A VNIRO, empresa russa responsável pela soltura das Orcas e belugas presas na “prisão de baleias”, anunciou que as três Orcas (segunda “leva” de Orcas soltas desde o final de junho) libertadas juntas no dia 16 de julho agora estão se deslocando separadamente.
Neste segundo processo de soltura, a VNIRO optou por libertar duas orcas jovens do primeiro cercado (uma fêmea de 2 e um macho de 3 anos de idade), e uma fêmea mais velha (com mais de 5 anos) do terceiro cercado. Especialistas, incluindo membros do projeto “Russian Orcas” (que divulgou estas informações em sua página do Facebook), ressaltaram repetidas vezes que as baleias deveriam ter sido mantidas num mesmo cercado por um tempo antes da soltura para que pudessem desenvolver laços sociais que as manteriam unidas no oceano. No entanto, a VNIRO ignorou essas orientações e libertou as baleias retiradas de diferentes cercados.
A princípio, pareceu que a soltura fora um sucesso, mas algumas horas depois se separaram, aparentemente após um encontro com Orcas selvagens. De acordo com os localizadores via satélite, a fêmea mais velha seguiu em direção ao Golfo Academii, local em que essa população costuma passar o verão, mas a fêmea mais nova permaneceu na área em que foram soltas. Não há registros de satélite do macho, o que indica que o localizador não esteja funcionando.
A Orca mais jovem tem poucas chances de sobrevivência por conta própria, e mais velha, teria boas chances caso tivesse sido libertada juntamente às demais companheiras de cercado (mais uma fêmea e um macho de 5 anos) pois assim formaria um grupo mais forte de caça. No entanto, ela segue sozinha. Orcas trabalham juntas na caça, sozinhas possuem muito mais dificuldade de se alimentarem. Sua única chance seria encontrar seu pod.
A princípio, pareceu que a soltura fora um sucesso, mas algumas horas depois se separaram, aparentemente após um encontro com Orcas selvagens. De acordo com os localizadores via satélite, a fêmea mais velha seguiu em direção ao Golfo Academii, local em que essa população costuma passar o verão, mas a fêmea mais nova permaneceu na área em que foram soltas. Não há registros de satélite do macho, o que indica que o localizador não esteja funcionando.
Deslocamento Orca mais jovem |
Deslocamento Orca mais velha |
A Orca mais jovem tem poucas chances de sobrevivência por conta própria, e mais velha, teria boas chances caso tivesse sido libertada juntamente às demais companheiras de cercado (mais uma fêmea e um macho de 5 anos) pois assim formaria um grupo mais forte de caça. No entanto, ela segue sozinha. Orcas trabalham juntas na caça, sozinhas possuem muito mais dificuldade de se alimentarem. Sua única chance seria encontrar seu pod.
Aguardemos mais informações desta desastrosa operação de soltura.
O que era para nos trazer alívio, acabou nos trazendo mais preocupação.
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