domingo, 13 de janeiro de 2019

Baleia pré-histórica também comia outras baleias como as Orcas de hoje

Um estudo liderado pela Manja Voss, investigadora do Museu de História Natural de Berlim, descreveu a extinta baleia da espécie Basilosaurus Isis que habitava nos oceanos da Terra há cerca de 35 milhões de anos e devorava outras baleias menores.

Segundo comunicou o jornal Live Science, a criatura pré-histórica viveu na época do Eoceno, entre 34 e 38 milhões de anos atrás. Este cetáceo podia atingir 18 metros, o que é duas vezes mais em comparação com as orcas modernas, tinha um focinho longo e dentes afiados, o que fazia deste animal um dos maiores predadores da sua época.



Em 2010, no Egito, foram encontrados fósseis de um representante dessa espécie assustadora, que conservava no seu estômago ossos de uma baleia menor. Os cientistas afirmaram que a Basilosaurus isis caçava e consumia peixe e filhotes de outro cetáceo extinto, o Dorudon atrox, com cerca de cinco metros de comprimento.
Os investigadores supõem que a gigantesca baleia pré-histórica não só consumia outras baleias mortas, como também as caçava. O estudo publicado na revista PLOS ONE assinalou que as marcas de mordida no crânio da vítima indicam um ataque mortal.
De acordo com os cientistas, a equivalente moderno da Basilosaurus Isis seria a orca, que caça outros animais marinhos, inclusive baleias. Segundo Manja Voss, os fósseis encontrados no Egito sugerem que a caça de baleias por outras baleias teria começado muito cedo na evolução dessas espécies.




Fonte: Sputnik News de 11 de janeiro de 2019.



sábado, 12 de janeiro de 2019

Orcas Residentes do Sul ganham nova integrante

Compartilhei a feliz notícia ontem pelo Instagram, Twitter e Facebook, mas não queria deixar de registrar aqui no blog.
A boa notícia foi divulgada pelo Center for Whale Research e se trata de um filhote de poucas semanas de vida no Pod L. A mãe é identificada como L77 e apelidada de Matia. O filhote ainda não receberá identificação pois os pesquisadores aguardarão mais algumas semanas acompanhando seu desenvolvimento.

Imagem de Sara Shimazu

Muito se fala sobre a escassez de alimento na região, do registro de mortes por inanição e o forte risco de mais duas Orcas virem a óbito até o próximo verão do hemisfério norte já que demonstram magreza excessiva.Trata-se da fêmea J17, de 42 anos, e do jovem macho de 27 anos, K25. K25 perdeu a mãe em 2017 e isso pode estar dificultando a captura de alimentos.
Dentre os vários motivos para a diminuição de alimento, que é o salmão da espécie Chinook, pode-se dizer que a principal deles é a presença de novas barragens em rios que impedem sua reprodução. Sem citar, claro, a pesca excessiva (apesar de ser proibida na região), a poluição e até fazendas de salmão que espalham doenças, parasitas e trazem muito desequilíbrio para os ecossistemas locais.
Sobre o novo filhote, ainda não se sabe se é macho ou fêmea, mas numa população extremamente ameaçada que tem sofrido um declínio drástico nos últimos anos, tendo inclusive nenhum filhote prosperado nos últimos três,  qualquer opção é "lucro" e especula-se que ele deva ser chamado de "Lucky", ou seja "Sortudo". Mas antes disso, temos que torcer muito para se sua mãe tenha alimento farto e tranquilidade para que seja capaz de nutrí-lo.
As imagens abaixo mostram os pods K e L que foram observados juntos ontem de manhã no Estreito Juan de Fuca, no noroeste do Pacífico, dando um verdadeiro show. O pequeno filhote pode ser visto ao lado da mãe em meio a eles. A opinião no momento sobre os especialistas é que nessas imagens ele aparenta estar muito saudável.






domingo, 6 de janeiro de 2019

Grupo grande de Orcas está nas praias do Rio de Janeiro

Para me ajudar a driblar as más notícias sobre o risco de morte iminente de mais duas Orcas da população das Residentes do Sul (do noroeste do Pacífico) e me deixar começar o ano de maneira um pouco mais alegre, Orcas visitam mais uma vez as águas brasileiras.
Como já podemos afirmar que "de costume" em janeiro, elas apareceram na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Quem registrou a visita e publicou as imagens em redes sociais foi o grupo de pesquisas do Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Segundo eles, esse grupo já é bem conhecido e é o mesmo que transita por nossas águas desde a década de 1990.
Dessa vez, eram aproximadamente doze animais. Todos muito saudáveis.




Abaixo o link para assistir às imagens:
http://recordtv.r7.com/jornal-da-record/videos/orcas-sao-flagradas-em-praia-do-rio-de-janeiro-05012019

Há outro vídeo com mais imagens na página do Facebook da UERJ, não deixe de prestigiar: