segunda-feira, 28 de março de 2016

Golfinhos pegam onda com surfista em competição

O surfista australiano Soli Bailey foi surpreendido por curiosos parceiros de onda durante uma competição numa praia ao sul da Austrália na semana passada. Nada menos que golfinhos o acompanhavam em suas manobras. O surfista profissional não deixou de homenagear os parceiros postando uma foto e um vídeo em seu perfil do Instagram em que um deles pode ser visto ao seu lado:


O vídeo deste momento mais que especial também pode ser visto neste link: http://www.mysurf.tv/exclusive/video/soli-baileys-sharky-southern-waters-encounter. De acordo com as informações do site, ele ficou aliviado em ver que eram golfinhos e não outros famosos, porém menos sociáveis frequentadores da região, os temidos tubarões.

Em 2010, foram as nossas queridas Orcas que foram vistas "pegando ondas" numa praia da Nova Zelândia... E um fotógrafo registrou tudo. Veja os detalhes nesta postagem do blog de junho de 2011: http://v-pod-orcas.blogspot.com.br/2011/06/orcas-surfistas.html.





domingo, 27 de março de 2016

Filhote de Orca é encontrado morto em Sooke (Canadá)

Foto: Paul Cottrell (DFO)
Um filhote de baleia Orca foi encontrado morto próximo a Sooke, na Columbia Britânica, no Canadá, de acordo com o Departamento de Pesca e Oceanos (Department of Fisheries and Oceans – DFO). Um representante do DFO, Paul Cottrell, disse que a carcaça foi avistada no início da semana perto de Sooke Point, mas só foi localizada nesta sexta-feira.
Houve um baby boom dentre a população de Orcas Residentes do Sul (que possui atualmente 85 membros), com o nascimento de 9 Orcas desde dezembro de 2014, no entanto, um filhote do Pod J desapareceu em fevereiro e, desta forma, considerado morto.
Os pesquisadores ainda estão trabalhando para determinar de que pod esta Orca morta pertence. “Nós fotografamos a nadadeira dorsal e enviamos aos especialistas para verificar se conseguem identificá-la, já que possuem todos os filhotes catalogados”, disse Paul, que é Coordenador de Mamíferos Marinhos do DFO. Ele ainda descreveu o filhote como sendo uma fêmea de aproximadamente dois metros de comprimento.
O salmão da espécie Chinook é o principal alimento dessas Orcas, de acordo com os pesquisadores. “Num ano de abundância de salmão há muita fartura, em contrapartida num ano de pouca abundância, fica muito difícil para elas”, mencionou à CBC, Lance Barrett-Lennard, especialista em mamíferos marinhos do Aquário de Vancouver. “Apesar dos nascimentos, esta população ainda está em risco”, acrescentou ele. “Acreditamos que parte do motivo da reprodução estar em baixa é devido à quantidade disponível de alimento e suas variações de quantidade a cada ano.”
Uma necropsia teria sido realizada na sexta-feira mesmo, mas a causa da morte ainda não fora divulgada. De qualquer forma, já foi possível adiantar que ela estava emaciada e tinha uma infecção.



Fonte: CBC News de 25 de março de 2016.



sábado, 26 de março de 2016

Baleeiros japoneses caçam mais de 200 baleias grávidas na Antártica

A frota baleeira do Japão retornou nesta quinta-feira (24) da tempoada de caça na Antártica com mais de 300 baleias, incluindo mais de 200 fêmeas grávidas.
A Corte Internacional de Justiça decidiu, em 2014, que a caça à baleia promovida pelo Japão nos oceanos do Sul deveria ser encerrada, fazendo o país cancelar sua temporada de caça na ocasião. O país afirmou que retomaria as caçadadas posteriormente.
A frota baleeira saiu para a caçada em dezembro, em meio a críticas internacionais. Os últimos navios retornaram a Shimonoseki, no sudoeste do Japão nesta quinta trazendo 333 baleias-de-minke, segundo a agência de pesca do país.
Do total, 103 eram machos e 230 eram fêmeas, das quais 90% estavam grávidas, ou seja, mais de 200.
"O número de fêmeas grávidas é consistente com caças anteriores, o que indica que a situação de procriação das baleias-de-minke na Antártica é saudável", afirmou a agência em um comunicado.
O Japão pretende caçar cerca de 4 mil baleias nos próximos 12 anos como parte de seu programa de pesquisa. O país reitera que seu objetivo final é a retomada da caça comercial.


Fonte: G1 de 25 de março de 2016.
Imagem: Wikipedia (Nisshin Maru, principal navio baleeiro da frota de caçadores japoneses, içando uma baleia e seu filhote).





quarta-feira, 23 de março de 2016

SeaWorld tenta desesperadamente manter visitantes

A maioria absoluta dos meus leitores, a esta altura, já sabe sobre o comunicado do SeaWorld da semana passada de que estão encerrando o programa de reprodução de Orcas em cativeiro (o que já foi noticiado por diversos canais de mídia aqui no Brasil), portanto, acredito não ser necessário registrar aqui no blog. Mas, apesar de eu considerar um primeiro passo para o fim desta era de cativeiros, não me convenci com este repentino posicionamento do parque. Para mim, isto nada mais é do que uma mudança estratégica desesperada para não perder ainda mais público. E, dentre minhas leituras sobre o assunto, encontrei esta opinião num jornal universitário da Flórida, nos EUA, e achei conveniente compartilhar com vocês. Faço das palavras do autor, as minhas!

* * * * *


Por Breanne Williams

O SeaWorld finalmente cedeu às exigências do público! Depois de anos de protestos em todo o mundo, o parque anunciou na quinta-feira passada que vai encerrar seu programa de reprodução de Orcas e parar aos poucos com as apresentações ao público. Desta forma, esta será a última geração de Orcas em seus cativeiros (são 29 Orcas distribuídas em seus quatro parques).
O anúncio dividiu opiniões, muitos elogios de um lado, mas também muitas alegações de que a empresa deveria fazer mais a respeito do cuidado de seus animais. No entanto, não considerar que esta mudança nada mais é do que uma estratégia de negócios seria ingenuidade.
O SeaWorld tem enfrentado duras críticas e declínio no número de visitantes desde o lançamento do livro "Death at SeaWorld", em 2012, e do documentário "Blackfish", em 2013. Na verdade, a empresa perdeu mais de metade do seu valor de mercado desde 2013, de acordo com o Huffington Post. E mesmo com o esforço monumental de tentar tranquilizar seus visitantes de que os animais recebiam o melhor tratamento possível através de publicidade, a frequência diária despencou.
O SeaWorld então achou que teria uma chance de redenção ao ter a aprovação num projeto de expansão do tanque do parque de San Diego, lar de 11 Orcas, para o dobro de seu tamanho. Sonho este, que foi rapidamente destruído quando a Comissão Costeira da Califórnia decidiu que a empresa poderia aumentar apenas até determinado tamanho, desde que concordasse em encerrar seu programa de reprodução em cativeiro. Apesar de terem contestado a decisão, era óbvio que mudanças drásticas seriam necessárias para que o parque sobrevivesse ao boicote de um público agora moralmente consciente.
De repente, Joel Manby, o presidente da SeaWorld Parks and Entertainment, apareceu com um sorriso (forçado) no rosto declarando que o parque estava pronto para "responder à mudança atitudinal que (o SeaWorld) ajudou a criar". Ah sim, ele garantiu ao público que o SeaWorld estava pronto para abrir o caminho para um futuro socialmente consciente encerrando a reprodução e mostrando que suas Orcas possuem a melhor vida possível.
O fato de esta súbita mudança de ideia ter ocorrido dias após o deputado Adam Schiff  ter anunciado que uma nova legislação forçaria a empresa a acabar com o cativeiro de Orcas é mera coincidência.
No entanto, não parece que o novo ambiente será tão melhor assim. As baleias "farão parte de um ambiente natural e inspirador e não mais se apresentarão em shows", de acordo com a empresa. Mas o que exatamente isso implica, ainda não se sabe, porém é fato que, no próximo ano, o parque de San Diego dará início a esta nova versão de cativeiro. E em 2019, o parque de Orlando irá introduzir o "natural orca encounters".
Joel Manby ainda se dirigiu aos que pedem a libertação das baleias, afirmando: "A maioria das nossas Orcas nasceu no SeaWorld, e as que nasceram na natureza têm vivido em nossos parques a maior parte de suas vidas... Se nós as libertássemos, elas provavelmente morreriam. Na verdade, nenhuma Orca ou golfinho nascido sob cuidados humanos jamais sobreviveu à soltura".
Assim sendo, parece que Shamu realmente está aqui para ficar, bem, pelo menos por uma década ou mais, até que todas elas baleias morram. Diferentemente de Orcas selvagens que vivem, em média, de 30 a 50 anos, "92% das Orcas do SeaWorld não sobreviveram mais que 35 anos de idade", de acordo com a Whale and Dolphin Conservation.
Portanto, parabéns, SeaWorld! Você definitivamente convenceu seu público de que esta mudança de atitude é grandiosa e sincera... E, de modo algum, uma derradeira e desesperada tentativa de recuperar os milhões que perdeu nos últimos anos.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Bebê de baleia nasce ao lado de barco de turistas

Turistas sortudos presenciam ontem o nascimento de uma Falsa-Orca (Pseudorca crassidens) na costa de Dana Point, na Califórnia, nos EUA. Eles estavam fazendo um passeio para avistar baleias, mas jamais imaginaram assistir a algo tão especial.
O guia explica o que acabaram de ver e menciona, inclusive, que a nadadeira dorsal do bebê ainda está bem flexível, prova de que acabou de vir ao mundo (os recém-nascidos possuem nadadeiras bem maleáveis para facilitar a passagem durante o nascimento). Ao final, é possível ver e ouvir as pessoas encantadas relatando o que presenciaram.


O SeaWorld sempre se gabou alegando que presenciar um nascimento só seria possível em seus tanques... Mas com um pouco de sorte, é possível sim observar na natureza. E que alívio ver mais um bebê nascendo livre! Que ele tenha sempre muita saúde!
As imagens muito especiais, podem ser vistas no vídeo abaixo:








sexta-feira, 18 de março de 2016

Pausa do blog

Queridos amigos e leitores,

Demorei mas finalmente consegui parar por alguns momentos para escrever e explicar meu sumiço e a pausa do blog. Na verdade, este não era meu objetivo, e como não foi planejado, acabei não conseguindo informar a pausa a todos vocês. Muitas coisas ocorreram na minha vida pessoal nesses últimos meses, entre elas, a mais importante que foi o nascimento em 30 de outubro do meu segundo filho, e por total falta de tempo, fui obrigada a parar por um período.
Claro que não deixei de acompanhar todas as novidades que ocorreram no "mundo das Orcas", e a cada nova notícia, eu lamentava a falta de tempo por não conseguir parar para escrever para vocês com calma. Como já mencionei diversas vezes, trato o blog com extrema seriedade e sempre fui muito cuidadosa na tradução (sou Tradutora e Interprete profissional) das notícias e no desenvolvimento de cada postagem, e isso sempre me exigiu muita dedicação, portanto, optei pela pausa ao invés da queda da qualidade no que eu compartilhava.
Vários foram os eventos que eu deveria ter postado durante este período, como por exemplo o nascimento de filhotes na população das Residentes do Sul, relatos de encalhes, o documentário a ser lançado sobre Morgan, as condições de saúde do Tilikum e, nesses últimos dias, e mais significativo, o anúncio do SeaWorld sobre o fim da reprodução e da aquisição de novas Orcas em seus cativeiros.
Não prometo voltar a postar neste momento a mesma quantidade mensal de publicações, pois ainda não tenho condições disso, mas prometo me organizar para voltar o quanto antes. Incluindo com uma versão do blog no Instagram. Prometo retomar (neste caso, de imediato) pelo Twitter também, dessa forma, consigo mantê-los informados sobre Orcas e afins, mesmo que não através das minhas postagens por aqui.
Este blog é motivo de grande orgulho para mim... Ele veio antes de Blackfish e da popularização do assunto anti-cativeiro no Brasil, e é o resultado de uma vida toda de estudos e dedicação a estes animais que amo tanto e que são grande parte do que eu sou. Sei também que ele é muito querido para muitos leitores e mais importante, que trouxe reflexão e mudou a forma como muitos brasileiros enxergavam  os cativeiros, portanto, de maneira alguma pretendo parar, mas apenas diminuir o ritmo por um período. Por favor, para os que me acompanham há tempos (e que inclusive, delicadamente andaram me escrevendo perguntando sobre meu sumiço), não me abandonem, pois volto logo, e os que me descobriram há menos tempo, talvez eu não consiga ser tão rápida nas notícias nessas próximas semanas para que possam acompanhar, mas afirmo que há muito a ser explorado enquanto isso... Informações e histórico de diversos assuntos podem ser lidos nas diversas postagens desde 2011. Por favor, naveguem pelo blog e vão descobrir um mundo de informações!

Agradeço a compreensão de todos!

Um grande abraço

A autora