quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Todas as Orcas da Prisão de Baleias estão finalmente livres

Está aí uma notícia que jamais pensei que conseguiria dar, mas com alegria informo: Sim! Todas as Orcas capturadas e presas na Rússia foram realmente libertadas!
Apesar dos trabalhos de soltura terem sido realizados sob muita controvérsia (e, de fato, de forma muito amadora), pelo menos agora elas possuem uma chance de prosperar nos oceanos.
Segundos dados de satélite da empresa que efetuou o trasporte e a soltura, uma delas está próxima às Ilhas Shantar, a cerca de 50km de outras três; há relatos de pesquisadores que observaram também três Orcas numa outra região (prometeram divulgarem vídeos delas); além de que uma delas já foi vista transitando com um pod de Orcas local. Não temos mais detalhes até o momento.
Dentre as belugas, doze já foram soltas, mas 75 ainda estão na Prisão. As informações são de que todas serão soltas nos próximos dois meses antes do mar começar a congelar. Como farão isso ainda não está claro por serem muitas, mas vamos acompanhando.


A luta pela liberdade dessas Orcas e belugas dura mais de um ano!
Foi feito o possível e o impossível por parte dos ambientalistas, ativistas, pesquisadores e pessoas comuns que amam os animais e se envolveram para alcançar este objetivo! Posso dizer que conseguimos salvá-los da vida em cativeiro em algum tanque perdido pela China, mas é com pesar que digo que tudo isso pode se repetir em 2020 e não podemos permitir! Mais uma vez estão tentando estabelecer quotas de capturas para o próximo ano. Mesmo estando longe, podemos manisfestar nosso repúdio a esta permissão. Mande sua mensagem ao governo russo para que reflitam antes de cometerem o mesmo erro novamente. A mensagem pode ser enviada no e-mail rpn77@rpn.gov.ru para o Chefe de Departamento de Rosprirodnadzor.



sexta-feira, 26 de julho de 2019

Orca filhote libertada da "prisão" pede alimento a pescadores na Rússia

Conforme esperado, vídeo mostra Orca libertada na Rússia pedindo alimento a pescadores.
Ainda mais perturbador do que as informações divulgadas na noite de ontem sobre a desastrosa operação de soltura das primeiras Orcas e belugas soltas da "prisão de baleias" na Rússia, um vídeo divulgado no Facebook mostra uma Orca praticamente "domesticada" implorando por peixes a um barco de pescadores.


Não só pelo fato de ter sido capturada tão pequena (possivelmente com menos de dois anos de idade), a Orca identificada nas imagens como sendo a mais jovem libertada no último dia 16 (de forma irresponsável, conforme explicitado na postagem anterior), Orcas são naturalmente "voltadas" para debaixo da água, ou seja, emergindo apenas para respiração, observação e alguns comportamentos de comunicação; porém, para as demais atividades sociais e principalmente para a caça, são totalmente focadas no oceano e suas profundezas. Uma das principais ações realizadas por treinadores na doutrinação de cetáceos em cativeiro é fazer com que se concentrem em ações fora da água, para que, dessa forma, possam ser treinadas (obedecer a comandos) e, somente dessa forma, receberem alimento. O que podemos observar no vídeo divulgado, é que se trata de um animal treinado para se voltar para fora da água... Nesse caso, é ainda mais difícil que aprendam a se alimentar sozinhas. Isso tudo faz parte do processo de fazer com que o animal dependa dos humanos para sobreviver. É triste, mas é assim que ocorre com animais de cativeiro. É como se as pessoas quebrassem o espírito desse animal para que se submetam a tudo que querem em, por exemplo, apresentações e interações com o público.
A triste imagem foi divulgada ontem... Poucos são os detalhes, mas surgindo mais informações, vou compartilhando por aqui, Facebook, Twitter ou Instagram.
Assista ao vídeo acessando este link da página do Facebook do Russian Orcas:


P.S.: Isso me lembrou algumas das últimas imagens captadas da Orca Keiko em busca de companhia humana pouco antes de morrer...
Continuo defendendo a reabilitação de cetáceos, mas este é um trabalho que deve ser feito o quanto antes com animais presos... Caso contrário, pode mesmo não ser efetivo.



quinta-feira, 25 de julho de 2019

Informações de satélite mostram que Orcas soltas na Rússia não seguiram juntas

A VNIRO, empresa russa responsável pela soltura das Orcas e belugas presas na “prisão de baleias”, anunciou que as três Orcas (segunda “leva” de Orcas soltas desde o final de junho) libertadas juntas no dia 16 de julho agora estão se deslocando separadamente.
Neste segundo processo de soltura, a VNIRO optou por libertar duas orcas jovens do primeiro cercado (uma fêmea de 2 e um macho de 3 anos de idade), e uma fêmea mais velha (com mais de 5 anos) do terceiro cercado. Especialistas, incluindo membros do projeto “Russian Orcas” (que divulgou estas informações em sua página do Facebook), ressaltaram repetidas vezes que as baleias deveriam ter sido mantidas num mesmo cercado por um tempo antes da soltura para que pudessem desenvolver laços sociais que as manteriam unidas no oceano. No entanto, a VNIRO ignorou essas orientações e libertou as baleias retiradas de diferentes cercados.
A princípio, pareceu que a soltura fora um sucesso, mas algumas horas depois se separaram, aparentemente após um encontro com Orcas selvagens. De acordo com os localizadores via satélite, a fêmea mais velha seguiu em direção ao Golfo Academii, local em que essa população costuma passar o verão, mas a fêmea mais nova permaneceu na área em que foram soltas. Não há registros de satélite do macho, o que indica que o localizador não esteja funcionando.


Deslocamento Orca mais jovem

Deslocamento Orca mais velha

A Orca mais jovem tem poucas chances de sobrevivência por conta própria, e mais velha, teria boas chances caso tivesse sido libertada juntamente às demais companheiras de cercado (mais uma fêmea e um macho de 5 anos) pois assim formaria um grupo mais forte de caça. No entanto, ela segue sozinha. Orcas trabalham juntas na caça, sozinhas possuem muito mais dificuldade de se alimentarem. Sua única chance seria encontrar seu pod.


Aguardemos mais informações desta desastrosa operação de soltura.
O que era para nos trazer alívio, acabou nos trazendo mais preocupação.



sexta-feira, 28 de junho de 2019

Orcas e belugas começam a ser soltas sem qualquer reabilitação ou preparo

Contrariando um pouco a tranquilidade que Jean-Michel Cousteau* tentou nos passar no vídeo que publiquei ontem, de fato, as duas Orcas e as seis primeiras belugas retiradas da prisão de baleias russa foram soltas no oceano... Sim, "apenas" soltas, ou melhor, jogadas!
Simplesmente, as despejaram no oceano após percorrerem os 1.800 km em seis dias de transporte em condições precárias e sem qualquer preparo de readaptação e/ou acompanhamento. Não havia qualquer estrutura preparada para recebê-las. O que pode parecer reação de alegria por parte das duas Orcas num vídeo divulgado não passa de comportamento de puro estresse. Não há nem como calcular o nível de cansaço físico e mental em que se encontravam... Sem dúvida estavam exaustas, confusas e muito traumatizadas.
Como todo o processo de libertação não foi registrado em vídeo (veio à público apenas alguns trechos), não há como saber quantas das oito baleias foram realmente soltas. Também não há como saber quantas delas sobreviveram ao transporte tão longo. Em um dos vídeos é possível observar grande quantidade de sangue no colchão de apoio, ou seja, algumas já saíram do transporte com ferimentos.








As pobres baleias foram despejadas perto do local onde as belugas foram capturadas e, aparentemente, nenhum esforço foi feito para ajudar as Orcas a encontrar o caminho de casa.
Depois de serem alimentadas por pessoas por cerca de um ano, em cercados precários, onde quase morreram congeladas, as baleias abandonadas, que perderam suas famílias e membros de seu pod durante a captura, agora terão que se defender sozinhas. Dentre as recomendações dos especialistas em reabilitação, estava a condição de serem libertadas todas juntas após um mínimo de dez dias de reabilitação no local de soltura para que pudessem descansar e reconhecer o antigo ambiente. Muitas das belugas eram bem bebês quando capturadas. O que será delas agora?
Tags via satélite foram implantados nas baleias para que possam ser monitoradas. Mas me pergunto se, caso venha a ocorrer algo negativo com elas, será que divulgarão?

Era um grande sonho que essas baleias fossem devolvidas ao mar, mas do jeito que esta primeira soltura foi feita, ficam muitas dúvidas sobre se conseguirão sobreviver.



* O The Whale Sanctuary Project que divulgou o vídeo publicado ontem aqui no blog e que se envolveu amplamente nos apelos de soltura, inclusive oferecendo seus especialistas para auxiliar em todo o processo, em nota no Facebook, disse que está se informando sobre a exata forma como tudo ocorreu e que assim que possível divulgará uma declaração comentando. Até o momento da publicação desta postagem, a nota ainda não tinha sido divulgada.

Assista aos vídeos da soltura na página "Free Russian Whales" através do link: https://www.facebook.com/freerussianwhales/?tn-str=k*F



quinta-feira, 27 de junho de 2019

Processo de soltura das baleias na Rússia é iniciado

Foi com alegria e muita esperança que há uma semana soube que o processo de devolução das Orcas e das Belugas presas na Rússia havia iniciado. Poucos dias depois, deparei-me com imagens e informações que me trouxeram preocupação. De acordo com diversos ativistas, os animais não pareciam estar sendo transportados em condições adequadas e a empresa responsável pelo transporte não estava sendo clara sobre os métodos utilizados e sobre as condições de saúde dos mesmos. No entanto, ontem assisti ao depoimento do Jean-Michel Cousteau sobre como tem sido o processo de soltura, o que me tranquilizou.
Segue vídeo (e sua tradução) para que também possam acompanhar.

É a primeira vez que algo assim ocorre...
Uma captura em larga escala que pode ter um final feliz.
Fiquemos atentos!

* * * * * 



A Rússia começou o processo de libertação das baleias que foram capturadas ilegalmente no ano passado no mesmo local em que viviam. Jean-Michel Cousteau e o The Whale Sanctuary Project divulgaram a seguinte declaração:




“Tenho acompanhado de perto o processo de libertação das Orcas e belugas capturadas ilegalmente no ano passado na Rússia, juntamente ao Charles Vinick e à nossa equipe internacional do The Whale Sanctuary Project. Quero elogiar o Presidente russo, Vladimir Putin, e os funcionários do governo por tomarem a decisão de libertá-las no local em que foram capturadas. Como o vice-premier Gordeyev disse na semana passada, essa foi "definitivamente a decisão mais correta".
“Seis belugas e duas orcas foram transportadas em uma operação longa e complexa e os olhos do mundo estão focados nesta difícil operação. Uma soltura nesta escala (10 Orcas e 87 belugas) nunca foi feita antes.
“Esse processo é tão importante e complexo que a Rússia deve contar com os melhores especialistas do mundo para ajudar onde for necessário. Estou atento às preocupações do público sobre a falta de transparência que temos visto até agora com a operação. Isto posto, recomendo que a Rússia inclua não só especialistas internacionais, mas observadores russos também para acompanhar. Declaro novamente que eu e nossa equipe estamos preparados para ajudar de todas as formas possíveis. Lembro-me que, quando estava em Moscou, o Ministro de Recursos Naturais Dmitry Kobylkin nos disse diretamente que todos nós devemos fazer parte de uma equipe unificada para fazer com que a soltura seja bem sucedida até o final.
“Vamos fazer tudo que está ao nosso alcance para garantir que a libertação seja um sucesso, para que o presidente Putin e todos nós possamos celebrar a incrível conquista de devolver 10 orcas e 87 belugas a suas famílias e ao seu lar. Este será um grande dia para os oceanos e para a humanidade!”

(Fotos e imagens Harry Rabin)




segunda-feira, 17 de junho de 2019

Visitas especiais à costa noroeste do Pacífico II

Aproveitando a notícia da rara visita de Orcas à False Creek em Vancouver que publiquei ontem, não podia deixar de registrar a ainda mais rara visita de uma Orca "branca" na mesma região!

O incrível avistamento ocorreu em Nanaimo, na Ilha de Vancouver, no Canadá, no final de maio. Daquele dia para cá, vários foram os registros da pequena Orca Transeunte em meio aos oito membros de seu pod. Um registro mais lindo que o outro.


Como citado na postagem anterior, Orcas Transeuntes se alimentam de pequenos mamíferos como focas e leões marinhos e não se encontram em situação de ameaça atualmente, pois algumas centenas delas transitam na região todos os anos.
Orcas com colorações mais claras têm sido observadas nas águas da região por décadas. O ecologista Jared Towers, da Fisheries and Oceans Canada, disse em entrevistas para jornais locais que o primeiro caso documentado de uma Orca com características assim fora em 1924 e seguido por mais avistamentos nas décadas de 1940 e 50 (todos na população Transeunte). "Em 1970, uma dessas orcas "brancas", pois havia mais de uma delas, foi capturada em Victoria", disse Jared Towers. "E acabou em um aquário em Victoria, onde morreu."



Desde a década de 1970, os avistamentos confirmados diminuíram. Cientistas dizem que a descoberta de maio perto de Nanaimo representa a primeira Orca esbranquiçada na Colúmbia Britânica em uma década.
Exatamente o motivo da aparência "desbotada" deste tipo de Orca permanece em grande parte um mistério para os cientistas. Pode ser uma condição comum chamada leucismo, que pode ser amenizada à medida que o animal envelhece, ou seja, há grandes chances de que esta baleia cresça e fique preta e branca como as demais. Também poderia ser uma condição genética mais séria, que é conhecida por causar morte prematura nas Orcas que portadoras da condição.
Uma coisa é concesso entre os especialistas: Não se trata de um animal albino. Isso pode ser comprovado pelo fato de ela ter a mancha branca acima dos olhos bem visível.
Fato é que definir a causa exata desta condição pode levar anos, portanto, como é possível que ela crescendo perca a tonalidade esbranquiçada, o que os pesquisadores realmente indicam é: se alguém tiver a sorte de vê-la, apenas curta este momento, pois ela não ficar assim para sempre:





domingo, 16 de junho de 2019

Visitas especiais à costa noroeste do Pacífico I

A semana que passou foi marcada por uma linda e rara visita à uma baía na cidade de Vancouver, no Canadá. Quatro Orcas Transeuntes passearam tranquilamente pelos menores canais de False Creek. Foi a primeira vez que registraram a passagem de Orcas por esses canais desde que começaram a efetuar o registro no ano 2000.
Dentre as quatro Orcas estava um macho identificado como T124C. Orcas Transeuntes, diferentemente das Residentes, que se alimentam exclusivamente de uma espécie de salmão, alimentam-se de focas e leões marinhos e também diferentemente delas, não são consideradas como população ameaçada de extinção. No momento, as Residentes (somando os Pods J, K e L) possuem 74 membros, já as Transeuntes somam 304 transitando mais próximo à costa e, 217, transitando em regiões mais afastadas da costa.



"Normalmente, podemos vê-las perto de Point Grey, às vezes em Burrard Inlet ou Howe Sound", disse Jessica Torode da Rede de Avistamentos de Cetáceos da Colúmbia Britânica, acrescentando que elas provavelmente estavam procurando por comida.
"Possivelmente estavam lá em busca de focas", disse ela. "Temos uma população de focas bem saudável em Vancouver, e agora é uma temporada de pupilas."
As Orcas permaneceram transitando pelos canais até o início da noite possibilitando uma série de registros por parte de moradores e turistas, além de barcos de observação de baleias, que passavam pela região. Assista a um desses registros abaixo:





quinta-feira, 13 de junho de 2019

Lei que proíbe baleias e golfinhos em cativeiro é aprovada no Canadá

Aprovado no dia 10 de junho de 2019 pelo Parlamento do Canadá, o Bill S-203 (também conhecido como "Free Willy"), é um projeto de lei que proíbe a utilização, reprodução e impregnação de qualquer cetáceo (mamíferos marinhos), bem como a posse de seu espermatozoide ou embrião.
A multa pela violação desta lei, pode chegar a 200.000 dólares canadenses. No entanto, este projeto de lei contém algumas exceções: os animais que já estiverem em cativeiro continuarão lá para reabilitação de lesões ou para a realização de pesquisas científicas autorizadas.
De acordo com a diretora executiva da Animal Justice, Camille Labchuk:
“Este é um momento decisivo para as baleias e os golfinhos, e poderoso reconhecimento de que nosso país não aceita mais aprisionar animais inteligentes e sensíveis em tanques pequenos para entretenimento".
O projeto Free Willy ainda não virou uma lei definitiva, pois precisa da aprovação real. Porém, essa aprovação do escritório do governador geral é mais uma formalidade para a legislação canadense, afirmou o site 9CAG que veiculou a notícia.
Em reportagem aos jornais canadenses, Elizabeth May, líder do Partido Verde, declarou:
"Hoje é um bom dia para os animais no Canadá. Muitos cientistas testemunharam por que é fundamental deixarmos de manter os cetáceos em cativeiro. Entendemos porque, obviamente, não são semelhantes a outros animais, por exemplo, gado. Os cetáceos exigem o oceano, exigem o espaço, exigem comunicação acústica a longas distâncias".
Elizabeth May patrocinou esse projeto em 2015 e hoje finalmente ele foi liberado. Esperamos que essa atitude se expanda para outros países que também praticam entretenimento com animais, ganhando dinheiro em cima deles, como se eles fossem objetos de decoração. Todos os animais são livres e merecem os mesmos direitos que nós, seres humanos!



Fonte: Site Green me de 12 de junho de 2019.



quarta-feira, 29 de maio de 2019

Orca branca é fotografada no Japão


E quem deu uma passeadinha esse mês pelas águas japonesas foi a Orca branca Iceberg. O raro avistamento ocorreu no Estreito de Nemuro, em Rausu, na parte nordeste da província de Hokkaido, ao norte do país, por um membro de um grupo de pesquisas japonês.
De acordo com o University Alliance for Hokkaido Orca Research Project (Uni-HORP), é muito raro encontrar uma Orca branca perto do Japão, e foi a primeira vez que um pesquisador japonês conseguiu efetuar o registro.
O Estreito de Nemuro está localizado entre a cidade de Rausu, na Península de Shiretoko, designada como Patrimônio Mundial Natural da UNESCO, e a Ilha de Kunashiri, uma das quatro ilhas disputadas que compreendem os Territórios do Norte efetivamente controlados pela Rússia.
O encontro ocorreu no último dia 16 e a Orca estava com um pod de dez indivíduos. Foi um professor da Universidade Tokai, Hiroshi Oizumi, especializado em mamíferos marinhos, que conseguiu a imagem. Ele, juntamente aos demais pesquisadores, estava num navio fretado pelo próprio grupo a cerca de 5 km de distância dos animais.
Foi Yoko Mitani, professor de um Centro de Ciência da Universidade de Hokkaido, que identificou a orca branca como sendo a já conhecida "Iceberg".






P.S.: Há mais sobre Orcas brancas aqui no blog. Pesquise no campo ao lado para saber mais.



terça-feira, 28 de maio de 2019

SeaWorld divulga causa da morte da Orca Kayla

Kayla, Orca de 30 anos do SeaWorld Orlando, que morreu em janeiro, foi vítima de doença pulmonar, informou o parque na semana passada.
De acordo com o SeaWorld, que divulgou a causa da morte após longa investigação, a morte foi considerada “inesperada” porque até poucos dias antes ela parecia saudável. Em poucos dias, sua condição piorou muito e, apesar de extensivos cuidados, não foram capazes de impedir sua morte.
“Chegamos à conclusão de que a Kayla morreu de doença pulmonar, que se apresentou muito rapidamente no caso dela”, disse o Dr. Chris Dold, em comunicado. Ainda, segundo ele, “mortes por doença pulmonar são comuns em mamíferos marinhos na natureza, nos que se encontram sob cuidados humanos e naqueles que resgatamos. Continua sendo a principal causa de morte de golfinhos e baleias em todo o mundo”.
 “Como acontece com todos os animais sob nossos cuidados, vamos tentar aprender com a morte da Kayla”, acrescentou Chris no comunicado. E para seguir na enganação de que suas Orcas são mantidas em cativeiro não só para entretenimento/lucro, mas para fins científicos (na falha tentativa de convencer ativistas que não vivem apenas da exploração dos animais para shows), incluíram no comunicado a nota de que relataram sua morte para o Serviço Nacional de Pesca Marinha Americano (National Marine Fisheries Services) e que planejavam “compartilhar os dados coletados durante sua vida com a comunidade científica”.

Lembrando:

Kayla nasceu em cativeiro!
Jamais conheceu a vida livre no oceano!