terça-feira, 29 de abril de 2014

Nadador é salvo por Golfinhos

Um grupo de golfinhos aparentemente veio socorrer um nadador britânico na hora em que ele mais precisava.
Adam Walker que atravessava o Estreito de Cook na Nova Zelândia no último dia 22 de abril, quando viu um enorme tubarão branco abaixo dele... Rapidamente um grupo de cerca de 10 golfinhos cercaram o nadador e permaneceram ao lado dele durante o trajeto até que o tubarão fosse embora.
Em seu perfil numa rede social, Adam postou fotos e disse "Me agrada pensar que eles estavam me protegendo e me guiando para casa!"


Adam estava na verdade fazendo este percurso para arrecadar fundos para a organização sem fins lucrativos "Whale and Dolphin Conservation" (Preservação de Baleias e Golfinhos), como parte do "Ocean's Seven", que é um desafio mundial para que completem nados de longas distâncias. Ele atravessou o Estreito em 8 horas e 36 minutos.




segunda-feira, 28 de abril de 2014

52 Orcas

Para quem tem interesse em saber quantas Orcas vivem hoje em cativeiro em todo o mundo e conhecê-las um pouco melhor, sugiro que visitem o site "52 Orcas". Nele, há (e haverá ainda mais a cada semana) informações detalhadas sobre cada uma delas: nome, tamanho, idade, sexo, origem, local em que vive atualmente e um pouco sobre sua história.





"52 Orcas: Uma semana para cada baleia
Ao final de 2013, haviam 52 Orcas vivendo em parques marinhos em todo o mundo. O 52 Orcas tem o objetivo de promover a conscientização internacional sobre a população de Orcas cativas através de uma série de representações gráficas. A cada semana de 2014 publicaremos o perfil de cada uma das Orcas, destacando suas principais características."


Até esta semana os perfis das seguintes Orcas foram publicados:
1. Lolita
2. Corky
3. Kasatka
4. Kshamenk
5. Kayla
6. Freya
7. Valentin
8. Orca capturada recentemente (na Rússia)
9. Morgan
10. Stella
11. Takara
12. Inouk
13. Katina
14. Nakai
15. Tekoa
16. Wikie
17. Kalia

Não deixe de acompanhar semanalmente para saber quem são, de onde vieram e como se relacionam com humanos e outras Orcas em cativeiro. Seguem as informações:
Twitter: @52Orcas



domingo, 27 de abril de 2014

Futuro de Morgan foi decidido

Tragicamente o veredito da Orca Morgan foi o pior possível. O Tribunal Holandês decidiu manter a jovem Orca no Loro Parque ignorando completamente as provas de que sua família foi identificada e possui estrutura social adequada para que fosse reabilitada. Sem contar o fato de ter ignorado o detalhado relatório elaborado pela Dra. Ingrid Visser e o "Free Morgan Foundation" em que está mais do que claro o sofrimento e os abusos que Morgan tem passado desde que foi capturada com a falsa promessa de reabilitação e soltura. Nem é preciso citar quem é o poderoso parque por trás dessa história... Ávidos por novos genes, Morgan não escaparia desta!
O "Free Morgan Foundation" declarou em sua página no Facebook que sente vergonha da decisão do Tribunal, que não desistirá e que vai continuar lutando pela reabilitação e libertação da pobre Orca...



P.S.: Não conhece a história de Morgan? Há muito sobre ela aqui no blog... Não deixe de buscar mais informações no campo de pesquisa ao lado.




sexta-feira, 11 de abril de 2014

SeaWorld usa drogas psicotrópicas em Orcas

Documentos referentes à disputa em tribunal pela Orca Ikaika entre os parques do SeaWorld e o Marineland, em 2011, acabaram vazando e trazem depoimentos dos próprios funcionários do SeaWorld sobre a utilização de drogas psicotrópicas no trato com as Orcas.
Nesses documentos há detalhes sobre o uso de benzodiazepínicos, que nada mais são que tranquilizantes e ansiolíticos como os famosos Rivotril, Diazepan, Lexotam, Frontal, Valium, entre outros; por parte dos treinadores. Esses medicamentos são para tratamento de distúrbios mentais em humanos e obviamente são utilizados em animais com problemas psicológicos graves, naturalmente causados pelo stress que sofrem em cativeiro. Além deles, há ainda registros de utilização de uma vasta gama de antibióticos.
O porta-voz da SeaWorld, Fred Jacobs, defendeu a medicação em um comunicado: "As benzodiazepinas são diversas vezes utilizadas na medicina veterinária para o atendimento e tratamento de animais, tanto domésticos quanto em um ambiente zoológico. Esses medicamentos podem ser usados ​​para sedação para procedimentos médicos, pré-medicação para anestesia geral e para o controle de convulsões. O uso de benzodiazepínicos é regulamentado e só são prescritos para os animais por veterinários. Seu uso em cetáceos, incluindo as Orcas, é limitado, pouco frequente e ocorre apenas quando clinicamente indicado, com base na avaliação do médico veterinário responsável. Não há prioridade maior para o SeaWorld do que a saúde e o bem-estar de seus animais."
Mas os defensores dos animais dizem que a condição das Orcas está longe de ser normal. A fundadora da Orca Research Trust, Dra. Ingrid Visser, diz que as drogas são provavelmente para o tratamento de uma condição causada pelo cativeiro, e que a violência por parte das Orcas é resultado de stress, e não de comportamento natural: "Elas não sabem como lidar com o fato de serem mantidas em tanques. Elas sobrevivem até certo ponto, mas não prosperam. Elas apresentam comportamentos estereotipados que são anormais, comportamentos repetitivos, como balançar a cabeça, mastigar concreto e a auto-mutilação ao bater a cabeça nas laterais do tanque. Não há uma única Orca em cativeiro que não demonstre um desses tipos de comportamentos, em muitas delas, vemos vários exemplos destes comportamentos."
De acordo com a presidente do PETA, Ingrid Newkirk, "o SeaWorld entope essas "escravas marinhas" de drogas psicotrópicas, a fim de forçá-las a fazerem truques estúpidos".


P.S.: Saiba os detalhes sobre a disputa pela Orca Ikaika na postagem de julho de 2011 "A Disputa por Ikaika", disponível no link:




quarta-feira, 9 de abril de 2014

Orcas e surfistas: Mais perto impossível...

Encontro muito especial registrado por surfistas na Nova Zelândia e publicado no YouTube no último dia 29 de março. A descrição do vídeo, postada pelo próprio autor, pode ser lida em Português abaixo:




"Há alguns dias eu e um grupo de amigos surfistas tivemos o privilégio de nos encontrarmos com um pod integrante da pequena população de Orcas da Nova Zelândia, que está estimada em apenas 115 animais. Orcas na Nova Zelândia se especializaram na caça de arraias em águas rasas e era isso que estavam fazendo com sucesso naquele momento, para azar das arraias. Mas esta história teve um final inesperado: mais tarde naquele dia, uma Orca jovem deste pod, encalhou numa praia à 3 quilômetros de Te Arai. Por sorte, foi encontrada pelo Mike, patrulha da praia, e surfistas locais, verdadeiros salva vidas do surf, bem como membros da comunidade foram ajudar a jovem Orca.
Eu tive o privilégio de fazer parte deste grupo. A Orca foi devolvida ao oceano em segurança, aproximadamente 6 horas depois de ter encalhado, pela equipe do Departamento de Preservação (...).
E ah... Sim, àqueles que questionaram minha decisão de fazer este vídeo, houve um momento em que pensei que entraria para o hall da fama de Darwin... Apesar das Orcas serem capazes de coisas inimagináveis, elas são os maiores membros da família dos Golfinhos e na Nova Zelândia, como refeição, preferem enfrentar o risco e pegarem uma uma arraia do que ficarem com um surfista indefeso.
Por favor, divulguem este vídeo a seus amigos e façam do mundo um lugar melhor em que respeitemos o oceano e sua diversidade e reconhecermos que, sem o oceano, que é de onde todos viemos, não há vida na Terra.
Aloha."


A mensagem original, pode ser lida neste link:




segunda-feira, 7 de abril de 2014

Cientistas criam tradutor de golfinhos

Pela primeira vez, um dispositivo feito por cientistas permitiu que traduzíssemos o som emitido por um golfinho em tempo real. A primeira palavra que ouvimos do animal foi “sargaço”, um tipo de alga.
Desde o ano passado, os pesquisadores Denise Herzing, do Wild Dolphin Project (“Projeto Golfinho Selvagem”), e Thad Starner, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, dos EUA, estão trabalhando em um protótipo de um tradutor da “linguagem dos golfinhos”, chamado CHAT – Cetacean Hearing And Telemetry (“Audição e Telemetria Cetácea”, em tradução livre).
O dispositivo é envolto por uma cápsula à prova d’água e contém hidrofones que detectam os sons (assobios ou apitos) feitos pelos golfinhos, que podem ser até 10 vezes mais altos que os tons que um humano consegue entender.
Os cientistas estavam ensinando e treinando um grupo desses animais a fazer certos sons, e associá-los com algas. Eles esperavam que os golfinhos adotassem os assobios, que são fáceis de distinguir de seus próprios assobios naturais – e não se decepcionaram.
Quando o aparelho pegou o apito do “sargaço”, Herzing ouviu sua própria voz gravada dizendo a palavra em seu ouvido.
O CHAT usa algoritmos padrão para analisar os assobios dos golfinhos e extrair características significativas que uma pessoa pode não pegar ou entender.
Os cientistas não querem só ouvir assobios inventados que eles ensinaram aos animais, e sim seu objetivo maior é decifrar a linguagem natural dos golfinhos.
No entanto, Herzing alerta que a observação tem limitações, uma vez que não foi repetida. Ainda assim, é um momento significativo que, juntamente com as melhorias nas capacidades de processamento de sinais de informação, pode levar a uma melhor compreensão – e possível participação humana – na comunicação animal.
O trabalho de Herzing foi interrompido recentemente porque sua equipe perdeu o contato com o grupo de golfinhos, mas eles fizeram algum progresso. Os algoritmos descobriram oito componentes diferentes em uma amostra de 73 assobios.
Os resultados são preliminares, mas os pesquisadores foram capazes de corresponder determinadas sequências desses componentes com as interações entre mãe e filhotes, por exemplo. O estudo deve continuar no próximo verão do hemisfério norte, a partir de junho.




Fonte: HypeScience de 31 de março de 2014




quarta-feira, 2 de abril de 2014

De caiaque no Estreito de Johnstone

Que incrível experiência este grupo teve de caiaque no Estreito de Johnstone, no Canadá. Eles realmente deram muita sorte e encontraram um grande pod passando pela região. As Orcas foram bem curiosas e se aproximaram muito dos caiaques. Lindas e enormes!
Apesar de as imagens terem sido capturadas com um iphone e por isso ficam reduzidas na tela, vale a pena conferir... Dá para sentir a empolgação das pessoas em meio a este super encontro! Sensacional!





terça-feira, 1 de abril de 2014

Japão deve interromper a caça das baleias no Oceano Antártico

Capturas não ocorrem com objetivo de pesquisa científica, diz juiz.
Japão alega que caça do animal é tradição ancestral.

O Japão deve interromper a caça das baleias no Oceano Antártico, ordenou nesta segunda-feira (31) a Corte Internacional de Justiça (CIJ), ao considerar que Tóquio realiza uma atividade comercial sob a fachada de uma ação científica.
"O Japão deve revogar todas as permissões, autorizações e licenças concedidas dentro do (programa de pesquisas] Jarpa II e abster-se de conceder qualquer nova permissão dentro deste programa", declarou o juiz Peter Tomka durante uma audiência no Palácio da Paz de Haia.
Segundo o juiz, as permissões especiais de captura 'não são concedidas com objetivos de pesquisa científica'.
Desta maneira, a CIJ dá razão à Austrália.
O governo australiano recorreu à CIJ em 2010, alegando que o Japão praticava a caça da baleia com objetivos comerciais, sob o pretexto de um programa de pesquisa científica.
Tomka mencionou a 'falta de transparência' do sistema de cotas do Japão, que segundo ele 'não é razoável''.
"A concepção do programa tem relação com considerações financeiras, mais do que critérios puramente científicos", destacou.
O Japão, que alega que a caça da baleia é uma tradição ancestral, afirma que suas atividades são científicas, mas não esconde que a carne dos cetáceos capturados depois termina nos mercados do país.
De acordo com o governo australiano, o Japão capturou mais de 10.000 exemplares entre 1987 e 2009.



Fonte: G1 de 31 de março de 2014