sexta-feira, 31 de março de 2017

Aniversário de 6 anos do blog

Neste mês comemoramos mais um ano do blog!
E é com muito orgulho e satisfação que olho para trás e vejo tantas conquistas. Só de março do ano passado (que foi quando retomei o trabalho depois de uma pausa por conta do nascimento do meu segundo filho) para cá foram 73 publicações, alcançando mais de 150 mil visualizações ao todo, advindas de diversas partes do mundo, especialmente dos Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Portugal e França. Neste ano iniciei também uma página no Instagram que já conquistou mais de 300 seguidores, sem contar os do Twitter e os do próprio blog.
Gostaria de agradecer o apoio que recebo com tantas mensagens de carinho que só me dão mais vontade de continuar. E assim como já escrevi anteriormente, sou muito feliz por minha meta ter sido alcançada:
Desenvolver uma fonte rica de informações especializadas em Orcas em Português, no Brasil, o que jamais havia sido feito, assim como trazer ao público brasileiro um assunto mais que relevante que até então não tinha sido abordado por aqui: a triste realidade por trás do mundo dos cativeiros. Pois apesar de não mantermos cetáceos em tanques, nem promovermos programas para nadar com os golfinhos, os brasileiros são um dos povos que mais viajam pelo mundo em busca desse tipo de entretenimento. As pessoas seguem em busca de um sonho supostamente por amor aos animais, mas esquecem de se preocupar com a origem e as condições de vidas que possuem. E esta é a grande utilidade deste site: a conscientização!
Somente desta forma poderemos defender e proteger esses animais que tanto amamos.
Quero agradecer aos leitores que visitam e divulgam o blog, o Twitter e o Insta, e dizer que espero que continuem me acompanhando por mais este ano, me apoiando na elaboração das páginas, refletindo sobre as postagens, trocando ideias e participando para que ele melhore cada vez mais. E que venham os próximos!





quarta-feira, 22 de março de 2017

SeaWorldSan Diego inicia novo programa com Orcas

Como previsto, apesar de ter encerrado o “tradicional” show de Orcas, a unidade de San Diego já iniciou um outro programa para atrair visitantes: o “Day Orca Play”. Nele, os visitantes convidados assistem aos treinadores interagirem com as Orcas e podem fazer perguntas e conversar com educadores do parque.
A ideia é que o programa dure apenas nove semanas até o início do que chamam de “Orca Encounter” (Encontro com a Orca) que seria uma nova performance que deverá exibir como as Orcas se alimentam e se comunicam.
O poder legislativo californiano que já havia proibido shows com Orcas no estado, além de ativistas de defesa dos animais, claro, já estão se opondo ao novo programa.
O Deputado Adam Schiff de Los Angeles reintroduziu o chamado Orca Act, que garante que esta ser a última geração de Orcas em cativeiro. E o SeaWorld já reagiu alegando que o Orca Act não tem propósito e serve apenas para tirar a atenção do trabalho que o parque realmente realiza que seria proteger as baleias e os oceanos.


Como opinião pessoal digo apenas que estava demorando para iniciarem algo assim, o parque precisa desesperadamente lutar por seus fiéis seguidores e tocá-los da forma mais profunda, que é fazer o público se encantar novamente com esses animais e com a ideia absolutamente fantástica que é ter uma Orca praticamente como um animal de estimação. Motivo pelo qual Free Willy fez tanto sucesso na década de 90 e faz até hoje, afinal, quem não amaria ter uma Orca como melhor amiga? Quem não sonharia com o trabalho de um treinador podendo estar na água com uma delas todos os dias? Sim, a ideia é maravilhosa, mas só enxerga um lado da moeda... Do humano egoísta que se apossa do animal. Não há amor verdadeiro envolvido... Mas enquanto cada criança que participar deste programa conseguir chegar a esta conclusão, o parque continuará ganhando seus milhões todos os dias.
Já pararam para pensar no verdadeiro significado do antigo show do SeaWorld "Believe"? "Believe", que significa, "Acredite", contava a história de uma criança apaixonada por Orcas que um dia se torna treinador. No meio do show, para encantar ainda mais os pequenos, um amuleto com uma Orca de madeira, era entregue por um treinador, à uma criança da plateia, como se fosse um ritual de passagem: Hoje eu sou o treinador, amanhã poderá ser você. Sem dúvida com uma trilha sonora maravilhosa e emocionante por trás e Orcas saltando de um lado para o outro... Crianças de todo mundo saíam enlouquecidas, pedindo aos pais para comprarem o amuleto (que já estava disponível aos montes com vendedores por toda a parte do estádio) sonhando em um dia serem treinadores. Sim, o que eles realmente queriam, nada mais era do que criar uma geração toda sonhando em ser treinador e automaticamente endossando a manutenção de Orcas em cativeiro... Afinal elas são tão felizes e saltitantes durante os shows, não? não deve haver mal nisso. E assim poderiam continuar com o trabalho e com a realidade dos cativeiros, inimaginável ainda elos pequenos sonhadores.




segunda-feira, 20 de março de 2017

Comunicado pede urgência para salvar Orcas no Canadá

O novo plano de ação do governo canadense para salvar as Orcas não inclui “as ações fortes e imediatas que ajudariam esta espécie a ficar mais próxima da sobrevivência”, diz um comunicado de imprensa do World Wildlife Fund Canada.
O comunicado inclui que a população de Orcas Residentes do Sul da Colúmbia Britânica agora possui apenas 78 membros e exige medidas urgentes para enfrentar as diversas ameaças, que possuem três principais frentes: alimentação, perturbações e contaminantes, além de ameaças relacionadas ao desenvolvimento industrial.
“A beira do desaparecimento”...


O plano do governo pede pesquisas onde a WWF canadense diz que é necessária ação agora. “As Orcas estão à beira do desaparecimento das águas do sul da Colúmbia Britânica”, disse o Presidente do grupo, David Miller, “o tempo está se esgotando”.
Esperamos poder contar com a seriedade e ética do governo canadense para atuar com mais agilidade e vontade no que tange essas criaturas magníficas que tanto amamos e admiramos, afinal elas também são símbolo de sua nação.


domingo, 19 de março de 2017

Maioria das baleias mortas na Noruega é de fêmeas grávidas

Um documentário exibido pela cadeia de televisão pública norueguesa NKR revela que quase todas as baleias minke capturadas são fêmeas prenhas. Representante da Greenpeace Noruega, Truls Gulowsen, defende que "a caça às baleias é agora ainda mais inaceitável".

O documentário Slaget om kvalen (Batalha de Agonia) divulga imagens terríveis da indústria baleeira da Noruega, incluindo uma sangrenta cena durante a qual um pescador corta uma baleia e remove o seu feto, em avançado estado de gestação.
A transmissão do documentário alimentou uma larga onda de indignação, face à objeção da Noruega no que respeita ao cumprimento do tratado internacional de 1986, que impôs uma moratória para a captura de baleias.
A Noruega e a Islândia são os únicos países que permitem a caça comercial de baleias. O Japão também autoriza a caça às baleias, ainda que, oficialmente, “por motivos científicos”.
Truls Gulowsen, diretor da Greenpeace na Noruega, defende que “a caça de baleias é agora mais inaceitável que nunca”.
"Por um lado, porque é uma violação de um tratado internacional e, por outro, porque é indefensável que se capturem baleias num estágio tão avançado da gestação”, assinala, alertando que “estas práticas não só afetam as baleias atuais, como também as futuras gerações”.
De acordo com um relatório conjunto do Animal Welfare Institute, OceanCare e Pro Wildlife, datado de 2016, em 2014 e 2015, a Noruega matou mais baleias do que o Japão e a Islândia juntos.
A Noruega é a maior nação baleeira do mundo. O governo norueguês aprovou, para 2017, uma quota para a captura de 999 baleias minke, face à quota de 880 baleias definida para 2016.
As baleias são caçadas pela sua carne, que constitui uma atração turística, e pela sua utilização na produção de alimentos para animais de estimação.
"A caça depende de subsídios do Estado e o novo governo está constantemente a procurar novos mercados para explorar, com jovens e turistas a surgirem como principais mercados", refere a Whale and Dolphin Conservation no seu site. "A Noruega tem procurado agressivamente manter o seu direito de caçar baleias, apesar de ser desnecessário, antieconômico e inquestionavelmente cruel", frisa a organização.




sexta-feira, 17 de março de 2017

Orca morta na NZ: causa da morte indeterminada

Devido ao que foi considerado um avançado estágio de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte da Orca encontrada em West Auckland, na Nova Zelândia, no começo desta semana. Mas foi possível concluir que não foi por conta de colisão com embarcação como haviam suposto. A Orca era um macho adulto, chamado Nibbles, já bem conhecido da equipe de pesquisa que atua na região, o Orca Research Trust, liderado pela Dra. Ingrid Visser (como já citado diversas vezes aqui no blog). Apesar de Nibbles ter histórico de encalhes e de ter o hábito de caçar em águas rasas, tudo indica que sua morte não fora relacionada a este comportamento. É mais provável que tenha morrido no mar e sido trazido à praia pela correnteza.
De acordo com a equipe que efetuou a necropsia, cada hora que passa após a morte de uma criatura pode ser crucial para a definição da causa da morte por conta da decomposição dos tecidos. Por isso, pediram que sempre que identificarem um animal nesta condição, as autoridades sejam informadas de imediato.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Na Indonésia ela é chamada "Paupausu"

Veio lá da Indonésia a notícia do avistamento de Orcas no último domingo. Elas puderam ser vistas pelos moradores do Vilarejo de Bilolandunga, localizado em Gorontalo.
Fajrah Paputungan, morador de 20 anos, contou tê-las visto logo pela manhã, “naquele momento, a baía Tomini estava calma, e as baleias estavam nadando próximas à costa, que não é longe da minha casa”. Apesar de estarem bem próximas da costa, nenhum dos quatro moradores que as viram, conseguiram registrar o momento.
A moradora Fatmawati Paputungan contou ter visto uma Orca enquanto aguardava o marido voltar da pescaria, “vi uma grande nadadeira dorsal nas águas próximas de casa e acabou que era uma paupausu”. Paupausu é o nome dado as Orcas pelos moradores de Gorontalo.
Pesquisadores passaram a coletar dados sobre avistamentos de Orcas e tubarões-baleia desde o mês passado, especialmente depois de um vídeo que mostra pescadores soltando uma Orca presa numa rede de pesca ter sido divulgado na mídia. Assista ao vídeo logo abaixo:



Adorei “Paupausu”, e vocês?

quarta-feira, 15 de março de 2017

Orca aparece morta em West Auckland

Uma Orca apareceu morta na praia de Whatipu, em West Auckland, na Nova Zelândia, possivelmente devido à uma colisão com um barco.
Comunicaram ao Departamento de Conservação sobre o aparecimento da Orca, que é um macho adulto, nesta segunda-feira, que foi em busca das permissões necessárias (junto ao povo local) para efetuarem o recolhimento e a investigação da causa da morte. As imagens obtidas no local, segundo a Diretora do Grupo de Pesquisas da Costa Marinha, Karen Stockin, mostram um possível trauma na parte frontal da cabeça. “Ainda é cedo para especular o motivo do trauma, apesar de uma colisão com embarcação ser obviamente provável”, disse ela.
Uma equipe da Universidade Massey examinou o corpo ontem a tarde e coletou amostras para exames, que incluem verificação da quantidade de poluição e de dados de sua dieta.


Apesar de mamíferos marinhos serem protegidos por lei na Nova Zelândia desde 1978, o que inclui a obrigatoriedade de comunicação de qualquer acidente envolvendo esses animais em até 48 horas, a situação das Orcas que habitam a região há tempos é considerada crítica especialmente por conta de interações por conta da pesca e por colisões com embarcações. Por conta disso, a velocidade e o movimento das hélices devem ser observados na região não podendo ultrapassar certos limites, conforme definido em lei de 1992.
Quando divulgarem detalhes sobre a necropsia divulgo aqui no blog ou através do Twitter.