevidas, sempre se aproximam de barcos, caiaques, pranchas, adoram interagir, se exibir e investigar o que tiver pela frente. É fácil identificá-las por este tipo de comportamento, é só observarem outras postagens aqui do blog. Dão sempre um show!
Fizeram um outro passeio naquele mesmo dia e apesar do pod já ter se deslocado, lá estavam os filhotes novamente atrás do barco observando as pessoas.




No vídeo abaixo é possível ver parte do encontro, porém, neste link, há um vídeo mais completo que mostra o momento em que os filhotes curiosos vêm observar o barco: https://www.tvnz.co.nz/one-news/new-zealand/looks-like-wants-climb-board-extraordinary-orca-encounter-sees-pod-investigate-boat-in-akaroa-harbour



Existem apenas de 150 a 200 Orcas habitando as águas neozelandesas. Apesar de elas serem protegidas na região, é triste pensar que são tão poucas.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Orca morreu por infecção generalizada na Escócia

Atualização sobre a Orca encontrada morta a semana passada na Escócia:
Depois de conseguiram, com a ajuda de moradores locais e voluntários, efetuar o transporte do corpo, uma equipe especializada realizou a necropsia. Em comunicado em sua página no Instagram informaram que a Orca estava com bom estado físico, não havia comido recentemente, possuindo apenas resquícios de pelo, provavelmente de focas em seu estômago. Como demoraram para a encontrarem, infelizmente o estágio de decomposição era avançado, dificultando análises mais detalhadas, no entanto, foi possível identificar que ela estava com uma infecção abdominal generalizada que afetou estômago, rins, fígado e intestinos. Como ela tinha boas condições físicas, acreditam que foi uma infecção aguda e devido a manchas nos pulmões é possível que ela tenha encalhado. Além disso, mesmo com o útero já muito danificado pelo tempo de óbito, foi possível indicar que ela esteve grávida um pouco antes, mas provavelmente perdeu o bebê antes de encalhar.
Não há indícios de que a morte tenha ocorrido por alguma ação humana direta como trauma ou por ter ficado presa em algo.
Ainda farão exames bacteriológicos, histopatológicos, histórico de vida e contaminantes. Qualquer novidade, divulgo aqui no blog ou pelo Twitter.
A imagem foi divulgada pela equipe de pesquisa que realizou a necropsia em sua página no Instagram, Stranding Research, caso alguém queira acompanhar.






terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Orca aparece morta em praia escocesa

Exames serão conduzidos esta semana numa Orca encontrada morta quinta-feira, dia 12 de janeiro, na praia de Linga, em Shetland, na Escócia. Pesquisadores locais estão ansiosos para descobrir a causa da morte e verificar se ela já é catalogada e monitorada.
Até o momento informaram apenas que se trata de uma fêmea adulta de pouco mais de cinco metros de comprimento.
Imagem de Cy Sullivan
A Orca foi encontrada um ano após Lulu, Orca residente local também ter sido encontrada morta no dia 03 de janeiro de 2016.
Sabe-se que, atualmente, apenas oito Orcas (três fêmeas e cinco machos) compõem o pod residente das águas britânicas e este não teve nenhum filhote desde que começou a ser monitorado em meados de 1980. Biólogos culpam a poluição como causadora dos altos índices de mortalidade e afirmam que elas enfrentam iminente extinção.