sábado, 31 de dezembro de 2016

Conheça uma das maiores Orcas que se tem registro no mundo

Para celebrar o último dia do ano, deixo esta linda imagem da Orca CA 165 Lonesome George! Ele que é uma das maiores Orcas macho que habita as águas da costa oeste da Califórnia, nos EUA, medindo 10 metros de comprimento, cerca de 3 metros a mais que Tilikum, a maior Orca de cativeiro do mundo. Sua nadadeira esquerda tem uma leve deformação devido a um antigo ferimento, que pode ter ocorrido durante caça ou acidente que a tenha prendido por algum motivo. Acredita-se que ele seja órfão e é constantemente observado com outras Orcas macho órfãs como CA171B, Fatfin.
Sem dúvida um animal belíssimo que, com sorte continuará tendo força e saúde no próximo ano, encantando aos olhos e quem sabe dando continuidade a uma nova geração. Desejo a todos que a força desta imagem permaneça conosco durante todo o próximo ano!

Imagem de Traci Walter


Que nosso próximo ano seja de luz e amor! Que tenhamos saúde e paz de espírito para superar obstáculos e amadurecermos espiritualmente! 

Que as pessoas continuem passando por esta importante transição que já vem ocorrendo há algum tempo de enxergar quão nocivo a manutenção de animais em cativeiro é, que não apoiem atividades que se beneficiem de sua exploração em todo o mundo, para que sejam respeitados e protegidos, e, acima de tudo, poderem se desenvolver em seu habitat.

Que todos possam enxergar nosso Planeta como nosso único belo e abençoado lar e como uma responsabilidade de todos! Cada ato de proteção conta!
Viva, cuide, dê bons exemplos, ame...


FELIZ 2017!!!


Em nome do Blog e de todas as Orcas selvagens e cativas,
sejamos melhores neste novo ano, pois nosso lindo Planeta merece!




domingo, 25 de dezembro de 2016

Feliz Natal aos meus queridos seguidores


Desejando a todos um Natal iluminado,
repleto de amor, união e paz!

Que em cada lar ou cada cantinho deste Planeta Nosso Senhor Jesus Cristo se faça presente trazendo bênçãos e prosperidade, que Seus ensinamentos sejam sempre lembrados, pois esta seria a única maneira da Humanidade ter paz consigo mesma e com as demais criaturas que aqui habitam.



Tenham todos uma noite feliz e um dia cheio de
momentos alegres com a família!

* * * * *





“Que Jesus Cristo, Governador Espiritual da Terra,
ilumine sempre a mente daqueles que podem promover
o bem estar dos animais, protegendo-os e
ensinando aos outros como respeitá-los sempre.”
























sábado, 24 de dezembro de 2016

Mais uma perda para as queridas Residentes do Sul

E esta semana mais uma Orca da população das Residentes do Sul, J34, também chamado de Doublestuf (que pode ser visto no centro da imagem), se foi e sem dúvidas fará muita falta. Era um macho e tinha apenas 18 anos. Resultados preliminares da necropsia apontam para morte por conta de um trauma possivelmente causado por choque com alguma embarcação.
Só este ano também se foram L95, Nigel (no topo da imagem à esquerda), J14, Samish (no topo à direita), J28, Polaris (abaixo da imagem à esquerda), J54, Dipper (abaixo da imagem à direita), J55 e três filhotes cujos nomes e identificação ainda não tinham sido definidos.

Fotos de Melisa Pinnow

Agora, apenas 79 delas restam nesta população tão querida composta pelos pods J (agora com 25 membros), K (19 membros) e L (35 membros). Mais que preocupante, este cenário é realmente alarmante e pode ser devastador num futuro bem próximo.



P.S. 1: Um dos principais motivos das ameaças sofridas por esta população de Orcas é a escassez de salmão, seu principal alimento. Campanhas têm sido realizadas para pedir o apoio das pessoas contra a construção de barragens em rios da região por atrapalharem imensamente a reprodução deste animal. No mês passado, publiquei sobre uma dessas campanhas e pedi que assinassem a petição. Aproveite este momento e faça isso, por favor. Leia os detalhes no link: http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2016/11/peticao-pede-retirada-de-barragens-em.html.

P.S. 2: As duas imagens do J34 foram obtidas no site do Center for Whale Research e foram registradas por Dave Ellifrit em março e fevereiro deste ano.





sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Corky... E lá se vão 47 anos em cativeiro

"Dia 11 de dezembro de 2016 completou 47 anos do trágico dia em que a família de Corky, o pod A5, pertencente às Orcas Residentes do Norte da Colúmbia Britânica, atravessou a entrada estreita da Baía de Pender durante uma forte tempestade de inverno e mudou seu destino para sempre.

Talvez as baleias estivessem a procura de abrigo, perseguindo peixes, explorando áreas novas ou até mesmo buscando vestígios dos sete membros da família que haviam desaparecido naquele lugar no ano anterior... O que sabemos é que mais seis Orcas da família da Corky foram levadas para cativeiro naquele dia fatídico, e que, dentre elas, Corky foi a única sobrevivente.

A Corky sobreviveu mais tempo do que qualquer outra orca cativa, então, em certo modo, está suportando muito mais do que esperado. No entanto, como Orcas fêmeas vivem uma média de 50 anos, podendo até viver bem mais que isso, ela pode ter muitos anos de vida ainda, ou seja, ela poderia retornar ao oceano e retomar sua vida, algo que, mesmo complexo, é bem possível.

As histórias de Keiko e Springer nos ensinaram muito, talvez mais do que qualquer outra coisa, a confiar nas incríveis habilidades que Orcas possuem de se adaptarem às circunstâncias: Keiko atravessou o Oceano Atlântico e aprendeu a caçar pelo caminho; Springer se reuniu num piscar de olhos com sua família. A Corky está longe do oceano, sua família e comunidade há muito tempo, mas tudo isso permanece em seu ser. Ela é uma orca! Ela vai se adaptar se lhe for dada uma chance. A Corky proporcionou muito ao SeaWorld e sua empresa, Anheuser Busch, durante todos esses anos que a mantém presa, beneficiando-se imensamente de seu serviço. Eles devem à ela pelo menos a dignidade de terminar seus dias em seu verdadeiro lar.

Libertar Corky não significa jogá-la no oceano e dar “tchau”, mas montar um processo com etapas bem definidas no qual ela seria reintroduzida ao ambiente e outras Orcas cuidadosa e sistematicamente. O passo inicial, após avaliá-la fisicamente para garantir que não representasse nenhuma ameaça para a saúde de outras Orcas, seria deslocá-la para uma instalação oceânica, onde ela seria capaz de se comunicar com outras Orcas e ajustar-se ao ambiente. Decisões práticas, definidas pelas circunstâncias, determinarão o que deve ser feito na sequência. Nossa convicção, baseada em tudo o que aprendemos sobre as Orcas, é que a Corky vai provar ser ainda capaz de prosperar no oceano e que as outras Orcas irão recebê-la de volta ao seu meio. Não sabemos se este será o resultado (pelo menos, a instalação no oceano poderia se tornar o ambiente para ela se aposentar), mas sabemos que Corky merece esta chance.

O tempo é crucial, mais ainda para Corky do que para a maioria... Sua vida extraordinária chegará ao fim um dia. Se isso acontecer em um triste tanque do SeaWorld, não apenas Corky, mas todos nós teremos perdido uma mais que importante oportunidade.

Acenda uma vela para Corky hoje, e mantenha-a em seu coração."





Paul Spong & Helena Symonds, Orcalab





quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Golfinhos selvagens morrem mais cedo quando têm contato com seres humanos

Uma nova pesquisa aponta que golfinhos selvagens geralmente morrem mais cedo se eles têm contato frequente com seres humanos. Os golfinhos na costa de Flórida (EUA) estão tão acostumados com as pessoas que eles frequentemente procuram companhia humana em busca de comida.
Esses animais perdem o medo, por exemplo, de barcos de pescadores e morrem quando ficam presos nas redes de pesca ou quando são atingidos por embarcações em alta velocidade.

Pesquisa
A equipe internacional de pesquisadores responsável pelo estudo, que conta com membros de instituições da Austrália, dos Estados Unidos e do Reino Unido, recentemente publicou seus resultados na revista científica Royal Society Open Science. Os cientistas chegaram as suas conclusões após acompanhar aproximadamente 1.000 golfinhos na Baía de Sarasota, na Flórida, entre 1993 e 2014. Eles registraram a quantidade de contato que os mamíferos marinhos tiveram com os visitantes da praia e se eles ganhavam comida durante essas interações.
Ao longo da pesquisa foi constatado que mais de 150 golfinhos ficaram tão acostumados com o contato com os seres humanos que se tornou um hábito para eles procurar ativamente contato com as pessoas na praia para ganhar comida. Estes animais são considerados "condicionados" pelos cientistas.

Perigoso
A taxa de mortalidade entre os golfinhos condicionados é muito maior do que entre os outros membros da espécie que não procuram interagir com as pessoas. Também foi constatado que os golfinhos condicionados se machucam com maior frequência.
De acordo com o pesquisador Fredrik Christiansen, a explicação para isso é simples. Os golfinhos que ativamente procuram por seres humanos costumam se colocar em situações perigosas. "Eles provavelmente se machucam porque passam mais tempo ao redor de pessoas, pescadores, barcos e redes de pesca", escreve ele no relatório da pesquisa. "Isso é muito preocupante, porque esse comportamento leva a menores chances de sobrevivência. A população de golfinhos pode, portanto, diminuir a longo prazo."



Fonte: Blasting News de 21 de dezembro de 2016.




terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Orcas Offshore são filmadas dando "aula" aos filhotes

Um fotógrafo de Monterey, na Califórnia, EUA, conseguiu captar uma imagem rara de um grupo de Orcas do eco-tipo Offshore passando um tubarão vivo de uma para outra. O vídeo foi feito por Slater Moore, que trabalha numa empresa de observação de baleias (Whale Watching) com um drone na terça-feira da semana passada, e mostra uma Orca adulta prendendo um tubarão (da espécie cação-bruxa) na mandíbula e depois soltando-o para que outras pudessem “prová-lo”. A cena pareceu mais com uma aula de caça para os filhotes que também podem ser vistos nas imagens.


“É uma cena rara e uma observação extraodinária”, disse Alisa Schulman-Janiger, uma pesquisadora do Projeto Californiano de Orcas. “Acredito que ainda não existam imagens de drones que mostrem este compartilhamento da presa, envolvendo os filhotes aqui na Califórnia.”
Orcas Offshore, são as que vivem longe da costa. Não fazem parte dos grupos que residem (Residentes) ou transitam (transeuntes) na costa. Até são semelhantes fisicamente com as Residentes, mas possuem vocabulário completamente diferente. Alimentam-se de tubarões e peixes menores e costumam ser vistas em grandes grupos de 30 a 60 membros, e até mais. Mais há bem menos estudos desenvolvidos sobre elas, por isso acabo as mencionando pouco no blog.