terça-feira, 30 de agosto de 2016

Vídeo mostra orca jogando tartaruga para o alto

O guia turístico Rafael Pesantes captou uma imagem incrível e inédita numa visita às Ilhas Galápagos, no Equador. Ele conseguiu filmar uma Orca lançando uma tartaruga marinha para o alto.
O vídeo foi divulgado em junho, mas só agora veio ao conhecimento do público através das redes sociais.
Vale a pena conferir:






segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Grupo de 30 baleias jubarte é observado no litoral do ES

Mais de 30 baleias jubarte foram flagradas de uma só vez no litoral do Espírito Santo, a 30km de Vitória, na sexta-feira (19). O grupo foi vistos por ambientalistas que estudam o animal. O ativista Thiago Ferrari contou que a cena do grupo impressionou os observadores.
O Espírito Santo faz parte da rota de migração das jubarte. “Os capixabas são agraciados todos os anos entre o mês de junho e novembro, mais de 17 mil baleias vem para cá. Elas escolheram o Espírito Santo para fazer a migração, para ter seus filhotes, para se acasalarem”, disse Ferrari.
O ativista também explicou que o trabalho deles consiste em mapear a rota de observação. Ele ressalta que além de ações ligadas à conservação da espécie, o turismo de observação natural movimenta bilhões de dólares anualmente.
“A gente quer desenvolver esse turismo de observação natural na costa do Espírito Santo, como já existe no litoral Norte e Sul da Bahia. A gente faz esse mapeamento dos ‘hotspots’, áreas de riqueza natural que carecem de conservação, há dois anos e cruza essas informações para criar o diagnóstico e fornecer a indústria do turismo”, conta o ativista.
Nos dois anos de observação, o grupo percebeu aumentou no número de baleias que vem ao estado.
O Instituto Baleia Jubarte (IBJ) desenvolve o estudo desde a década de 80, quando o grupo original era de menos de mil baleias.
“Graças aos esforços de conservação, esse número atualmente é de 17 mil baleias. O grupo original vem das Ilhas Sandwich, passa pela Patagônia Argentina e vem para o Espírito Santo. O grupo original é de 30 mil baleias, quem sabe um dia a gente consiga chegar a ver essas 30 mil baleias”, conta Thiago.

Desastre do Rio Doce
O ponto em que as Jubartes mais se concentram no estado é a Curva da Baleia, que fica em frente a Regência, na Foz do Rio Doce, onde nasce a plataforma dos Abrolhos e termina na Bahia.
Thiago Ferrari disse que por ser recente o desastre do Rio Doce, é a primeira vez que elas estão chegando depois da tragédia e será necessário fazer acompanhamento científico.
“A baleia não se alimenta aqui no Espírito Santo, elas vem se reproduzir, acasalar e treinar os seus filhotes. Então isso é o motivo para a gente se preocupar um pouco menos, porém, elas tem seus filhotes e parte do seu corpo exposto a uma possível poluição, isso pode gerar impacto nelas e precisa ser estudado”, explica.

Navios
Por ser um estado porto e a migração das baleias estar nas rotas dos navios, nos momentos em que eles se cruzam, podem acontecer atropelamentos.
Para evitar que esse tipo de acidente aconteça, Ferrari explica que as operadoras devem seguir normas internacionais. “As operadoras que oferecem esse serviço precisam estar adequadas a algumas normas. Existem normas internacionais de observações. Você não pode se aproximar a menos de 100 metros de uma baleia, ou a menos de 200 metros se ela estiver com o filhote, para evitar que aconteçam os acidentes”.
Santuário do Atlântico Sul
Para que evitar que as baleias sofram esse tipo de violência no fluxo migratório, Ferrari disse que existem iniciativas que partem do terceiro setor e das Organizações Não Governamentais (ONG) para a manutenção da espécie.
“Por exemplo, a criação do Santuário no Atlântico Sul, que é a criação de uma unidade de conservação com a cooperação de vários países que ajudam que a baleia Jubarte não sofra esse tipo de violência e outros impactos ambientais que podem prejudicar o ciclo migratório delas”.



Fonte: G1 de 24 de agosto de 2016.




domingo, 28 de agosto de 2016

Ambientalistas confiantes na criação do Santuário das Baleias do Atlântico Sul

Ambientalistas estão confiantes de que a Comissão Internacional Baleeira (CIB) aprove na próxima reunião que vai ocorrer, em setembro, na Eslovênia, a criação do Santuário das Baleias do Atlântico Sul para estimular atividades de pesquisa e de manejo na região. Hoje (18), o Ministério do Meio Ambiente lançou, na Casa Brasil, no Boulevard Olímpico, região portuária do Rio, uma campanha internacional em defesa da área de conservação das grandes espécies de cetáceos (mamíferos marinhos) que habitam o Atlântico. Além do Brasil, a proposta é apoiada pela Argentina, pelo Uruguai, pela África do Sul e pelo Gabão.

A diretora do Instituto Baleia Jubarte, Márcia Engel, que participou do lançamento da campanha, disse que na última reunião faltaram apenas quatro votos para a aprovação e agora a estratégia é neutralizar alguns votos contrários e fazer com que países que não votaram compareçam. “Existe a possibilidade e a expectativa de que vários países ou que votaram contra se abstenham ou que não estavam presentes na reunião e são aliados históricos, como Portugal, por exemplo, Índia que é um parceiro, que dessa vez compareçam e votem”, disse.

Para Márcia Engel, de agora em diante é preciso haver um esforço diplomático para fazer o convencimento de outros governos. “Vamos precisar de um esforço diplomático dos países patrocinadores da proposta, em um esforço intensivo para pegar estes votos que faltam e a sociedade civil participando e se mobilizando é super-importante”, disse.

Engajamento
O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, disse que o Ministério de Relações Exteriores  está preparado para este trabalho. “Há um diferencial desta vez. Primeiro que nós perdemos a última votação por muitos poucos votos. Agora temos um engajamento do governo brasileiro como um todo. O ministro de Relações Exteriores, José Serra, está muito envolvido. O Itamaraty está envolvido. O Ministério do Meio Ambiente, as organizações da sociedade civil, grandes ONGs do mundo estão se envolvendo também. Acho que este diferencial vai fazer na hora com que aqueles poucos votos que a gente não teve na vez passada a gente possa ter. Estou muito esperançoso”,  disse.

Sarney Filho disse que na última reunião o Marrocos votou contra, mas ele tem informações do governo marroquino de que a posição será revista. Para o ministro, a mobilização dos apoiadores está despertando uma reflexão nos países que não têm interesse próprio e acabam aceitando a influência de outros que permitem a caça de baleias, como o Japão.

A proposta de criação do Santuário foi feita por iniciativa do governo brasileiro, em 2000, com adesão da Argentina. Juan Pablo Paniego, representante da Argentina na CIB, disse ela se insere em um contexto muito difícil porque, mesmo diante da proibição da caça de baleias, há países que tentam burlar utilizando caças permitidas como avaliação científica ou em comunidades aborígenes para subsistência.

“Alguns países continuam fazendo caça de subsistência aborígene, mas com forte componente comercial. Por exemplo, se pode achar carne de baleia, caçada em países que têm uma cota de subsistência aborígene, mas em restaurante gourmet, então, tem um componente comercial muito forte”, disse.

Quem quiser apoiar a campanha de criação do santuário pode fazer por meio do site do Ministério do Meio Ambiente, que pretende conseguir um abaixo-assinado popular para pressionar os governos a aprovarem a medida. Nas redes sociais basta usar #santuarioeuapoio. A primeira vez que a proposta de criação foi submetida à votação na CIB foi em 2001. Desde lá já passou por várias apreciações sempre alcançando número maior de votos do que na consulta anterior. A comissão é formada por mais de 80 países e, segundo o ministro, é necessário atingir 75% dos votos.



Fonte: Isto é de 18 de agosto de 2016.


P.S. 1: Vamos apoiar? Use a hashtag #satuarioeuapoio nas redes sociais o máximo que puderem! Vou encher nosso Insta e Twitter!

P.S. 2: Há mais sobre a Comissão Internacional Baleeira (CBI) aqui no blog. Faça uma pesquisa aqui ao lado e aproveite!



sábado, 27 de agosto de 2016

Califórnia vota a favor do fim de Orcas em cativeiro

Ontem foi com certeza um dia histórico na luta contra a manutenção de Orcas em cativeiro. A lei que proíbe a exibição, reprodução e exportação (para fora da América no Norte) de Orcas no estado da Califórnia, nos EUA, foi aprovada e agora depende da assinatura do Governador Jerry Brown para ser sancionada. "E inacreditável!", disse Naomi Rose especialista em Orcas e Cientista do Instituto de Bem Estar Animal americano, "demorou, não foi fácil, mas está feito, agora depende do Governador e acreditamos que ele esteja favorável a sancionar". Democratas votaram a favor, e Republicanos contra.
O projeto de lei que foi proposto por Richard Bloom em março de 2014 seria aplicado às onze Orcas mantidas pelo SeaWorld de San Diego, e na época, também exigia que elas fossem transferidas para santuários, no entanto, tiveram que retirar esta exigência (por ação de advogados do SeaWorld) para que fosse aprovado.
Agora é aguardar a decisão do Governador que tem que ocorrer até 30 de setembro próximo.
Quando o Deputado Richard Bloom propôs a lei publiquei informações sobre isso no blog e ainda inclui uma postagem com a opinião do autor de "Death at SeaWorld", David Kirby, sobre qual seria o possível futuro das dez Orcas que estavam lá no momento, já que era isso que preocupava a todos os ativistas e amantes desses animais. Leia novamente no link: http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2014/03/como-ficam-as-orcas-caso-o-projeto-vire.html.