sexta-feira, 30 de julho de 2021

Cappuccino é visto e pode estar morrendo

Notícia triste. "Cappuccino" (K21), Orca macho Residente do Sul, de 34 anos, pode estar morrendo. Ele foi observado ontem e está muito magro, com a nadadeira dorsal totalmente colapsada, sem conseguir acompanhar seu pod.

De acordo com relatos, ele quase não está se movendo e está sozinho.

Os órgãos de proteção aos animais da região já foram contatados pela equipe de observação de baleias que fez o avistamento ontem para que possam acompanhá-lo.

O K21 é macho mais velho da população de Orcas Residentes do Sul que hoje conta com apenas 74 Orcas.

Confesso que dou esta notícia com um especial pesar... Ainda mais por ver sua nadadeira no estado que está. Há dez anos, pude observá-lo de perto... bem de perto! Ele certamente se destacava em meio ao pod... Com sua nadadeira dorsal gigante e forte que, felizmente, mesmo que de maneira amadora (que sou), pude registrar com extrema emoção e alegria.

As imagens abaixo são do "Adventures by HIP".






E esta (de 2011) é minha...



Não tenho mais palavras...

As imagens são muito dolorosas...


segunda-feira, 26 de julho de 2021

DUAS Orcas brancas são vistas juntas no Japão

Se já consideramos uma sorte extrema encontrar uma Orca branca, imagine duas? E juntas!

Foi o que ocorreu neste final de semana num passeio de observação de Orcas no Estreito de Kunashirskiy, entre as ilhas do norte de Hokkaido e Kunashir, no Japão.

As Orcas possuem idades diferentes e somente a mais velha já tinha sido observada antes (há cerca de dois anos). Foi a primeira vez que duas Orcas brancas foram registradas juntas.

Foto: Rina Nagashima / Magnus News

Foto: Rina Nagashima / Magnus News

Foto: Rina Nagashima / Magnus News

Foto: Rina Nagashima / Magnus News


Como já explicado no Blog outra vezes, não se trata de animais albinos (que seriam totalmente brancos e teriam os olhos vermelhos por não produzirem melanina), mas de animais leucísticos, por isso é possível ainda identificar as tradicionais manchas brancas das Orcas em cima dos olhos, da cela, no peitoral; além das cicatrizes em tons mais escuros. 

Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, pesquisadores reconhecem ao menos cinco Orcas brancas vivas hoje no mundo e o aumento no número desses animais pode ser preocupante dado que as populações de Orcas em algumas regiões são bem pequenas, e, nesse caso, teriam a variedade genética comprometida. Dependendo dos genes carregados pelos indivíduos restantes, isso poderia acentuar algumas características que antes eram consideradas geneticamente raras.

Problemas genéticos podem dificultar a capacidade de um animal sobreviver na natureza, ameaçando acelerar o declínio da espécie. Embora não se saiba exatamente o que leucismo acarreta para a saúde das Orcas é fato que elas se tornem mais visíveis, o que poderia atrapalhar na captura de alimentos. Mas como elas são animais muito sociais, e as imagens junto ao pod comprovam isso, caso alguma delas tivesse dificuldade de se alimentar, certamente teria o apoio dos demais membros da família.

P. S.: Você sabia que uma Orca leucística já foi capturada e levada para um cativeiro no Canadá em 1970? Saiba dos detalhes na postagem do blog de 2019 que pode ser acessada no link abaixo:

http://v-pod-orcas.blogspot.com/2019/06/visitas-especiais-costa-noroeste-do_17.html



sexta-feira, 23 de julho de 2021

Morre Toa, filhote de Orca resgatado na Nova Zelândia

Carinhosamente chamado pelos socorristas de Toa, o filhote de Orca que passou treze dias separado de seu pod sob cuidados de diversos voluntários e equipes de resgate, não resistiu e morreu nesta sexta-feira na Nova Zelândia.

Representantes do Whale Rescue informaram que a morte correu após repentina piora no seu estado de saúde, mesmo após os esforços por parte dos veterinários de plantão no local. Toa, conforme informado em postagem anterior, tinha entre quatro e seis meses de idade e teve que ser monitorado 24h por dia desde que foi encontrado por um adolescente encalhado numa praia.

Imagem: 1 News

No dia anterior, Toa havia sido transferido de volta para um cercado na baía após ter permanecido por alguns dias num tanque em terra devido às más condições climáticas que pioraram as condições da água da baía por conta da poluição. Essa decisão foi tomada porque o Toa estava com ferimentos nas nadadeiras peitorais e caudal, além de uma vista inflamada, problemas que poderiam melhorar mais rapidamente se estivesse em ambiente marinho e de maior profundidade.

No início desta semana, a bióloga marinha da Massey University, a Professora Karen Stockin, disse em entrevista que estavam fazendo todo o possível para priorizar sua sobrevivência, mas que havia uma obrigação ética de considerar todos os aspectos de sua vida. Por sorte (como sempre defendeu o blog), a opção de cativeiro nunca seria considerada pelos neozelandeses. Num realista depoimento, ela afirmou: “Num contexto internacional, um animal assim tão jovem, teria apenas duas perspectivas: uma vida inteira em cativeiro ou, tristemente, a eutanásia e, compreensivelmente, ambas as opções não são aceitáveis para nós na Nova Zelândia, que estamos fazendo tudo ao nosso alcance para tentar chegar num final feliz, mas o tempo está se esgotando.”

E foi o que ocorreu: o tempo se esgotou... Mas felizmente, da maneira mais natural possível. A natureza seguiu seu curso. Mesmo que ele suportasse mais alguns dias e fosse reunido ao pod, não se sabe como o estresse sofrido e o prolongado contato humano poderia afetá-lo. De fato, foi uma situação sem precedentes na história.

Apesar do Toa ter apresentado boa saúde durante todo este período, por volta das 19:30 de ontem, começou a apresentar sinais de que não estava bem, diminuindo a movimentação e a respiração. Chegaram a considerar a eutanásia, mas em menos de uma hora, ele faleceu.

Hoje, ao final da tarde, Toa foi enterrado ao por do sol em Ngāti.

Em comunicado, Ian Angus, representante do Departamento de Conservação, disse: “A vida do Toa pode ter chegado ao fim, mas sua história permanece”.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Filhote de Orca é encontrado e está sendo mantido em cercado na Nova Zelândia

Equipes neozelandesas de resgate de animais selvagens estão lutando para manter um filhote de orca vivo há dias enquanto voluntários vasculhavam as águas da região de Wellington para encontrar seu pod.

O filhote, um macho de cerca de quatro a seis meses de vida, foi encontrado encalhado no último dia 12 e deslocada por oficiais do Departamento de Conservação para um local mais seguro, após os membros do seu pod se afastarem por não conseguirem retirá-lo do local.

Chamada de Toa, que significa forte e valente, a orca de 2,5 metros que ainda depende do aleitamento da fêmea, não conseguirá sobreviver sozinha no oceano, e, por isso, uma equipe está se desdobrando para encontrar uma forma de devolvê-la à mãe. Uma área de busca foi delimitada e estão pedindo à população que informe às equipes sobre qualquer avistamento de orcas na região.

Enquanto isso, Toa está sendo mantida em um cercado instalado de maneira improvisada  entre dois molhes em Plimmerton, monitorada 24 horas por dia e alimentada com um leite especial a cada quatro horas. Apesar do estresse que está vivendo, seu estado de saúde parece bom.


A equipe que a monitora ainda está esperançosa com um final feliz para a pequena Orca, mas como a Nova Zelândia
 não possui estrutura para mantê-la no longo prazo, é imperativo que seu pod seja encontrado.

Vamos acompanhar!


P.S.: Toa foi encontrado encalhando pelo adolescente Ben Norris de Plimmerton, que até o momento, não saiu de perto dele... Na torcida para que tudo acabe bem.




terça-feira, 8 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 10 - O cativeiro X O oceano

Em cativeiro, os golfinhos vivem uma vida completamente diferente da de seus parentes na natureza. Eles não podem se deslocar, alimentarem-se e mergulharem como seria no oceano. Eles não são livres para se reproduzirem e criarem seus filhotes da maneira que a natureza os projetou. No cativeiro, eles são forçados a fazerem truques para então receberem alimento que são peixes mortos e congelados, enquanto na natureza perseguem e capturam os alimentos quando necessitarem. Golfinhos na natureza não conhecem a fome como os golfinhos de cativeiro. Golfinhos em cativeiro são forçados a viver em menos de um por cento de seu habitat. 

Junte todos esses argumentos ao fato de que, no oceano, eles percorrem até 100 quilômetros por dia em mar aberto, e, antes de mais nada: é BASTANTE CLARO que esses inteligentes mamíferos marinhos NÃO PERTENCEM e JAMAIS DEVERIAM TER PERTENCIDO a piscinas disponíveis para "diversão"!

Imagem: Ocean Watch


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segunda-feira, 7 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 9 - As causas não naturais de morte

Não é nenhuma surpresa que, junto com os ferimentos e problemas de saúde que os golfinhos em cativeiro enfrentam, eles também estejam sujeitos a mortes não naturais.

De acordo com registros governamentais, golfinhos já morreram no México devido a choque séptico, pneumonia, infecção fúngica, afogamento, sufocamento, falência de órgãos, câncer, ataques cardíacos, estresse crônico, trauma contuso, bexiga rompida e toxicidade antibiótica. Já foi relatado por um ex-funcionário que um golfinho juvenil morreu depois de se sufocar com uma folha de palmeira que havia caído no tanque.

Desestimular e até pôr fim aos cativeiros de golfinhos é a única maneira de acabar com este ciclo de mortes traumáticas e não naturais*.

Imagem: The Dolphin Project


*Nota da autora: Se é que podemos considerar qualquer tipo de morte em cativeiro como algo “natural”.


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domingo, 6 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 8 - Os ferimentos causados por pessoas e outros golfinhos

Acidentes e ferimentos são corriqueiros em tanques de golfinhos. Um treinador de uma instalação no México revelou que eles precisam pedir frequentemente que os clientes não chutem os golfinhos ao nadar perto deles já que às vezes sentem medo e instintivamente fazem isso para impedi-los de chegarem demasiado perto.

É comum que golfinhos, devido ao estresse e à frustração vividos em cativeiro, agridam-se ocasionando marcas e cicatrizes na cabeça, rostro e diversas partes do corpo.

Um incidente ocorrido há poucos anos envolveu um conhecido golfinho do Dolphinaris Barceló chamado Alex. De acordo com um ex-treinador, ele morreu após ter sido atacado por outros golfinhos do tanque... e, infelizmente, ele é só mais um nesta triste estatística.

Imagem: The Dolphin Project

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sábado, 5 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Motivo 7 - A saúde dos golfinhos

Muitos golfinhos em cativeiro sofrem de diversos problemas de saúde, o que é amplamente relatado por ex-funcionários e treinadores de instalações no México, por exemplo.

Os golfinhos são constantemente medicados para tratar desde queimaduras de sol e estresse, até úlceras, câncer, problemas dentais e ferimentos causados por acidentes com o próprio tanque ou por seus companheiros. A questão do sol, por exemplo, é extremamente danosa em cativeiro já que eles são obrigados a passar tempo excessivo na superfície geralmente em locais sem sombra, algo que, na natureza, como estão em constante movimento e em mergulhos, não ocorre.

O estresse das interações diárias com as pessoas também causa danos internos, como úlceras estomacais...

Ou seja, há uma longa lista de problemas de saúde que se tornaram parte do cativeiro e somente seu fim acabará com esse sofrimento.


Imagem: National Geographic


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sexta-feira, 4 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dis 6 - As capturas da natureza

Golfinhos ainda estão sendo capturados na natureza para abastecer a indústria de cativeiro com novos estoques e diversidade genética. As capturas ainda ocorrem no Japão, em Cuba e no México. E isso só ocorre porque ainda há uma demanda para esse tipo de entretenimento.

Se não queremos que golfinhos continuem a serem roubados da natureza (nem mortos em Taiji, no Japão, com a mentirosa desculpa de se tratar de tradição para consumo da carne), NÃO DEVEMOS APOIAR  essa indústria.



Imagens: The Dolphin Project


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quinta-feira, 3 de junho de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 5 - A degradação marinha e dos recifes de corais

Um golfinho produz a mesma quantidade de excremento que cerca de quatro a seis pessoas adultas e os resíduos gerados criam um enorme problema para os recifes de corais e a saúde dos oceanos.

Thomas J. F. Goreau, da Global Coral Reef Alliance, estudou o crescimento de algas no cercado de golfinhos em Isla Mujeres, no México, e descobriu que a área estava cheia de bactérias, vírus e fungos, e que os corais da região estavam morrendo justamente por conta do surgimento dessas algas.

Voluntários do Empty the Tanks também obtiveram amostras de água do tanque do parque mexicano Dolphin Discovery, e os resultados do laboratório mostraram um alto nível de fezes.

Ou seja, a indústria de cativeiro de golfinhos não leva em consideração a saúde dos oceanos ou os impactos ambientais ao serem idealizados.


Imagem: Sea Shepherd

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