sexta-feira, 26 de abril de 2013

Ex-treinador John Jett fala sobre os cativeiros

Assista ao vídeo em que o Ph.D e ex-treinador do SeaWorld, John Jett, explica por que hoje é contra a indústria do entretenimento com cetáceos e a manutenção de Orcas em cativeiro.
Atualmente, John Jett é integrante do grupo "Voice of the Orcas" formado por ex-treinadores que ao longo dos anos e após vivenciarem pessoalmente o que de fato ocorre por trás dos cativeiros, resolveu expor suas experiências e mostrar o lado que os visitantes, cegos pelo encantamento provocado pela beleza das instalações de parques marinhos e pelo desejo de verem os animais de perto, não conseguem enxergar claramente.
Ouça a opinião de quem realmente sabe o que está dizendo e reflita sobre a tristeza que são os cativeiros.
A transcrição em Português do áudio do vídeo segue logo abaixo:



"Para mim, o fato de mantermos Orcas em cativeiro é no mínimo injusto! Existem poucas justificativas para que as mantenhamos lá, exibindo-as ao público, obrigando-as a se apresentarem fazendo truques bobos diversas e diversas vezes, exceto pelo fato de que este é um negócio muito lucrativo, que só enriquece contas bancárias e faz isso muito bem!

Há vários motivos que me fazem crer que é algo injusto, como por exemplo: o SeaWorld alega que desenvolvem muitas pesquisas científicas importantes como resultado de manterem esses animais em cativeiro. No entanto, se você tiver acessos às informações sobre pesquisas, verá que isso simplesmente não é verdade. Pouquíssimas pesquisas têm sido publicadas, e informações como essas que justifiquem a manutenção de Orcas em cativeiro, não têm sido parte do discurso por pelo menos 15 ou 20 anos. Mesmo porque, quem estuda o comportamento animal raramente observa animais em cativeiro, pelo simples fato de que ele não representa o comportamento natural. Portanto, esse argumento é falso!

Em segundo lugar, o Seaworld defende que manter Orcas em cativeiro e expô-las ao público que visita o parque todos os anos, de alguma forma resultaria numa consciência ambiental no futuro ou aumentariam atitudes positivas com relação à proteção das Orcas. Isso também é falácia, pois, mais uma vez, se observarmos a publicação de estudos ambientais, essa alegação não é nada substancial. O SeaWorld, na verdade, fez pouquíssimos ou quase nenhum estudo de longo prazo avaliando como essas experiências impactam os visitantes. É que, como as Relações Públicas do parque declaram isso, então parece ser verdade. Mas qualquer um que avaliar as evidências concordará que esse argumento é muito fraco. Ou seja, esse argumento não pode ser comprovado!

Em terceiro lugar, esses animais são extremamente inteligentes, altamente sofisticados, muito sociáveis... São criaturas que na prática não sabemos quase nada a respeito. E vivem numa piscina de concreto, basicamente como escravos de seus parceiros humanos e isso não parece muito justo pra mim."



P.S.: Saiba mais sobre o trabalho do grupos "Voice os the Orcas" na postagem de janeiro deste ano "A voz das Orcas", visível no link: http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2013/01/a-voz-das-orcas.html





quinta-feira, 25 de abril de 2013

Novidades sobre o documentário Blackfish

Novas informações de datas e locais em que o documentário "Blackfish" será exibido, de acordo com divulgações da própria Diretora Gabriela Cowperthwaite:


  • 27 de abril e 1º de maio: San Francisco International Film Festival, EUA;
  • 29 de abril: Boston Indepedent Film Festival, EUA;
  • De 30 de abril a 3 de maio: Hot Docs, Toronto, Canadá;
  • 4 de maio: Montclair Film Festival, Nova Jersey, EUA;
  • De 24 a 27 de maio: Mountainfilm Telluride, EUA;
  • De 03 a 11 de maio: Docville, Bélgica;
  • De 09 a 16 de maio: 16º Green Film Festival, Coreia do Sul;
  • De 31 de maio a 5 de junho: 5º Cinemambiente, Itália;
  • 05 a 16 de junho: Sydney International Film Festival, Austrália.

Ainda por vir:
Sheffield, Reino Unido;
Seattle, Denver e Washington DC, EUA;
Melbourne, Austrália; e...
Para nossa alegria, possivelmente, o Brasil (Rio de Janeiro)!
Estou confirmando esta informação e quando tiver a resposta, posto aqui!


Fiquem atentos!



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Golfinho morto é encontrado em meio a redes de pesca no ES


Um golfinho morto foi encontrado por fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em meio a mais de 300 metros de rede, em Conceição da Barra, no Norte do Espírito Santo. Segundo denúncias anônimas, a prática já acontece com frequência na região, mas foi flagrada nesta sexta-feira (19). O Ibama destacou que a operação do instituto acontece para fiscalizar a pesca de camarão, proibida no estado até o próximo dia 31 de maio.

De acordo com os fiscais, mais de 300 metros de rede foram encontrados em uma área de proteção ambiental, na foz do Rio Cricaré, no município de Conceição da Barra. No meio da rede foi localizado um golfinho adulto morto, com cerca de 80 quilos. O Ibama afirmou que a espécie costuma frequentar a região, em busca de alimento, mas as redes ameaçam os animais, que acabam presos enroscados.

Fonte: IBAMA

A operação do instituto acontece em parceria com a Marinha do Brasil e segue até a próxima terça-feira (23), com o objetivo de fiscalizar a pesca de camarão. A atividade está proibida até o próximo dia 31 de maio, já que a época é de defeso em todo o estado do Espírito Santo.


Fonte: G1


terça-feira, 9 de abril de 2013

Orcas inspiram produtor de vinhos nos EUA

Uma vinícola do estado de Washington nos Estados Unidos, lançou uma linha de produtos inspirada nas Orcas, chamada "Orca Wines".
Apesar deste estado ainda ter pouca tradição na produção de vinhos nos EUA, seu clima favorece o cultivo de determinadas espécies de uvas, o que garante a qualidade dos produtos. Ao todo, a linha possui 6 vinhos, sendo 3 brancos (Chardonnay, Pinot Gris e Riesling) e 3 tintos (Cabernet Sauvignon, Merlot e um blend de Cabernet Sauvignon com Merlot). A beleza dos rótulos pode ser conferida na imagem abaixo:
Como as "baleias assassinas" (como são chamadas na língua inglesa) são um ícone no litoral de Washington, especialmente na região de Puget Sound e mais que queridas por parte dos moradores locais, nada mais natural do que homenageá-las através desses produtos. Outro objetivo da vinícola é inspirar a proteção das Orcas e seu habitat, devido à já estarem na lista de espécies ameaçadas. Uma parte do faturamento obtido com a venda dos vinhos será doada para investimentos na educação do público e na melhoria das condições do litoral para tentar garantir a sobrevivências das Orcas. 
Para saber mais sobre a linha de produtos, visite o site da "Orca Wines": http://orcawines.com/.



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Orca encalha na Noruega

Bombeiros, policiais e membros da comissão de animais selvagens da comuna de Karmøy, na Noruega, passaram o domingo tentando libertar uma Orca encalhada na praia. Tudo indica que conseguiram deslocá-la até águas mais profundas, mas ela ainda não saiu da baía.


A informação sobre o encalhe chegou até as autoridades ontem por voltas das 14h local e chegaram a considerar atirarem na Orca por acreditarem que ela não sobreviveria, mas logo desconsideraram esta opção já que ela não apresentava qualquer ferimento, apenas um forte quadro de exaustão.
Especialistas da região alegaram que este tipo de encalhe é raro no local, ocorrendo apenas a cada 10 ou 12 anos.


P.S.: A primeira foto é de Thomas Ørjansen, a segunda foi compartilhada no FB pela página "End Killer Whale Captivity" e a terceira é do site http://www.karmoynytt.no.




sexta-feira, 5 de abril de 2013

Japão encerra temporada de caça às baleias com menor taxa de captura em 26 anos


O Japão encerrou a temporada de caça de baleias no oceano Antártico com o menor índice histórico de capturas desde 1987, anunciou nesta sexta-feira (5) o ministro japonês da Agricultura e Pesca, Yoshimasa Hayashi, que atribui este resultado às ações das ONGs contra a caça às baleias.
The Institute of Cetacean Research/Reuters
O ano de 1987 corresponde à primeira temporada de caça de baleias realizada pelo Japão com fins científicos e, desde então, nunca o arquipélago havia matado tão poucos cetáceos. De acordo com Hayashi, 103 baleias rorquais foram capturadas, menos da metade em comparação com o ano passado. O Japão havia estabelecido uma quota para este ano de mais de 1.000 rorquais pequenas ou rorquais regulares. Já a ONG Sea Shepherd disse que 75 animais foram capturados durante a temporada de 48 dias entre novembro e março.
Segundo o ministro, citado pela agência Kyodo, a "Sea Shepherd cometeu uma sabotagem imperdoável", referindo-se a uma colisão entre um baleeiro japonês e uma embarcação ecologista.

"Buscaremos o apoio de outros países para realizar esta caça científica de maneira mais estável", declarou Hayashi, um firme partidário deste tipo de pesca.

No fim de fevereiro, o ministro já havia afirmado à AFP que o Japão não tinha a intenção de deter esta pesca "que faz parte da cultura japonesa".
"É uma longa tradição histórica. Nunca dissemos que todo o mundo deveria comer baleia. Temos esta cultura, e vocês não", havia explicado o ministro.



Fonte: UOL Notícias – Meio Ambiente de 05/04/2013