quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Fotos de leitora evidenciam sofrimento em cativeiro

No início deste ano, recebi fotos perturbadoras de uma leitora do blog que esteve no SeaWorld de Orlando no final de 2017. As fotos mostram ferimentos em golfinhos, Orcas com dentes perfurados, mordendo paredes do tanque e uma delas com manchas terríveis na pele. Confesso que, escrevendo há tanto tempo e sendo (teoricamente) tão consciente sobre o tema, fiquei surpresa com minha reação, afinal, não deveria me causar espanto já que acompanho tantos casos assim, certo? Mas não! Tem certas coisas na vida que são difíceis de aceitarmos. E não importa quantas vezes vemos e ouvimos... Uma coisa é ler notícias e ver imagens nos meios de comunicação outra é alguém te contar algo que presenciou e registrou. E esses registros me mostraram que estou no caminho certo de continuar informando e alertando pessoas no nosso país sobre a lamentável verdade por trás (literalmente “trás”) dos cativeiros, pois somente a consciência mudará o curso da história e o futuro desses animais. Por isso, é com pesar que divido essas imagens com vocês, que só comprovam quão nocivos são os cativeiros.
As imagens mais impressionantes são da Orca Malia. Ela apresenta marcas terríveis na pele, muito semelhantes às da Orca Kasatka que foi sacrificada no ano passado. As manchas são tão visíveis e grandes que achei esquisito seu caso ainda não virado notícia na mídia até o momento em que recebi as fotos (pois dias depois começaram a compartilhar informações sobre o caso pela Internet). Em troca de mensagens pelo Twitter com os ex-treinadores Jeffrey Ventre e John Hargrove, vim a saber que era Malia (como alguns leitores já sabem, não sou especialista e nem fico decorando dados sobre Orcas de cativeiro, pois acho deprimente. Há anos concentro meus estudos em Orcas selvagens pois acredito ser bem mais enriquecedor. Por isso, pedi ajuda para identificá-la).
Malia, diferentemente da Kasatka, nasceu em cativeiro (em março de 2007) e é filhote da Taima e do Tilikum. As fotos abaixo foram tiradas no dia 29 de dezembro de 2017 em duas apresentações One Ocean, de dia, e Miracles, de noite. Nota-se que se trata da Malia em ambas as apresentações, provando quão estressante é a rotina de shows, além de provar que, apesar de terem alegado que as apresentações mudariam de formato e seriam mais “educativas”, pouco foi alterado do modelo tradicional de décadas atrás.


Imagens de Felipe Mayer

Imagens de Felipe Mayer


Imagem de Felipe Mayer


Após observar suas fotos e pesquisar mais sobre sua saúde, soube que o SeaWorld também tem mentido sobre ela, assim como fizeram com a Kasatka até o fim da vida. Eles chegam a alegar o absurdo de que essas manchas são como as que observamos em Orcas da Antártica formadas por algas e diatomáceas, que aderem à pele devido às águas congelantes do continente. Ora, vejamos, não precisamos ser nenhum especialista no assunto para dizer que não se trata da mesma coisa:


Imagem da direita Felipe Mayer


Em resposta a questionamentos do público, o parque responde:



“Conforme observado, a parte branca da pele da Malia está passando por uma descoloração, semelhante a que ocorre com baleias selvagens quando viajam para águas mais frias. É importante notar que essas alterações estão limitadas às camadas mais externas de sua pele. Até o momento, não há indicação de que isso seja infeccioso baseado nos exames de sangue e nas biópsias. Alem disso, o comportamento da Malia não mudou e ela continua interagindo com todo o grupo* de orcas e com seus treinadores. Assim como todos os outros animais do SeaWorld, a Malia tem sido monitorada diariamente pelas equipes de veterinários e cuidado animal.”

* Não há sentido em se referirem ao grupo de Orcas como “pod”. Pods são formados por laços familiares e com total naturalidade na natureza e não quando animais são forçados a viverem confinados num mesmo local. O SeaWorld ou qualquer parque marinho jamais terá um pod.


A outra imagem que impressiona e é a PROVA do que tantos ativistas gritam para quem quer ouvir: O tédio e o estresse são tão grandes em cativeiro, que as Orcas mordem paredes e comportas do tanque destruindo os próprios dentes. E a leitora não precisou ser nenhuma especialista para identificar o comportamento e considerá-lo anormal. Segundo ela, as imagens foram captadas num tanque atrás do “palco”:


Imagens de Felipe Mayer

Lembrando que quando as Orcas quebram os dentes com esse tipo de comportamento, é necessário, para evitar infecções, efetuar a pulpotomia. Técnica que consiste na retirada da polpa coronária para tentar preservar a estrutura dos dentes (de acordo com ex-treinadores, a técnica é dolorosa e sem anestésicos). O que leva à necessidade de limpeza diária, o que também provoca desconforto nos animais. A foto abaixo mostra bem todos os dentes de uma das Orcas perfurados:


Imagens de Felipe Mayer


Todos esses registro em uma única visita ao SeaWorld! Assustador, não?
Sim, o show é lindo! Emocionante! Orcas fascinam, encantam! E é muito fácil se deixar levar por toda pirotecnia. Eles são profissionais e sabem como ninguém montar um grande espetáculo para que todos saiam suspirando... Mas com olhos um pouquinho mais atentos, vemos muito mais por trás do show. Vemos as dificuldades e a realidade deprimente de mantermos seres tão maravilhosos e tão necessitados de seu habitat, confinados em ambientes completamente artificiais. E quando enxergamos isso, os suspiros não são mais de alegria, mas de pesar! Pensem nisso!



As imagens apresentadas infelizmente falam por si mesmas...
Torçamos e lutemos para que esta realidade bárbara chegue ao fim o quanto antes!
Divulguem, compartilhem essas informações!
Façamos desta a última geração de Orcas em cativeiros!



P.S.: Todas as fotos foram gentilmente emprestadas ao blog, mas são de propriedade de Felipe Mayer. Peço a gentileza de não as utilizarem sem a devida autorização.



segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Encontro assustador de crianças com Orcas na Nova Zelândia

Duas crianças neozelandesas agora terão uma história e tanto para contar após terem tido um encontro bem de pertinho com duas Orcas no oceano.
O caso ocorreu na tarde da última quinta-feira, 25 de janeiro, em Enclosure Bay, na Ilha Waiheke, em Auckland. Um espectador capturou este momento único e, visivelmente, aterrorizante para as duas crianças enquanto as Orcas passavam por elas.
À princípio, as crianças nadaram freneticamente provavelmente tentando sair da água enquanto as baleias se aproximavam, mas depois, sem escolha aparente, pararam e aguardaram a atitude dos animais que, curiosos, apenas passaram por elas. Pelo vídeo, parece que se agarraram uma na outra de tanto medo.
“As crianças estavam obviamente muito, muito assustadas”, disse Shane Watt que assistiu à cena no local. “Ficamos apavorados! Levou um tempo até nos acalmarmos, portanto, nem consigo imaginar a adrenalina que foi para elas”.
O residente da Ilha Waiheke, Brett Thom, estava passeando com o cachorro quando ouviu uma mulher gritando para que saíssem da água. Inicialmente, ele pensou que alguém pudesse estar com medo do seu cachorro, mas logo viu “duas barbatanas enormes”. “Normalmente, as Orcas não entram na baía por ser muito rasa, mas aquelas duas chegaram a 30 ou 40 metros da praia”, acrescentou Brett.
No vídeo é possível ouvir as pessoas gritando para que as crianças ficassem paradas e mantivessem a calma, mas é nítida a agonia de todos. Veja abaixo:




Bom, sabemos que foi só um susto. É bom lembrarmos que nunca, jamais na história houve um único registro de ataques de Orcas a seres humanos na natureza. Pelo contrário, elas costumam ser dóceis e curiosas, permitindo proximidade em mergulhos, etc. Claro que é absolutamente natural que todos se assustassem num momento como aquele, mas ele só vem confirmar a personalidade desses animais que, apesar de serem os maiores predadores dos oceanos, não apresentam qualquer agressividade com relação aos humanos. 
Vamos aguardar para ver se as crianças ou alguém da família se manifesta para contar mais detalhes. Acompanhem o blog!




domingo, 28 de janeiro de 2018

Bióloga é salva por baleia de um possível ataque de tubarão

A bióloga Nan Hauser estava mergulhando no mar das Ilhas Cook, no Pacífico, quando se deparou com uma baleia-jubarte. O animal estava especialmente interessado nela e, por dez minutos, eles tiveram uma interação que pareceu assustadora para a bióloga no primeiro momento.
“Eu estava na água e ela se aproximou de mim. E ela não parava. Eu tentava me afastar, mas, por 10 minutos e meio, ela ficou me colocando sob as suas nadadeiras peitorais... E simplesmente girando ali, comigo no corpo dela”, conta Hauser.
O que a bióloga não sabia é que a uma curta distância de ambas, um tubarão-tigre as espreitava. Essa espécie de predador é uma das mais agressivas entre os tubarões. Hauser só percebeu depois de deixar a água que a baleia, que pesa mais de 25 toneladas, estava, aparentemente, tentando protegê-la de um ataque.
“Eu avistei uma baleia à distância batendo a nadadeira. Mas eu não fiz a relação. Não percebi que tinha um tubarão ali”, conta Hauser.
Segundo a bióloga, as baleias-jubarte são “altruístas” e costumam ajudar outros animais em perigo. “Elas têm um comportamento incrível. Elas se apressam para entrar numa situação e salvar um representante de outra espécie”, disse.
“Eu sou, possivelmente, o primeiro ser humano salvo por elas de que se tem registro.”
A bióloga ficou um pouco dolorida após o “contato” com a baleia, mas também muito agradecida ao “herói gigante”. A despedida das duas foi emotiva.
“Eu te amo também. Eu te amo!”, gritou Hauser, ao deixar a água e dar adeus à baleia.






Fonte: BBC Brasil de 10 de janeiro de 2018.



segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Aquário de Vancouver não exibirá mais baleias e golfinhos

O Aquário de Vancouver anunciou que vai parar de exibir baleias, golfinhos e toninhas, por conta da mudança da opinião pública, bem como da longa controvérsia que envolve o tema. Toda essa mudança de atitude demonstrada pela comunidade nos últimos anos tornou um sério impedimento para os objetivos da organização.
As circunstâncias, aliadas a protestos contínuos, fizeram com que o aquário reavaliasse sua antiga posição de que a manutenção dessas criaturas em cativeiro tinha propósito científico e educacional. O aquário, que se tornou o primeiro no mundo a parar de capturar cetáceos em 1996, perdeu todos eles (ficando apenas com um) por motivos de doenças nos últimos três anos.
O anúncio, feito na quinta-feira passada, vem depois de anos de disputa que envolveu o aquário, o governo local e milhares de membros da comunidade que demonstraram tanto apoio quanto oposição através de cartazes na entrada do aquário, além de em inúmeras reuniões do conselho do parque. Os apoiadores diziam que o aquário faz pesquisas importantes sobre a conservação do oceano, enquanto os opositores alegavam que não é ético manter mamíferos marinhos inteligentes em tanques.
"O que costumava ser uma distração tornou-se um impedimento mais grave para alcançarmos nossa missão", disse o Presidente e Diretor Executivo do aquário, John Nightingale. "Está na hora!"
O aquário continuará recorrendo a uma decisão judicial de maio de 2017 que impede que possam trazer novos cetáceos para o parque, o que seria necessário caso tenham que abrigar animais resgatados antes de serem transportados para outra instalação.
"Gostaríamos de, de vez em quando, de forma temporária, podermos usar as instalações do aquário em processos de resgate, quando necessário, e com supervisão do Departamento de Oceanos e Pesca", disse o John Nightingale.
Cinco cetáceos morreram no aquário em menos de 15 meses: Chester, uma falsa-orca, morreu em novembro; Daisy, uma toninha, em junho; Aurora e Qila, mãe e filhote de belugas, em apenas nove dias de intervalo em novembro de 2016; e Jack, outra toninha, em agosto de 2016.
Isso deixa Helen, um golfinho-cruzado, solitário nas instalações do aquário que fica no belo Stanley Park, em Vancouver. O aquário também possui cinco baleias beluga que atualmente estão emprestadas para reprodução nos Estados Unidos: três no SeaWorld, uma no Shedd Aquarium em Chicago e uma no Georgia Aquarium.
Helen é um golfinho de idade avançada que possui apenas parte de suas nadadeiras, o que a impossibilita de qualquer tentativa de reabilitação e soltura. Restando apenas duas opções para o aquário: envia-la para outra instalação, o que poderia representar riscos para sua saúde, ou trazer um companheiro de tanque, o que violaria a decisão judicial do ano passado. "Ainda não sabemos o que fazer", disse John. "Nenhuma dessas opções é boa o suficiente". Uma equipe de cuidado animal avaliará as opções e informará o público quando se decidirem.
A decisão também afeta uma reforma de 100 milhões de dólares que está sendo realizada no aquário (45 milhões já gastos). A exposição “Ártico Canadense”, que incluía enormes tanques para acomodar mais belugas, será redesenhada com tanques menores. A construção está prevista para começar em setembro.

Tal decisão por parte de um aquário tão tradicional e importante na América do Norte, especialmente numa região tão icônica que conta com a presença de Orcas selvagens em suas águas, nos faz ter fé de que estamos evoluindo para o fim da manutenção de cetáceos em cativeiros. Está claro que o desconforto do público é cada vez maior e que aquários e parques marinhos precisarão mudar o modelo para continuarem existindo.
Conheci o aquário de Vancouver, o Vanaqua, em 2000 quando morei em Vancouver aos 20 anos de idade. Apaixonada por Orcas (inexplicavelmente) desde os 5 anos de idade, chegado o momento de escolher um local para estudar no exterior, foi lá que escolhi para finalmente me aproximar mais da cultura que valoriza tanto as Orcas e para que, quem sabe, realizar o velho sonho de vê-las no oceano (como, com sorte, ocorreu diversas vezes naquela ocasião). Ainda ignorante da realidade que esses animais em cativeiro viviam, passava as tardes no Vanaqua ao lado da Orca Bjossa, que solitária passava o dia boiando na superfície ou fazendo algumas apresentações para o público... Por isso, é bom vê-los mudando de atitude. Em 2011, quando estive lá pela última vez, já não entrei no aquário por já ter consciência da realidade e não querer mais financiar a atividade. Mas, seguindo com o que estão planejando no momento, com certeza terão meu apoio numa próxima vez. E quem sabe o MarineLand, de Niagara Falls, não segue o exemplo e faz o mesmo em breve.




quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Governo norueguês mantém proibição de exploração e protege população de Orcas

Para tentar compensar um pouquinho a triste notícia de ontem sobre o destino da Orca Lolita, venho hoje compartilhar uma importante decisão que ajuda a proteger uma incrível população de Orcas selvagens: as Orcas da Noruega.
Graças à pressão feita pelo SeaLegacy e à preocupação coletiva da população, o governo norueguês concordou em continuar impedindo a exploração de petróleo e gás natural na região de Lofoten. Lofoten é um arquipélago e um distrito do condado de Nordland e é lar de incríveis pods de Orcas, além de uma rica vida marinha.
Em declaração pelo Instagram, o fotógrafo e ativista, Paul Nicklen, que também é fundador do Sea Legacy, disse estar orgulhoso do papel da entidade, pois juntos lançaram uma campanha massiva convocando a população norueguesa, bem como cidadãos do mundo todo, a se oporem à exploração demonstrando isso aos políticos. Com 8,5 milhões de visualizações do vídeo da campanha e mais de oito mil mensagens pelo Twitter logo após seu lançamento, a mídia norueguesa deu atenção e a Primeira Ministra, Erna Solberg, ouviu.
Ainda de acordo com o Paul, eles continuarão pressionando o governo para manter a decisão, indo atrás de apoiadores, conscientizando a população e arrecadando fundos junto àqueles que podem colaborar – tudo em nome da conservação! Ele então repetiu a hashtag da campanha #turningthetide (que pode ser traduzida como “mudando a maré”), convidando todos a participarem desse movimento pelo nosso belo oceano. Ele acredita que com o poder das histórias que são passadas e por campanhas sociais progressivas através da mídia é possível mudar o mundo.
Assista ao vídeo da campanha e conheça melhor o trabalho de Sea Legacy através do site https://www.sealegacy.org/ e da página no Facebook https://www.facebook.com/sealegacy/
A linda foto abaixo foi a compartilhada pelo próprio Paul Nicklen na declaração do Instagram:







terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Decisão judicial mantém a Orca Lolita em cativeiro

Uma pena esta ter que ser a primeira postagem do ano, mas infelizmente a notícia tem que ser dada. Mais uma vez a batalha contra o cativeiro de uma Orca tão amada é perdida.
Na última sexta-feira, um tribunal de apelação de Miami rejeitou o pedido do PETA - People for the Ethical Treatment of Animals para soltura da Orca Lolita que vive há quase meio século aprisionada. Por 3 votos a 0, alegaram que a conclusão de que as condições do cativeiro da Lolita representam uma ameaça de sérios danos à ela não se sustenta. A decisão apenas confirmou o que já havia sido definido anteriormente ao recurso, cujo processo se estende desde julho de 2015, dois meses depois que o National Marine Fisheries Service classificou a família de Orcas a qual Lolita pertence como espécie ameaçada de extinção (conforme já publicado no blog anos atrás).
O PETA disse que poderá entrar com novo recurso já que a decisão ignora o atual sentimento público referente ao sofrimento de Orcas mantidas em cativeiro. "Esta decisão sentencia esta Orca altamente inteligente, extremamente solitária e sofrida a uma vida de danos físicos e psicológicos, confinada a uma minúscula área de concreto sem família, amigos ou liberdade", disse Jared Goodman, Diretor de Direito Animal do PETA.
Os críticos levantaram 13 objeções ao seu cativeiro, incluindo o pequeno tamanho do tanque, a falta de companhia de outra Orca desde a morte há 38 anos do Hugo, o estresse e as lesões causadas pelos golfinhos com quem ela mora atualmente e o tratamento inadequado por parte do pessoal da Seaquarium.
Um ponto importante (e pouco divulgado) sobre esta triste decisão é que o Tribunal acredita que aceitando este conceito “expansivo” sobre o que seria considerado danos ao animal em questão poderia afetar a regulamentação que garante o tratamento humanizado de animais de cativeiro usados para exibição e pesquisa. Ou seja, é possível concluirmos que uma decisão pela soltura poderia abrir precedentes para muitos processos envolvendo outros animais, o que provavelmente não agradaria muitos e geraria diversas polêmicas. 
Lolita, capturada em 1970, tem cerca de 6 metros de comprimento e pesa cerca 3,5 toneladas e tem sido uma das principais atrações do parque.
O Seaquarium não comentou a decisão.


A triste notícia e que nos faz diminuir cada vez mais as esperanças para que Orcas como a Lolita possam viver tranquilas em santuários veio após nove dias que Bob Barker, ex-apresentador do programa “The Price Is Right” e defensor dos direitos dos animais, pediu a liberdade da Lolita em um vídeo publicado pelo PETA no Twitter.
Lolita, como já mostrado aqui no blog nunca se esqueceu de sua família. Um vídeo mostra sua reação após décadas de cativeiro reagindo aos sons emitidos por Orcas de seu pod. É de arrepiar. Acredito que se os juízes que definiram seu futuro tivessem assistido a tais imagens talvez tivessem tomado outra decisão. 


P.S. para novos leitores: Apesar de ser contra cativeiros de Orcas, o blog não defende que elas sejam simplesmente “soltas” no mar, mas que, quando possível (considerando dezenas de fatores como saúde, habilidades, espécie, local, comunicação, etc.), e desde que respeitando uma série de pré-requisitos estabelecidos pelos maiores especialistas do mundo na área, elas possam ser adaptadas para uma vida em santuários construídos em enseadas. E, nos casos em que fosse possível, reabilitadas para soltura junto a seus familiares.
P.S.: Há muito sobre a Lolita aqui no blog. Faça uma busca no campo ao lado e saiba mais!