quarta-feira, 29 de junho de 2011

As Baleias e a Poluição nos Oceanos

No mês passado postei informações sobre quão nociva a poluição nos oceanos tem sido para a saúde do planeta e dos animais marinhos. Naquele momento trouxe a história de uma baleia de bico Cuvier encontrada morta numa praia do Reino Unido com a barriga cheia de plásticos.
Fazendo algumas pesquisas na semana passada, infelizmente, encontrei outro caso para ilustrar o problema da poluição e gostaria de compartilhá-lo.


Em abril de 2010 uma Baleia Cinzenta (Eschrichtius robustus) apareceu morta numa praia de Seattle nos EUA. Pesquisadores decidiram aproveitar os ossos do animal para pesquisa e exposição. Inclusive, fizeram um trabalho muito interessante e “ecologicamente” correto para a obtenção dos ossos. No entanto, durante esse trabalho acabaram descobrindo itens inimagináveis no estômago do animal. Tais como: pedaços de calças de ginástica, toalhas, fita adesiva, sacos plásticos, uma luva cirúrgica e até uma bola de golf.
Essa informação chegou a virar notícia nos telejornais americanos:


O mais curioso é que baleias como a Cinzenta, mesmo sendo imensas (alcançando 15 metros de comprimento e pesando cerca de 35 toneladas), alimentam-se de pequenos crustáceos, krill, plânctons e moluscos. Sua garganta é estreita e ao nadar sugam a água para que esses alimentos fiquem presos nas barbatanas bucais e possam ser engolidos. E, ao contrário de outros cetáceos, a Baleia Cinzenta se alimenta no fundo do mar, agitando a água para que os alimentos levantem e ela possa “filtrá-los”. No mínimo, esses nocivos objetos estavam por lá.


Fica o meu apelo: Por favor, muito cuidado na hora de descartar o lixo! E encaminhe o máximo possível para a reciclagem. Mesmo que na sua cidade não tenha coleta seletiva, separe o lixo orgânico e o inorgânico (latas, plásticos, vidro, papel, alumínio, etc.) e descarte-os em sacos diferentes.

O planeta e esses animais tão especiais não podem continuar sofrendo as consequências dos nossos atos!





terça-feira, 7 de junho de 2011

Orcas em Cativeiro: Video de Quando e Como tudo começou

Apesar da postagem do dia 24 de abril de 2011 "Orcas em Cativeiro: Quando e Onde Tudo Começou" ser considerado por mim uma das mais interessantes do blog, foi uma das que teve o menor número de acessos.
Talvez, apenas em palavras, eu não tenha conseguido representar a importância e o impacto que esse momento teve na história da humanidade e do relacionamento com animais tão especiais e assombrosamente inteligentes como as Orcas.
Pensando nisso, resolvi postar um vídeo (que tive acesso há pouco tempo) que mostra como foram os trabalhos de captura das primeiras Orcas décadas atrás. Lembrando que, mesmo os grandes e "respeitados" parques marinhos de hoje iniciaram seus trabalhos exatamente dessa forma. Esse vídeo  "descoberto" em 2009, não possui "palavras"... São apenas imagens...
Talvez, elas falem por si só...
E, quem sabe, elas transmitam a exata intensidade e importância desse momento (de uma forma que eu não tenha conseguido em palavras).







quarta-feira, 1 de junho de 2011

Orcas Surfistas!

Em novembro passado, um grupo de turistas e surfistas foi surpreendido por nada mais nada menos do que Orcas “pegando ondas” na praia de Sandy Bay na Nova Zelândia!
Mesmo nenhum ataque de Orcas a seres humanos jamais ter sido registrado, a maior parte dos surfistas e turistas não se arriscou e saiu logo da água, enquanto alguns tentaram chegar ainda mais perto.

Diferentemente de outras regiões, as Orcas da Nova Zelândia até são vistas com alguma frequência, mas raramente há alguém preparado com câmeras para registrar o momento.
Surfistas em todo o mundo já relataram experiências similares com golfinhos, mas é possível que somente na Nova Zelândia isso tenha ocorrido com Orcas.
Para Michael Cunningham, que registrou as imagens, elas sabiam exatamente o que estavam fazendo, como se já tivessem feito outras vezes. Segundo os relatos, eram várias Orcas, inclusive um filhote, que também “entrou na onda”.
Ingrid Visser, fundadora do Orca Research Trust e grande autoridade no assunto (muito admirada por mim, por sinal), diz não conhecer outros lugares no mundo em que elas se comportem dessa forma e que as raras imagens que Michael registrou poderão ajudar em pesquisas.