sábado, 31 de agosto de 2013

Resposta 8 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 8 do SeaWorld:
Sobre a afirmação de que o Tilikum atacou e matou a treinadora Dawn Brancheau porque ele foi levado à insanidade após anos de cativeiro: Tilikum não atacou a Dawn. Todas as provas indicam que ele ficou intrigado com o rabo de cavalo da Dawn em seu ambiente, algo que era novo para ele, e por resultado, ele o agarrou puxando-a para água.

Resposta do documentário:
Apesar de testemunhas afirmarem e um vídeo que mostra imagens instantes antes do ataque parecerem contradizer fortemente a ideia de que Dawn foi puxada pelo rabo de cavalo, é importante observar que, de acordo com a própria gestão do SeaWorld durante testemunho em tribunal, o Tilikum foi treinado para ignorar rabos de cavalo, portanto não teria como considerá-lo algo novo. A natureza do ataque brutal, longo e agressivo e o laudo da necrópsia indicam claramente que a atitude do Tilikum foi tudo menos de curiosidade. As informações contidas no laudo foram ratificadas internamente pela equipe de treinamento sênior do parque.




sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Resposta 7 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 7 do SeaWorld:
Sobre a acusação de que o SeaWorld "distorceu" o caso da morte da Dawn Brancheau, mudando sua versão da história várias vezes e culpando-a pela tragédia: Como o próprio documentário mostra, foi a polícia local (e não o parque) que emitiu o laudo inicial de que Dawn caiu na água. A versão do SeaWorld de que Tilikum agarrou-a pelo rabo de cavalo e puxou-a para dentro da água nunca foi mudada. E a empresa nunca colocou a culpa em Dawn pelo que ocorreu (a pessoa que faz isso no filme não é um representante do parque).

Resposta do documentário:
Temos conhecimento de que o policial que alegou que Dawn Brancheau escorregou e caiu na água, emitiu essa declaração após de ter saído de uma reunião com um funcionário do alto escalão do SeaWorld. Existem imagens que mostram que, enquanto este policial fazia sua distorcida declaração, pessoas da equipe de treinamento de animais do parque estavam bem atrás dele. Não nos parece que o SeaWorld esteja acusando a polícia do Condado de ter inventado essa história.
Muitos treinadores que conversamos alegam que os gestores do parque culparam por várias vezes e de forma rotineira Dawn Brancheau por ter sido muito complacente.




quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Resposta 6 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 6 do SeaWorld:
Sobre a acusação de que os treinadores do SeaWorld não foram informados de forma adequada sobre o Tilikum: Assim que o Tilikum chegou ao SeaWorld, todos os treinadores foram alertados, tanto como parte de treinamento como por escrito, que ninguém tinha permissão de entrar na água com ele. Na verdade, assim como relatado em grande escala pelos relatórios do OSHA (Occupational Safety and Health Administration - agência americana de saúde e segurança do trabalho), o Tilikum sempre teve seu próprio conjunto de regras de treinamento e somente os mais experientes treinadores tinham permissão de trabalhar com ele.

Resposta do documentário:
O documentário afirma que os treinadores não foram informados sobre os detalhes do que ocorreu com Keltie Byrne quando o Tilikum chegou no SeaWorld, nem do que houve quando da morte de Daniel Dukes. Também nunca explicaram claramente por que haviam regras específicas para o treinamento do Tilikum, diziam que ele era sempre rotulado por ter sido "associado" a mortes e era descrito, até mesmo nas audiências do OSHA, como um animal "possessivo com objetos" que caiam na água. O conselho jurídico do OSHA teve que induzir o SeaWorld a admitir que esses objetos as vezes incluíam seres humanos.




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Resposta 5 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 5 do SeaWorld:
Sobre a acusação de que o SeaWorld maltrata as Orcas com treinamentos baseados na punição com o objetivo de forçá-las a aprenderem movimentos que não são naturais: O SeaWorld nunca se utilizou de treinamento baseado na punição com qualquer um de seus animais, incluindo Tilikum, somente incentivo positivo. São incentivados somente movimentos que são naturais a elas.

Resposta do documentário:
Novamente temos dúvidas sobre se o SeaWorld assistiu ao documentário com atenção, pois não afirmamos que eles se utilizam de punição. Estamos certos de que os treinadores não aplicariam tais táticas tão evidentes. Mesmo assim, apesar de isso não ser demonstrado no filme, diversos treinadores souberam de ocasiões em que os animais receberam pouco alimento antes de apresentações "VIP" de modo a estimular a cooperação. Souberam ainda de uma ocasião em que uma Orca macho possivelmente foi colocado num grupo de baleias que já tinham sido agressivas com ele, a fim de estimular a cumplicidade.
Acreditamos que a afirmação do SeaWorld de que as Orcas exibem movimentos "naturais a elas" é falsa. Orcas selvagens nunca foram observadas efetuando arremessos para frente ou saltos verticais para tocar objetos, menos ainda dando um giro de 360 graus em terra. Humanos montando Orcas, "surfando" nelas ou sendo impulsionadas por elas, também não são comportamentos que fazem parte de seu "repertório" natural. Estes são movimentos artificiais, aprendidos em treinamentos e observados somente em parques marinhos e reforçados pelo fornecimento de alimentos.



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Resposta 4 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 4 do SeaWorld:
Sobre a acusação de que o SeaWorld destrói de forma insensível as estruturas familiares das Orcas: O SeaWorld faz todo o possível para apoiar as estruturas sociais de todos os mamíferos marinhos, inclusive das baleias assassinas. O parque transfere Orcas somente quando isso envolve uma melhora na sua saúde e no seu bem-estar. E, ao contrário do que é exibido erroneamente no filme, o parque só separa os filhotes ainda não desmamados de suas mães em caso de rejeição por parte delas.

Resposta do documentário:
Os dois casos de separação de mães e filhotes mencionados no filme envolvem duas das fêmeas mais responsáveis e ligadas às crias em toda a "coleção" de animais do SeaWorld, e ambas tiveram vários filhotes separados delas. A separação é principalmente impulsionada por proporcionar novas opções no processo de reprodução com a finalidade de abastecer outros parques do SeaWorld e atender às necessidades relacionadas ao entretenimento do público e à criação de animais.
Ficamos surpresos com o fato de o SeaWorld trazer à tona esse assunto sobre a rejeição de filhotes: ele não é abordado no filme e é um fenômeno extremamente raro entre Orcas selvagens. Na natureza, as fêmeas geralmente dão à luz o primeiro filhote por volta dos 13 aos 16 anos de idade, e como o parque faz com que suas fêmeas se reproduzam com idades entre 5 e 6 anos, elas ainda não aprenderam o comportamento social adequado, ainda não aprenderam como cuidar de filhotes e podem acabar rejeitando-os e até os machucando.




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Resposta 3 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 3 do SeaWorld:
Sobre a afirmação de que, ao contrário do que ocorre na natureza, Orcas de cativeiro, especialmente Tilikum, baleia envolvida na morte de Dawn Brancheau, sofrem constantemente com a intimidação (bullying) de outras Orcas. A palavra "bullying" não faz sentido quando aplicada ao comportamento de um animal como a Orca. Baleias vivem em sociedades hierárquicas tanto no SeaWorld quanto na natureza. Elas demonstram sua dominância de diversas formas, inclusive utilizando-se dos dentes para "arranhar" outras baleias tanto em mar aberto quanto nos parques.

Resposta do documentário:
O SeaWorld demonstra nesta declaração não compreender a biologia comportamental básica. É verdade que animais que fazem parte de uma sociedade como as Orcas possuem hierarquias dominantes e estas são mantidas através de interações comportamentais. O documentário afirma que na natureza as baleias também entram em conflito, porém, as baleias do parque não podem escapar de interações sociais negativas e são, no entanto, envolvidas em conflitos que já provaram causar ferimentos e até mortes.
Além disso, na natureza, essas hierarquias são estabelecidas entre grupos familiares e são mantidas com pouquíssima agressividade. Não há registros de Orcas selvagens que tenham causado ferimentos graves, menos ainda a morte de outras delas, tanto em seus próprios grupos quanto em outros, em qualquer tipo de interação. É claro que ferimentos menores ocorrem e geram cicatrizes (incluindo cortes em barbatanas dorsais e arranhões nas nadadeiras), mas nenhuma lesão grave jamais foi registrada entre Orcas livres, tanto nas observações dos animais quanto nas análises em necrópsias.




domingo, 25 de agosto de 2013

Resposta 2 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 2 do SeaWorld:
Sobre a afirmação de que Orcas na natureza vivem mais que o dobro do tempo do que as que vivem nos parques: Ao mesmo tempo em que algumas pesquisas sugerem que algumas Orcas selvagens podem chegar aos 60 ou 70 anos de idade, sua expectativa de vida média não chega nem perto disso. Nem mesmo é verdade que as que vivem em cativeiro chegam apenas aos 25 ou 35 anos de idade. Por conta de apenas as estudarmos em cativeiro há pouco mais de 40 anos, não sabemos qual idade podem alcançar. Mas sabemos que atualmente o SeaWorld possui uma Orca com mais de 40 anos e uma com mais de 30.

Resposta do documentário:
Na natureza, a expectativa de vida é de 30 anos para os machos e 50 para as fêmeas. Estima-se que os machos podem alcançar no máximo 60-70 anos e as fêmeas 80-90 anos. Em cativeiro, a maioria das Orcas morrem na adolescência ou com pouco mais de 20 anos e apenas. A grande parte não passou de 35. A taxa de mortalidade é 2,5 vezes maior em cativeiro do que na natureza. E estes são dados indiscutíveis.

No documentário, nós retratamos o que nos parece ser uma tentativa deliberada do parque em não documentar essas informações ao disponibilizá-las aos visitantes.



sábado, 24 de agosto de 2013

Resposta 1 do SeaWorld ao documentário "Blackfish"

Série especial de postagens sobre a resposta que o
parque SeaWorld deu a supostas afirmações
realizadas pelo documentário "Blackfish"



Afirmação 1 do SeaWorld:
Sobre a insinuação de que o SeaWorld possui Orcas capturadas na natureza: Na verdade, faz mais de 35 anos que o SeaWorld não retira Orcas dos oceanos. Mais de 80% delas nasceram nos parques ou em outros parques marinhos.

Resposta do documentário:
Não ficou claro para nós se o SeaWorld assistiu ao documentário com atenção. Fomos bem categóricos ao afirmar que a maioria das Orcas dos parques do SeaWorld nasceram em cativeiro. Inclusive, exibimos um gráfico que demonstra que muitos dos filhotes são filhos do Tilikum, Orca que possui o maior record de mortes de pessoas: três!
No entanto, existe uma Orca chamada Morgan num parque marinho espanhol que mantém animais que pertencem ao SeaWorld. A Morgan foi capturada na natureza e colocada no Loro Parque, onde farão com que se reproduza e se apresente ao público juntamente às demais Orcas do SeaWorld.



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SeaWorld se defende de afirmações feitas em "Blackfish"

Durante toda a premier mundial do documentário "Blackfish", a diretora Gabriela Cowperthwaite, afirmou que tentou por diversas vezes entrevistar representantes do SeaWorld durante sua filmagem e produção, mas nunca foi atendida. Assim como todo bom documentário, ela gostaria de ter a oportunidade de apresentar ao público os "dois lados da história", mas o parque sempre se recusou a fazer parte.
E mesmo durante todas as exibições pelo mundo, o SeaWorld permaneceu sem se pronunciar até poucas semanas atrás, quando o Vice Presidente de Comunicações do parque, Fred Jacobs, antecipando-se à exibição do documentário nos cinemas dos EUA e do Reino Unido, enviou um e-mail diretamente a 50 respeitados críticos de cinema rebatendo vários pontos apresentados no filme. Ele se utilizou de exemplos de alegações feitas durante o documentário e respondeu com o que consideram "correções".

Sei que muitos dos meus leitores já leram as respostas do parque sobre "Blackfish", disponíveis em inglês em vários sites da internet, mas eu gostaria de publicá-las em português para que todos tenham acesso. Também acho justo que todos possam ouvir as duas partes para poder tirar suas próprias conclusões.
Ao todo, são 8 "correções" feitas pelo parque a afirmações que julgaram que foram apresentadas durante o filme. E a partir de amanhã, publicarei todas elas aqui no blog numa série especial de postagens. Cada dia, publicarei uma nova até o final deste mês. Como elas já receberam as devidas explicações e justificativas dos produtores de "Blackfish", vou incluí-las também.
Não deixe de acompanhar durante os próximos dias.




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Blackfish" vira notícia no "Fantástico"


"Documentário polêmico revela como é criação de orcas em cativeiro"
Cineasta americana, de mãe brasileira, questiona limite entre a diversão e a violência contra os animais nos parques aquáticos dos Estados Unidos.

Uma cineasta americana, de mãe brasileira, está provocando polêmica nos Estados Unidos. Ela acaba de lançar um documentário em que conta como é a criação de orcas em cativeiro, nos parques aquáticos. E questiona: qual o limite entre a diversão e a violência contra os animais?
Dentro das piscinas, elas são as estrelas. Fazem acrobacias e distribuem carinho. Tanta habilidade e simpatia sustentam um negócio muito lucrativo nos Estados Unidos.
As orcas são a principal atração dos parques aquáticos Seaworld, que recebem mais de 12 milhões de visitantes por ano. Mas, agora, essa indústria da diversão é colocada em xeque.
Foi na Califórnia, um dos estados americanos onde o Seaworld tem parque aquático, que foi produzido o mais contundente documentário contra a criação de orcas em cativeiro. Por trás do filme que desafia uma organização com faturamento anual de R$ 4,5 bilhões está Gabriela, uma americana, filha de brasileira.
O Fantástico pergunta o que levou a cineasta a comprar esta briga.
“Eu fiquei me questionando: por que uma treinadora experiente foi morta por uma orca que deveria ser dócil?”, conta Gabriela Cowperthwaite, diretora do documentário.
Gabriela se refere à morte de Dawn Brancheau, em fevereiro de 2010. A treinadora foi atacada no parque Seaworld de Orlando, na Flórida, em frente aos espectadores.
“Descobri que aquela orca, o macho Tilikum, já havia matado outras duas pessoas. Fiquei chocada”, diz Gabriela.
Em dois anos de trabalho, Gabriela ouviu ex-treinadores dos parques e obteve imagens inéditas da captura das orcas em uma época em que a prática não era ilegal.
Foi isso que aconteceu com Tilikum, que matou a treinadora. O animal foi capturado na Islândia, em 1983, e levado para um cativeiro no Canadá. Se antes podia nadar livremente, agora Tilikum tinha que dividir um pequeno espaço com outras orcas que não eram da mesma família.
“As orcas lutam entre elas o tempo todo pelo território, pela hierarquia. Na natureza, o animal que perde pode fugir. Mas, no cativeiro não, fica ali, confinado, sofrendo o tempo todo”, ela explica.
Nesse ambiente, o animal fica estressado, agressivo. E o bicho que foi treinado para ser dócil se transforma num perigo. Em 1991, Tilikum fez sua primeira vítima fatal. No ano seguinte, a baleia foi vendida para o Seaworld. Lá matou uma segunda pessoa, em 1999.
O documentário, chamado "Blackfish", peixe negro em português, exibe várias cenas de ataques a treinadores.
Em uma cena, a orca leva o treinador para o fundo do aquário. Em uma das subidas à superfície, ele respira fundo, até que consegue se livrar e nadar para margem.
“Nós criamos esse problema. Eu espero que, a partir de agora, as pessoas mudem a maneira de se divertir com os animais”, diz Gabriela.
O parque Seaworld se recusou a falar no documentário. Mas, quando o filme foi lançado no mês passado, nos Estados Unidos, a empresa soltou uma nota chamando a produção de "desonesta, enganosa e cientificamente imprecisa".
Mesmo após os ataques, Tilikum ainda é uma das principais atrações do parque.
O animal virou um ícone da indústria do entretenimento dos Estados Unidos depois do filme Free Willy, em 1993.
As orcas chegam a ter dez metros de comprimento e a pesar dez toneladas. Na natureza, vivem até 90 anos. Presas, em cativeiro, não sobrevivem à metade desse tempo.
“Eu mal arranhei a superfície do problema. Se você soubesse o que eu deixei fora do filme, você ficaria de queixo caído. Eu estou muito entusiasmada com a ideia de levar esse filme ao Brasil”, revela Gabriela.
Até lá, Gabriela continua a combater quem comete violência contra os animais em nome do lucro.


P.S.: Assista à reportagem neste link:



Fonte: G1 de 18 de agosto de 2013.



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Baleia presa em rede de tubarões é libertada na Austrália

Uma baleia jubarte foi resgatada depois de se enroscar em uma rede para tubarões na cidade de Gold Coast, leste da Austrália.
Imagens: Rede BBC

O animal de dez metros foi libertado por mergulhadores da Guarda Costeira e do Departamento de Pesca. Assista ao vídeo neste link http://www.bbc.co.uk/worldservice/emp/pop.shtml?l=pt&t=video&p=/portuguese/meta/dps/2013/08/emp/130814_australia_baleia_rede_fn.emp.xml.
Redes são comuns em áreas próximas a muitas praias australianas. Elas são usadas para manter tubarões longe dos banhistas.
Como a costa leste do país é rota de imigração de milhares de baleias, muitas acabam presas nas redes.



Fonte: G1 de 14 de agosto de 2013.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

"Blackfish" faz Pixar mudar final de novo filme

O furor causado pelo documentário "Blackfish" fez com que a Pixar mudasse o script de seu novo filme "Finding Dory" (possivelmente a ser traduzido por "Procurando Dory"). O estúdio que pertence à Disney comunicou ter "melhorado" o final da sequência de "Procurando Nemo" depois de ter assistido ao forte documentário de Gabriela Cowperthwaite.
A Disney não fez nenhum comunicado formal, mas informações sugerem que o filme mostraria um parque marinho semelhante ao SeaWorld, e o novo final pretende mostrar que as "estrelas" do parque possuirão a liberdade de deixar o parque quando quiserem.
"Blackfish" conta a história da Orca Tilikum, que já matou três pessoas no cativeiro. O filme compila imagens chocantes e entrevistas intensas de modo a explorar a extraordinária natureza da criatura, o péssimo tratamento que recebe em cativeiro e a vida e a morte de treinadores que lidam sempre com a forte pressão desta indústria multi bilionária.



P.S.: Só um comentário... Ao invés de inspirar a mudança do script de um filme, o documentário deveria ter inspirado a Disney a tirar aqueles pobres golfinhos que vivem num aquário minúsculo, sem luz solar, dentro de uma das atrações do parque Epcot Center, em Orlando (coincidentemente no próprio pavilhão do "Nemo").



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Brasil se une a vizinhos para incentivar avistamento de baleias

MONTEVIDEU, Montevidéu (departamento), 07 Ago 2013 (AFP) - Dez países latino-americanos, entre eles o Brasil, entraram em acordo para incentivar em conjunto o turismo de avistamento de baleias, durante encontro em Montevidéu do Grupo de Buenos Aires, que reúne países conservacionistas da região, membros da Comissão Baleeira Internacional (CBI).
'O grupo quer trabalhar em um plano latino-americano de avistamento de baleias', disse Carlos Rodriguez Brianza, representante uruguaio na CBI, no encerramento da reunião do grupo e durante o lançamento da temporada de avistamento de baleias no Uruguai.
Barbara Galletti, representante chilena no grupo, explicou à AFP que foi acertado 'fazer outro encontro para impulsionar mais o tema do turismo e buscar fazer ações coordenadas para a conservação dos cetáceos na América'.
'Queremos ver quais são as melhores ideias que poderíamos lançar para um turismo responsável, como criar uma rota e buscar implementar estratégias de conservação em nível regional', acrescentou.
Segundo Galetti, 'avançou-se bastante em consolidar-se como um grupo coordenado para as políticas da Comissão Baleeira Internacional', destacando a importância de o encontro ter sido realizado, apesar de em 2013 não haver reunião da CBI, entidade que se reúne a cada dois anos.
Os países latino-americanos reunidos no chamado Grupo de Buenos Aires, criado em 2005, têm proposto em repetidas oportunidades criar um santuário de baleias no Atlântico Sul, mas sua proposta ainda não teve sucesso junto à CBI.
Além do Brasil, compõem o grupo Argentina, Uruguai, Chile, Equador, Colômbia, Peru, Panamá, Costa Rica, México e República Dominicana.



Fonte: G1 de 07 de agosto de 2013.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Cerca de 40 baleias-francas são avistadas no litoral catarinense

Mamíferos foram vistos ao longo de 200 km de costa.
Tempo claro facilitou a observação dos animais marinhos.

Cerca de 40 baleias-francas foram avistadas no litoral catarinense pela manhã de sexta-feira (2). Os animais foram avistados ao longo de 200 km da costa de Santa Catarina. Os animais marinhos foram observados de dentro de helicópteros pelo Projeto Baleia Franca (PBF), que realizou o primeiro sobrevoo da temporada nesta sexta para monitorar os mamíferos.


Muitas baleias foram reconhecidas pelos especialistas a partir de calosidades avistadas nos animais. "Conseguiremos identificá-las pelas calosidades, que são como a impressão digital do animal, nenhum é igual a outro", afirmou Pedro Castilho, professor de Engenharia de Pesca da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc).
"É comum elas andarem em grupos nesta época. Elas vêm da Antártida para acasalarem e até mesmo para amamentarem os filhotes com mais conforto, devido à temperatura da água daqui ser mais elevada. Por volta de outubro elas começam a retornar para a Antártida e os grupos começam a diminuir. Hoje mesmo uma foi avistada em Florianópolis", relatou Rodrigo Freitas, biólogo da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc).
O PBF disponibiliza para o público o mapa de monitoramento das baleias francas a partir de uma página na internet (http://www.baleiafranca.org.br/avistagens/avistagens.asp).





Fonte: G1 de 02 de agosto de 2013