segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Resposta 3 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 3 do SeaWorld:
Sobre a afirmação de que, ao contrário do que ocorre na natureza, Orcas de cativeiro, especialmente Tilikum, baleia envolvida na morte de Dawn Brancheau, sofrem constantemente com a intimidação (bullying) de outras Orcas. A palavra "bullying" não faz sentido quando aplicada ao comportamento de um animal como a Orca. Baleias vivem em sociedades hierárquicas tanto no SeaWorld quanto na natureza. Elas demonstram sua dominância de diversas formas, inclusive utilizando-se dos dentes para "arranhar" outras baleias tanto em mar aberto quanto nos parques.

Resposta do documentário:
O SeaWorld demonstra nesta declaração não compreender a biologia comportamental básica. É verdade que animais que fazem parte de uma sociedade como as Orcas possuem hierarquias dominantes e estas são mantidas através de interações comportamentais. O documentário afirma que na natureza as baleias também entram em conflito, porém, as baleias do parque não podem escapar de interações sociais negativas e são, no entanto, envolvidas em conflitos que já provaram causar ferimentos e até mortes.
Além disso, na natureza, essas hierarquias são estabelecidas entre grupos familiares e são mantidas com pouquíssima agressividade. Não há registros de Orcas selvagens que tenham causado ferimentos graves, menos ainda a morte de outras delas, tanto em seus próprios grupos quanto em outros, em qualquer tipo de interação. É claro que ferimentos menores ocorrem e geram cicatrizes (incluindo cortes em barbatanas dorsais e arranhões nas nadadeiras), mas nenhuma lesão grave jamais foi registrada entre Orcas livres, tanto nas observações dos animais quanto nas análises em necrópsias.




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