segunda-feira, 31 de maio de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 2 - A agressividade dos golfinhos

Há inúmeros registros de reclamações e incidentes de pessoas que se machucaram nadando com golfinhos; o que inclui mordidas, pancadas com a nadadeira caudal e até puxões para debaixo d'água, tudo resultado de animais irritados e sobrecarregados.

Golfinhos são animais selvagens forçados a interagirem com as pessoas o dia todo em troca de alimento... Ou seja, uma situação perfeita para acidentes.

Imagem: The Dodo


#EmptyTheTanks / #EsvaziemOsTanques

Compartilhe essa informação com seus amigos e familiares para instruí-los e estimulá-los a NÃO APOIAREM a indústria de golfinhos em cativeiro!

#DontBuyATicket / #NaoCompreIngressos

Não compre ingressos para assistir a shows de golfinhos ou para nadar com eles seja onde for!

#SayNoToCaptivity / #DigaNaoAosCativeiros

Um dia de férias para você é uma vida inteira de sofrimento para eles!

domingo, 30 de maio de 2021

DEZ dias, DEZ motivos: Dia 1 - A qualidade da água

A maior parte dos locais que oferece a oportunidade de nadar com golfinhos possui piscinas cloradas ou cercados no mar, e ambos os locais expõem os animais a condições prejudiciais, dado que o cloro e outros produtos químicos agridem os olhos e a pele dos golfinhos. Além disso, ex-funcionários desses estabelecimentos afirmam que além da química, os golfinhos sofrem com a exposição excessiva ao sol do qual não conseguem se proteger.

Os cercados no mar podem dar a ilusão de serem mais naturais ou melhores, mas não são, porque expõem os animais à poluição, ao ruído dos barcos e aos contaminantes portuários. Voluntários do The Dolphin Project no México observaram manchas de óleo e gasolina cobrindo a superfície da água nesses locais e os golfinhos não têm outra escolha que não seja se deslocar neste meio e ingerir toda a poluição. Sem contar que há excrementos dos golfinhos na água em que as pessoas também entram (questão também abordada em detalhes nos próximos dias).


Imagem: The Dolphin Project


#EmptyTheTanks / #EsvaziemOsTanques

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sábado, 29 de maio de 2021

Série especial de postagens: DEZ dias, DEZ motivos para não participar de programas de nado com golfinhos

É provável que todos nós já tenhamos nos deparado com propagandas de locais para nadar com golfinhos enquanto planejamos nossas férias ou tenhamos visto amigos e familiares postando nas redes sociais fotos interagindo com golfinhos (mesmo que aqui no Brasil isso não exista). Pode parecer “comum”, mas esse tipo de entretenimento não é só algo ultrapassado, mas, se pensarmos racionalmente, algo antiético na atual sociedade.

Passou da hora desses programas serem encerrados, e o The Dolphin Project (projeto liberado pelo Ric O’Barry (famoso “ex-treinador” da estrela de cinema “Flipper”) que, após reconhecer os danos do cativeiro, luta há décadas pelo fim dessa exploração e das morte de cetáceos com finalidade de entretenimento) nos dá 10 motivos para tal.

Conforme prometido em postagens no Instagram e no Facebook esta semana, e inspirada na insistência das pessoas em ignorarem o problema e continuarem fazendo este tipo de atividade, nos próximos 10 dias, divulgarei em pequenas notas cada um dos motivos que o The Dolphin Project levanta para justificar e exemplificar por que não devemos visitar instalações que promovem o nado e a interação com golfinhos ao redor do mundo.

Leiam atentamente, e mais, ajudem na divulgação, só assim há alguma chance desse absurdo um dia chegar ao fim.




quarta-feira, 26 de maio de 2021

Estudo aponta alto nível de contaminantes em Orcas na Noruega

Um estudo publicado a semana passada mostra níveis extremamente altos de contaminantes em Orcas na Noruega. Os pesquisadores identificaram novos tipos de retardadores de chama que se acumulam nos tecidos das Orcas e são transmitidos para os filhotes que estejam amamentando.

— O estudo traz uma nova visão sobre como os predadores de topo são afetados por contaminantes desconhecidos. — escreveram os autores do estudo — Pouco se sabe sobre a presença ou a movimentação de novos contaminantes ainda não regulamentados nesses animais. O objetivo do presente estudo foi conduzir uma primeira triagem tanto de substâncias mais antigas quanto das mais novas em vários tecidos de Orcas na Noruega, além de investigar a partição de tecido e a transferência materna.

A gordura analisada foi coletada de oito Orcas, tecidos musculares de mais cinco delas e, o rim, o fígado, o coração e o baço de uma recém-nascida entre os anos de 2015 e 2017Além dos retardadores de chama, os especialistas detectaram substâncias chamadas de perfluoroalquil (PFAS) em Orcas adultas. As PFAS têm sido frequentemente associadas a efeitos reprodutivos e endócrinos em animais selvagens.

Também foram encontrados na gordura de sete das oito Orcas avaliadas bifenilos policlorados (PCBs) em níveis que excedem o limite proposto para efeitos toxicológicos em mamíferos marinhos. Lembrando que a fabricação de PCBs foi proibida em 1979.

Foto: Felix Odell

Predadores importantes como as Orcas são considerados espécies sentinela para a saúde do ecossistema marinho, e, infelizmente, muitas populações estão em risco devido aos efeitos nocivos dos poluentes que persistem na natureza, como já citado diversas vezes aqui no blog também sobre as Orcas do Pacífico.

— Os níveis de poluentes nos principais predadores nos dão não só uma indicação da saúde do ecossistema, mas também da persistência de produtos químicos, mobilidade passiva no ambiente e biotransporte ativo com animais em migração. Esses resultados são relevantes para o monitoramento ambiental contínuo de contaminantes no Ártico.

O estudo chamado de High Levels of Legacy and Emerging Contaminants in Killer Whales (Orcinus orca) from Norway, 2015 to 2017 foi publicado pelos pesquisadores Clare Andvik, Eve Jourdain, Jan L. Lyche, Richard Karoliussen e Katrine Borgå na Society of Environmental Toxicology and Chemistry dia 18 de 2021 e pode ser lido no link abaixo:

https://setac.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/etc.5064


terça-feira, 25 de maio de 2021

Coreia do Sul tenta incluir Orcas na lista de espécies protegidas

De acordo com o jornal The Korea Times, o ministério dos oceanos da Coreia do Sul informou nesta segunda-feira que vai tentar incluir as Orcas em sua lista de espécies marinhas protegidas, já que planeja reforçar as medidas de preservação de mamíferos marinhos para adequação às regras ambientais mundiais.

Imagem: The Korea Times (Getty Images)

A medida tenta cumprir os requisitos do Marine Mammal Protection Act (“Lei de Proteção do Mamífero Marinho) dos Estados Unidos que reforça a proteção da fauna marinha, incluindo baleias e golfinhos, de acordo com o Ministério dos Oceanos e Pesca. Em novembro deste ano, os Estados Unidos devem avaliar se os esforços sul-coreanos atendem aos seus padrões, dado que países que não cumprirem esses requisitos não poderão exportar produtos pesqueiros para os EUA a partir de 2023.

A Coreia do Sul também deseja reduzir o número de mamíferos marinhos capturados acidentalmente promovendo o uso de dispositivos de redução de by-catch. Além disso, informou que vai passar a se desfazer de baleias capturadas ilegalmente e não mais apreendê-las e, em seguida, colocá-las a venda, como feito atualmente. Baleias encontradas em terra também não serão mais vendidas e só poderão ser usadas para fins educacionais e de pesquisa.