A Islândia começou nesta segunda-feira a temporada de caça de baleias 2015, informaram as autoridades, enquanto centenas de milhares de internautas assinaram uma petição exigindo o fim desta prática.
Dois navios baleeiros, "Hvalur 8" e " Hvalur 9", "partiram ontem", domingo, afirmou à AFP o diretor da estação baleeira de Hvalfjörður, Gunnlaugur Gunnlaugsson. Acrescentando que até esta segunda-feira ao meio-dia ainda não tinham capturado qualquer cetáceo.
Desde que a caça foi retomada em 2006, a Islândia (como Noruega) rejeitou a moratória da Comissão Baleeira Internacional (CBI) sobre a caça à baleia para fins comerciais.
Depois da caça de 137 baleias-fin (o segundo maior animal do mundo, depois da baleia-azul) em 2014, o governo decretou uma quota de 154 capturas em 2015. A Islândia também caça a baleia-de-minke, uma espécie menor, com uma quota de 229 para 2014-2015, bem acima do número de exemplares capturados (apenas 24 em 2014).
Uma petição protestando contra a pesca de baleias coletou mais de 700.000 assinaturas até esta segunda-feira, ou seja, o dobro da população islandesa. O abaixo-assinado foi lançado pelo site de ciberativismo Avaaz.org.
Especificamente, tem como alvo o governo de São Cristóvão e Nevis, chamando este país das Antilhas a remover a bandeira de conveniência dada ao "Winter Bay", o navio da companhia baleeira Hvalur que transporta carne de baleia exportada da Islândia.
A demanda por esta carne diminuiu na Islândia, assim como no Japão, seu maior cliente, na medida em que a imagem do produto está ficando pior entre os consumidores.
Fonte: Jornal Estado de Minas de 29 de junho de 2015.
Um tubarão-baleia foi flagrado na manhã deste sábado (30) nas águas da praia de Unamar, bairro do segundo distrito de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Com a barbatana dorsal (parte mais característica da estrutura do animal) à mostra, ele chamou a atenção de quem estava no local, especialmente pescadores. Muitos registraram o momento e uma multidão parou para assistir a performance do tubarão baleia. Segundo o comandante da Guarda Marítima, Sérgio Guedes, a espécie é comum em águas tropicais.
O tubarão-baleia é o maior da espécie, podendo chegar a 20 metros. Apesar do tamanho, ele é inofensivo, pois não se alimenta de carne. Seu cardápio é feito de fitoplânctons, que são uma espécie de alga marinha. Segundo o comandante da Guarda, é possível que o animal tenha se perdido da rota migratória, indo parar nas águas de Unamar.
Vídeo lindo e precioso que mostra Orcas brincando com caiaques na Noruega. Divirta-se com estas imagens que apenas reafirmam a essência amistosa e gentil das Orcas para com os seres humanos na natureza. Uma vez que respeitamos os animais pelo que são, mantendo-os e respeitando-os em seu habitat, todos saem ganhando!
A compra e a reprodução de Orcas no estado de Ontário, no Canadá, agora é ilegal. O estado aprovou ontem a Ontario Society for the Prevention of Cruelty to Animals Act (Lei de Prevenção de Crueldade contra Animais da Sociedade de Ontário) que proíbe (em caráter imediato) a aquisição e a criação de orcas no estado.
A Lei também inclui regras para as instalações/parques que mantêm mamíferos marinhos, exigindo que tenham supervisão de veterinários qualificados, sob pena de até 60 mil dólares em multa ou dois anos de prisão em caso de violações.
O estado de Ontário diz também estar trabalhando no estabelecimento de normas de cuidados para os mamíferos marinhos de acordo com as recomendações do biólogo marinho da Universidade de British Columbia, Dr. David Rosen, e de um grupo técnico consultivo, dos quais o parque Marineland, de Niagara Falls, que mantém uma Orca cativa (Kiska, já citada diversas vezes aqui no blog), foi um membro.
Com isso, Ontário será a primeira jurisdição no Canadá a estabelecer normas específicas de cuidados para com mamíferos marinhos.
Uma cidade do Oregon, nos Estados Unidos, resolveu fazer algo curioso para diminuir com a superlotação de leões-marinhos no Porto de Astoria. Para afugentá-los, a cidade pretende instalar no local uma orca de mentira.
"Eu não tenho ideia se vai funcionar", disse Terry Buzzard, dono da orca de mentira. Terry, que tem uma empresa de whale watching (que organiza passeios para observar baleias) em Bellingham, no estado de Washington, usa a baleia falsa de tamanho real há anos para promover seu negócio e agora a ofereceu para tentar expulsar os leões-marinhos do porto.
A Mattel parou de fabricar a boneca Barbie caracterizada como treinadora do parque aquático SeaWorld e não em intenção de voltar a produzir o brinquedo, segundo o Peta, uma das maiores organizações de proteção aos animais do mundo.
Lançada em 2009, a Barbie treinadora do SeaWorld era mais uma da série que pretendia mostrar que a personagem pode escolher a carreira que quiser.
No entanto, em 2010, uma treinadora morreu após ataque de uma orca no parque. O caso foi ressaltado no documentário Blackfish, de 2013, que apresentou um mundo não muito feliz para orcas em cativeiro.
Desde então, a opinião pública não vê mais com os mesmos olhos as atrações que usam animais em cativeiro e diversas campanhas pedem a interrupção deste tipo de espetáculo para crianças e adultos.
O SeaWorld admitiu no ano passado que sua receita caiu, em parte pela campanha de ativistas, mas tenta reverter a situação com a construção de novos tanques gigantes para manter os animais am habitat mais próximo ao natural até 2018.
De acordo com o Peta, um diretor de comunicação da Mattel confirmou por e-mail o fim da Barbie treinadora do SeaWorld, mas não explicou porque a parceria com o parque foi interrompida.
O grupo de parques de diversão emitiu nota lamentando a decisão, particularmente porque parece ter sido feita com base em críticas de uma organização "extremista", de acordo com informações da CNN.
Uma das coisas mais gratificantes que me ocorreram desde que iniciei o blog em 2011 foram os inúmeros e-mails que recebi de leitores para agradecerem pela iniciativa e para dividirem comigo o amor que sentem por Orcas. Fiquei feliz de saber que o sentimento especial que sinto por essas magníficas criaturas não era só meu, mas de incontáveis apaixonados por todo o Brasil. Interessante foi ter constatado que 99% deles disseram ter se apaixonado por Orcas com o inesquecível filme "Free Willy".
Na verdade, contando um pouquinho sobre mim, em 1993, quando "Free Willy" foi lançado, eu estava com treze anos de idade e já cultivava este estranho amor há cerca de oito anos. Comigo, tudo começou quando eu tinha apenas cinco anos de idade ao assistir a um outro filme, aliás, nada atrativo (um verdadeiro trash da década de 80) chamado "Orca, a baleia assassina". Não foi pela história em si, mas pela presença encantadora desse animal querido... Aos cinco anos de idade, pouco sabendo sobre qualquer coisa da vida, apenas me apaixonei pela imagem, pela força e, principalmente, neste primeiro momento, pelos sons que elas emitiam. Foi como um passe de mágica, de repente, elas passaram a significar o mundo para mim. Eu as defendia com todo coração (dos desavisados que as chamavam de "assassinas" - que mesmo no contexto do filme, haviam total razão para serem) e passei a buscar toda e qualquer informação que podia sobre elas... Mesmo antes de saber ler e escrever. Foi algo realmente inexplicável! Para todos a minha volta qualquer coisa relacionada com Orcas era imediatamente associada a mim... (e é até hoje, claro).
Mais tarde, quando soube que um filme sobre uma Orca seria lançado, e melhor, com a música tema do meu cantor favorito, tudo se parecia mais com um sonho do que com a realidade. Na minha cabecinha infantil, parecia que tudo tinha sido feito especialmente para mim. Foi muita alegria! Jamais me esquecerei que no dia da estreia, eu estava lá, no primeiro horário que o filme seria exibido no pequeno cinema da minha cidade do interior, às 15 horas, eu, uma das minhas irmãs e uma amiga dela, com o cinema praticamente vazio. Confesso ter sentido uma pontinha de raiva (lê-se, inveja) do ator protagonista, mas aos poucos ele foi me conquistando. Ao final do filme, foi tanta emoção traduzida naquela história e naquela canção que minha irmã literalmente me arrastou para fora da sala de cinema aos prantos! Voltei mais duas vezes ao cinema no mesmo final de semana para assistir ao filme novamente.
Hoje, ao ouvir esta música no rádio, fui tomada por uma saudade imensa e uma sensação de reencontro com aquela menina de treze anos que deixou o cinema em lágrimas de tanta emoção e que dizia que seu grande sonho era um dia se tornar "cuidadora de Orcas". Talvez, esse sonho tenha se tornado realidade...
E este sentimento eu só poderia compartilhar com vocês, leitores queridos, que se identificam com o que o que carrego no coração... Espero que gostem e matem um pouco da saudade que sentem também:
A organização The Dodo, um site de notícias sobre proteção da vida animal, rebateu os novos comerciais do Sea World, grupo americano de parques aquáticos famosos pelos seus shows com orcas e outras criaturas marinhas.
O Sea World sempre foi alvo de críticas, leves ou pesadas. As denúncias se tornaram mais frequentes e barulhentas desde o lançamento do documentário "Blackfish", de 2013, que falava sobre treinadores que morreram assassinados nos parques do grupo e o tratamento inadequado das orcas.
Grupos de proteção ambiental e especialistas sempre apontaram fatos como a baixa expectativa de vida dos cetáceos, a deformidade das nadadeiras dorsais, o estresse da vida em cativeiro e a destruição dos laços afetivos e familiares.
O parque, claro, sempre negou tudo. Nessa semana, foram lançados alguns vídeos como parte de uma campanha para melhorar a sua imagem perante a população e rebater essas denúncias.
No site da empresa, eles explicam o motivo dos novos vídeos.
O slogan é "The Truth Is In Our Parks and People" ("A verdade está em nossos parques e pessoas"), ou seja, a verdade está "aqui" e não "lá" (os críticos, o documentário).
No vídeo "How Long Do Killer Whales Live?", um veterinário do parque fala sobre o tempo de vida das "baleias assassinas". Ele diz que, em cativeiro no Sea World, elas vivem tanto quanto aquelas que estão livres.
The Dodo rebateu o comercial, citando que todas as orcas fêmeas, com exceção de uma, morreram antes dos 40. E apenas dois machos passaram dos 35. Na vida selvagem, machos vivem até os 60 anos e fêmeas vivem de 50 a 100 anos.
The Dodo continua a criticar o comercial, quando citam a orca fêmea Corky:
"Apesar de viver em um tanque com orcas que não são de sua família, Corky é chamada por eles de 'matriarca'. Mas, se ela tivesse permanecido na natureza, ela estaria de fato nadando com membros de sua família. Ela poderia até viver mais algumas décadas, possivelmente mais de 103 anos, como é o caso de uma orca apelidada de 'Granny' que foi encontrada na costa de Washington em 2014".
E dizem, de maneira irônica, o que o Sea World deveria ter dito no comercial: "Nossas orcas têm amplas chances de se reproduzir e trazer mais lucro. Por exemplo, Corky deu a luz sete vezes em cativeiro. Kiva, sua cria que durou mais, viveu apenas 46 dias".
Ainda há outros dois comerciais. Um sobre a nadadeira dorsal das orcas e outros sobre as marcas de feridas de dente que muitas orcas apresentam.
O Sea World diz que as nadadeiras dorsais colapsadas - vistas na maioria das orcas do parque - são perfeitamente normais, já que são "como nossas orelhas, flexíveis e de diferentes formatos". Mas cientistas entrevistados para o documentário garantem que apenas 1% das orcas na natureza apresentam essa deformidade.
Sobre as marcas de dentes, o veterinário diz que elas mordem o roçam umas às outras como forma de interação. Já os outros cientistas dizem que as feridas dos animais dos parques são mais frequentes e danosas, causadas por brigas e comportamentos agressivos - segundo eles, por conta do espaço pequeno, do estresse do cativeiro e da convivência de animais que não fazem parte das mesmas famílias.
Não é a primeira vez que o parque bate de frente com o documentário e seus críticos, como mostra o artigo "The Truth About Blackfish", que chama "Blackfish" de "propaganda, não documentário".
Parque e produtores do filme também já rebateram críticas um dos outros, em um debate que certamente está longe de acabar.
Veja o trailer do documentário "Blackfish":
Fonte: Exame.com de 25 de março de 2015.
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Notas da autora do blog sobre os três vídeos do SeaWorld:
- Vídeo 1 - sobre o tempo que Orcas vivem: Inacreditável a falta de decência deste Veterinário. Eu aposto e ganho que ele nunca viu uma Orca na natureza, nem foi estudá-las por lá. Porque se tivesse feito isso, teria aprendido com pesquisadores bem mais velhos que ele, que dedicaram a vida toda ao estudo de Orcas na natureza, que essas informações não estão corretas. Sim, a taxa de mortalidade em cativeiro é imensamente maior que no oceano... Só os SETE filhotes mortos de Corky já elevam a estatística e contrariam o que ele disse.
Sim, tenho certeza que os cuidados médicos das Orcas no SeaWorld são intensos, afinal, ao menor sinal de qualquer doença, elas são obviamente entupidas de antibióticos (eu já desconfiava que as coisas fossem assim, mas agora tive certeza com ele mostrando os exames de sangue preventivos no vídeo). Mas para que tenham saúde? Não! Para que fiquem vivas, pois são imensamente valiosas! Esses veterinários devem receber fortunas para mantê-las vivas e ativas.
Que as pessoas que trabalham no parque as amam? Claro! Quem não as amam? Quem não gostaria de estar perto delas todos os dias? Isso eleva o ego de qualquer um... Mas não as respeita pelo que realmente são. Qualquer um, após ver Orcas na natureza fica com o coração partido de visitar o SeaWorld.
- Vídeo 2 - sobre a nadadeira dorsal tombada: Mais uma vez, inacreditável afirmação... Realmente ele nunca viu Orcas na natureza. Sim, ele está certo sobre a estrutura interna da nadadeira dorsal, é isso mesmo. Mas está comprovado (e isso ele omitiu no vídeo) que a flacidez é resultado da falta de exercícios. No oceano, uma Orca navegaria por centenas de quilômetros diariamente, teria que vencer as marés, caçar, interagir com outros animais, etc. E num tanque? Fazer truques durante os shows e boiar na superfície? Sem dúvidas!
Não vou nem entrar no mérito que o tédio que enfrentam também pode causar a queda da nadadeira dorsal, porque seria apenas mais uma hipótese.
Antigamente, eu observava isso apenas em Orcas macho porque são bem maiores e possuem um formato específico (como as famosas nadadeiras de Keiko (Willy) e Tilikum) , mas agora tenho visto isso nas fêmeas também.
Bom, se ele acha que este é um fenômeno natural e você leitor ainda está em dúvida, veja esta foto que bati no oceano Pacífico. São várias Orcas fêmeas e machos... Consegui contar pelo menos dez... Como estão as nadadeiras dorsais?
- Vídeo 3 - sobre as marcas de mordidas: É óbvio que Orcas na natureza têm marcas de mordidas... Não só de Orcas como de outros animais, isso é resultado natural no mundo selvagem que busca a sobrevivência. Porém, não podemos atribuir esta mesma naturalidade a uma piscina de concreto onde membros de diferentes famílias são obrigados a conviver, sem que seja respeitado qualquer hierarquia ou dominação. Afinal, eles não sempre defendem que no SeaWorld elas estão "protegidas"? Na natureza, quando necessário, Orcas se defendem e fogem do agressor, e como isso é possível no tanque? Simplesmente não é! E óbvio que quanto mais estressadas (e naturalmente elas são estressadas ou você já conheceu algum animal de circo que não seja?), mais agressivas ficarão entre si. Não negue isso, prezado Veterinário!
Desculpe-me mas essas propagandas são patéticas... Engraçado que quando a Gabriela Cowperthwaite estava gravando o documentário "Blackfish" e quando o David Kirby estava escrevendo "Death at SeaWorld", ambos informaram o SeaWorld e pediram que dessem entrevistas ou que se posicionassem com relação as acusações que estavam recebendo, e qual foi a resposta do parque? Nenhuma! Simplesmente consideraram que ambas as obras seriam besteiras sensacionalistas que jamais afetariam a imagem do parque. Mas agora, depois de toda repercussão e óbvia queda de faturamento estão fazendo qualquer negócio para se defender. E os desavisados ou cegos pelo suposto amor que sentem por animais continuam acreditando. Lamentável!
Hoje está sendo lançado nos Estados Unidos o livro do ex-treinador do SeaWorld, John Hargrove, Beneath the Surface: Killer Whales, SeaWorld and the Truth Beyond Blackfish ("Sob a Superfície: as Orcas, o SeaWorld e a Verdade além de Blackfish") - ainda sem tradução para o Português.
Desde sua primeira visita ao SeaWorld ainda garoto, John sonhava trabalhar com Orcas. Seu sonho acabou virando realidade e ele se tornou treinador sênior de Orcas por mais de 14 anos. Com o aumento do amor que sentia e do conhecimento que obtinha sobre elas, ele foi concluindo que o trabalho que realizava no SeaWorld estava fazendo mal para elas e era inaceitavelmente perigoso para ele e seus colegas treinadores. Segundo ele, Orcas são muito grandes e inteligentes para serem mantidas em cativeiro e passou a ver os shows diários no "Shamu Stadium" onde as Orcas fazem truques como uma "parte do esquema corporativo ganancioso que explora tanto as Orcas quantos os treinadores".
Ele se desligou do parque em 2012 e apareceu no documentário "Blackfish", que critica as práticas do parque após a morte da treinadora Dawn Brancheau por uma Orca em 2010. Nesse livro, John aborda tanto suas próprias experiências com as baleias quanto o caso pelo qual tais interações em cativeiro deveriam acabar.
Para quem tiver interesse, a versão em Inglês (física ou para Kindle) já está a venda na Amazon internacional. Uma versão em Português ainda não está prevista.
Uma baleia foi encontrada morta na areia da praia do bairro Mar do Norte, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos do Rio, no final da manhã desta quarta-feira (18). A primeira análise feita pelo Centro Tecnológico Ambiental da cidade apontou que o animal, que pode ser da espécie Jubarte, morreu de causas naturais e que as correntes marítimas levaram o corpo do animal até a praia.
Técnicos da Secretaria do Ambiente do município retiraram amostras de vísceras e outras partes do animal para análise e investigação detalhada da origem, espécie e causas da morte. A previsão é que a baleia seja retirada até o final do dia e encaminhada para o aterro sanitário da cidade.
Se eu apenas contasse aqui no blog o que ocorreu neste passeio para observar baleias muita gente não acreditaria. E com razão! Quais são as chances de você estar observado baleias, mesmo que bem de pertinho e com um barco pequeno, e receber uma "rabada" de uma delas bem na cabeça? Eu diria que zero! Mas não... Isto realmente ocorreu com uma garota chamada Chelsea há poucas semanas, em Los Cabos, no México. Pelo que pude identificar, trata-se de uma baleia-cinzenta adulta... E gigantesca, claro!
Por sorte, a garota ficou bem e agora também se diverte com o vídeo publicado na Internet por seus colegas de passeio. Assista e surpreenda-se:
O parque americano SeaWorld comunicou em balanço contábil na semana passada que teve perda de receita no último trimestre do ano anterior. Um milhão de turistas deixaram de visitar o parque, causando uma diminuição de 7,4 milhões de dólares na receita, ou o equivalente a 3%, comparado a 2013.
Em 2014, sua receita de 1,377 bilhões caiu em 82 milhões, ou 6%, comparado a 2013.
Grande parte disso, para quem acompanha o blog, sabe que provém do público ter tido acesso a informações sobre a dura realidade por trás dos cativeiro, exibidas no documentário "Blackfish". Mas infelizmente, isto ainda está longe de significar esperança para os animais que lá vivem...
Bons ventos finalmente chegaram à população de Orcas Residentes do Sul. Depois do nascimento da pequena J50 divulgado aqui no blog no início do ano, mais duas Orcas nasceram, uma no pod J e outra no L.
J19, de 36 anos teria dado à luz um filhote na primeira semana de fevereiro, que foi identificado com J51. O filhote já estava com uma semana de vida quando foi avistado pela primeira vez. Sua irmã mais velha, de dez anos, J14, tem sempre sido vista ao seu lado auxiliando a mãe com seus cuidados.
Já o filhote do pod L, identificado com L121, foi visto pela primeira vez em no dia 25 de fevereiro, com sua provável mãe, L94, também chamada de Calipso. Pesquisadores já reportaram que ele mostra ter "muita energia".
Abaixo é possível ver imagens divulgadas por centros de pesquisas que identifica os 3 novos filhotes:
Que sejam mais que bem vindos e tenham uma vida longa, próspera e livre!
Apenas para atualizar sobre a notícia da baleia jubarte que
foi encontrada num mangue no Maranhão
que postei na semana passada.
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A baleia da espécie jubarte que encalhou na manhã desta segunda-feira (23), em uma região de mangue na cidade de Turiaçu, a 152 km de São Luís, não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde desta terça-feira (24). A imagem foi enviada por uma internauta que não quis se identificar.
De acordo com informações do superintendente de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente Rafael Carvalho, uma equipe do Corpo de Bombeiros da cidade de Pinheiro, a 129 km de Turiaçu, teria encaminhado o mamífero para o alto-mar, mas devido o seu estado debilitado, ela acabou voltando para região de mangue, onde morreu.
Ao G1, a coordenadora nacional do Centro de Mamíferos Aquáticos Fábia Luna afirmou que o caso da baleia encalhada no Maranhão estava sendo acompanhado e que a função do órgão é principalmente orientar nos primeiros socorros do animal. Ela afirmou que a maioria dos mamíferos, quando chega à terra firme ou em área de mangue, é porque já estava debilitado.
Outros fatores citados pela coordenadora estão ligados a fatores externos, como acidente causado por alguma embarcação, pesca mal sucedida, ou a idade avançada do animal. “É muito raro uma baleia deste porte encalhar numa região de mangue, mas quando isso acontece, na maioria dos casos, a motivação deste animal foi causada por fatores externos, que estão muito mais vinculados as ações do homem doque com o próprio habitat do animal”, explica.
A baleia tinha aproximadamente 15 metros de comprimento e, segundo informações da bióloga e presidente do Instituto Ecos de Gaia Nayara Valle, até o momento, não havia nenhum registro de um animal deste tamanho que tivesse encalhado antes.
Espetacular este vídeo de Orcas na Colúmbia Britânica, no Canadá. Várias delas vieram tão perto da praia que mal dá para acreditar. Os próprios presentes não acreditavam no que viam.
O autor do vídeo trabalha como construtor em uma das centenas de ilhas da Ilha de Vancouver e postou o vídeo numa rede social até ironizando "apenas mais um dia de trabalho". Mas não, ele mesmo mencionou em seguida que jamais tinha visto algo igual.
Esta população de Orcas, chamada de Residentes do Norte (que eu já tive o prazer de conhecer), tem um hábito bem particular e identificado somente nelas: elas gostam de se roçar no fundo da água onde há pedras arredondadas e "macias" como uma atividade recreativa. A maior parte das praias que se utilizam para fazer isso é protegida por lei e ninguém, seja como for, pode se aproximar. Eu cheguei a visitar o ponto mais próximo delas que podemos visitar, leia na postagem de 2012, "As famosas "Rubbing Beaches" de Robson Bight", disponível no link:
O parque americano SeaWorld anunciou há poucos dias que está encerrando o programa de alimentação de golfinhos. Neste programa, o visitante pagava um pequeno valor por alguns peixes para poder dar aos mamíferos e com isso interagir com eles bem de perto. As pessoas vão continuar podendo se aproximar do tanque e até mesmo tocar os animais, caso eles se aproximem, mas não alimentá-los. Incontáveis foram os casos em que pessoas, especialmente crianças, foram mordidas por eles.
Sim, temos a ideia de que golfinhos são dóceis, mas sempre há riscos ao interagir com qualquer animal (ainda mais um animal selvagem que é confinado). Além de que não há como controlar as atitudes deles em meio a tantos visitantes se aproximando e tocando-os no tanque.
O vídeo abaixo mostra um desses casos ocorridos há alguns anos:
Repare que ao final, os jornalistas comentam que a menina, mesmo ferida, estava preocupada porque o golfinho havia comido o prato de papel que estava na mão dela e que isso poderia fazer mal a ele. Ou seja, SeaWorld, demorou para encerrar este programa... Não é seguro nem para as pessoas nem para os animais! É só mais uma forma de explorá-los para lucrar!
Uma baleia Jubarte foi encontrada encalhada na manhã desta segunda-feira (23) na cidade de Turiaçu, a 152 km de São Luís. O animal ficou preso na vegetação de um mangue e acabou se ferindo. De acordo com informações dos moradores do local, o Corpo de Bombeiros foi acionado e com ajuda de alguns pescadores ainda tentam desencalhar o animal. A baleia está em um canal encalhada entre as raízes do mangue, o que tem dificultado o trabalho deles que tentam salvar a baleia.
Ainda segundo os moradores, o animal teria aproximadamente 15 metros de comprimento. A bióloga e presidente do Instituto Ecos de Gaia, Nayara Valle, afirma que não há nenhum registro de um animal deste porte que tivesse encalhado antes. "Não há registro no estado do Maranhão de um animal deste porte encalhado. Se a baleia for realmente deste tamanho é um caso inédito”.
Foto: Reprodução/TV Mirante
A bióloga acrescentou que uma mudança na corrente ou uma desorientação do animal podem ter feito que ele tenha mudado sua rota. “Não sabemos a idade nem as condições de saúde dessa baleia, fatores que também poderiam ter influenciado para que ela alterasse sua rota”, analisou Nayara Valle.
O animal foi resgatado no fim da tarde desta segunda-feira após ajuda do Corpo de Bombeiros e moradores da cidade.
Após mais algumas semanas de observação, o Center for Whale Research comunicou que acredita de fato que a Orca J16, Slick, seja realmente a mãe do filhote J50 nascido no final do ano. Essa informação faz de Slick a Orca mais velha desta população a ter tido um filhote nesses 40 anos de observação e pesquisa. Dado que já é uma mãe experiente, Slick tem cuidado muito bem de J50 que está maiorzinha.
O comunicado do Center for Whale Research diz: "J50 aparenta ser saudável e ativa e se desloca ao lado de J16 o tempo todo. Portanto, qualquer dúvida sobre J16 ser sua mãe está descartada."
Foto divulgada pelo Center for Whale Research
Slick deve amamentá-la por pelo menos um ano e além dela, seus irmão e outros parentes auxiliarão nos seus cuidados durante este período. Todo o conhecimento que precisa será transmitido por sua mãe e pod: para onde viajar, onde encontrar alimento, onde descansar, onde se divertir e o que evitar.
Como já relatado diversas vezes aqui no blog, esta população de Orcas é a mais bem conhecida e estudada no mundo, e apesar dos esforços de preservação, ela já está entre o grupo de espécies ameaçadas devido especialmente à falta de seu alimento principal na região, o salmão da espécie Chinook. Essa espécie, apesar de ter sua pesca proibida, tem sofrido para conseguir prosperar devido à construção de represas e barragens na região. Inclusive, o Center for Whale Research tem promovido uma campanha interacional pedindo a remoção de barragens no Rio Klamath e você pode ajudar assinando uma petição disponível on-line. Por favor, acessem este link e assinem a petição:
Desde que assisti a este vídeo pela primeira vez, achei incrível a clareza com que as informações sobre cativeiros de Orcas são mostradas e quis muito publicar aqui no blog, mas como não há uma versão legendada, achei que pouco poderia ser aproveitado... Pensando nisso, traduzi palavra a palavra para que possa ter maior alcance aqui no Brasil.
Assistam! Leiam! Compartilhem com seus amigos!
Dado que os brasileiros são um dos povos que mais visitam o SeaWorld nos EUA, e pior, sem ter a menor noção da crueldade que ocorre por ali, vamos divulgar essas informações para que, mesmo que não passem a ser contra e parem de apoiar o parque, que ao menos reflitam sobre o assunto... A reflexão é sempre positiva!
Ajudem-me com esta tarefa, por favor!
Por mim, por você e por essas criaturas que tanto amamos!
Elas merecem!
* * * * *
Quando "Free Willy", a história sobre uma Orca de cativeiro e sua jornada em busca da liberdade, estreou em 1993, foi a primeira vez que pessoas no mundo todo se apaixonaram imediatamente pela incrível criatura dos oceanos que é a Orca.
No entanto, pairam muitas dúvidas sobre o crítico modelo adotado para Orcas mantidas em cativeiros de parques marinhos em todo o mundo trazendo uma nuvem negra de negligência e imoralidade sobre a liberdade delas.
Mas o que esses animais têm que mexem tanto com a gente?
Orcas são incrivelmente amigáveis e inteligentes, vivem em grandes famílias e possuem expectativa de vida parecida com a dos humanos e o filhote macho vive para sempre próximo à sua mãe. Cada família apresenta um conjunto de comportamentos e de vocalizações completamente diferentes, assim como nós usamos diferentes línguas. Veja bem, Orcas não são apenas "pandas passivos dos oceanos", elas são imensamente complexas e tudo que é relacionado a elas demonstra inteligência, elas até possuem uma parte do cérebro que humanos não possuem, o que leva a autoconsciência e o vínculo social a outro nível, e mais, Orcas podem até exalar arco-íris, o que é totalmente fantástico. Contudo, a triste realidade é que os humanos não são tão emotivos e sensíveis como as Orcas. Desde 1961, temos capturado Orcas dos oceanos e levado-as a parques de diversão para que se apresentem para o nosso deleite. Isso nada mais é do que o resultado devastador da ganância humana: mortes, conspiração, psicoses, comportamentos obsessivos compulsivos, problemas de saúde, tédio, endogamia e o uso de drogas psicoativas são a realidade que simplesmente prova que nunca devemos manter em cativeiro o que não há como controlar.
Orcas são grandes demais, inteligentes demais, e comportamental e socialmente complexas demaispara se adequarem até ao maior dos confinamentos. O programa de reprodução do SeaWorld deve acabar porque já que ele não tem nenhum intuito de conservação. Não há justificativa para continuar a exibição em cativeiro de Orcas para o entretenimento.
Ações como o projeto de "Lei de Segurança e Bem-Estar de Orcas" que, se aprovado, vai proibir a exibição de Orcas para entretenimento e transferi-las para um ambiente menos estressante; e a Operadora de viagens STA Travel banindo a venda de viagens para parques marinhos são apenas alguns dos primeiros passos para acabar com a exploração mundial de uma espécie que não foi feita para viver no nosso mundo.
MAS AINDA NÃO É SUFICIENTE!
Infelizmente, Orcas continuam a ser capturadas da natureza na Rússia. E a demanda de mercado para países como a Rússia e a China que apoiam esta prática é instigada e estimulada pela existência do SeaWorld. Essa é uma empresa multi-bilionária que ganha dinheiro através da exploração de Orcas...
MAS VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA!
Você pode fazer a diferença para essas belas e majestosas criaturas simplesmente não indo ao SeaWorld! E talvez em 50 anos ou mais nós poderemos olhar para trás e dizer: "que época primitiva!".
Faça desta a última geração de Orcas em cativeiro!
NA NATUREZA, ORCAS MACHO VIVEM ATÉ OS 50-60 ANOS DE IDADE E FÊMEAS ATÉ OS 80-90.
CADA POD POSSUI SUA PRÓPRIA CULTURA COM DIFERENTES PERSONALIDADES, DIETAS, TÁTICAS DE CAÇA E COMPORTAMENTOS
O CÉREBRO DE UMA ORCA É QUATRO VEZES MAIOR QUE O HUMANO. TANTO O CÉREBRO HUMANO QUANTO O DE UMA ORCA POSSUI DOBRAS PROFUNDAS QUE INDICAM POTENCIAL DE ALTA INTELIGÊNCIA.
EM PODS MAIORES, ATÉ QUATRO GERAÇÕES DE MEMBROS DA FAMÍLIA PODEM SER OBSERVADOS JUNTOS E ELES PROTEGEM OS MAIS NOVOS E OS DOENTES OU FERIDOS DO POD.
AS ORCAS TERIAM QUE NADAR EM CÍRCULOS PELA BORDA DO TANQUE PRINCIPAL MAIS DE 1.400 VEZES AO DIA PARA COMPENSAR A DISTÂNCIA DIÁRIA PERCORRIDA NA NATUREZA.
158 ORCAS MORRERAM EM CATIVEIRO, INCLUINDO 28 ABORTOS E FILHOTES RECÉM-NASCIDOS
"PROPRIEDADE DO SEAWORLD"
ATUALMENTE EXISTEM 52 ORCAS EM CATIVEIROS EM TODO O MUNDO
PELO MENOS 144 ORCAS FORAM ARRANCADAS DA NATUREZA E LEVADAS PARA CATIVEIROS DESDE 1961
WDC: WHALE AND DOLPHIN CONSERVATION CRIADO POR NANNA PASKESEN DESIGNER GRÁFICA E CINEASTA FREELANCER www.nannapaskesen.com
P.S.: Acho que podemos incluir nesta estatística o último filhote nascido no Seaworld no mês passado, ou seja, hoje são 53 Orcas que vivem, ou melhor, sobrevivem em cativeiros de todo o mundo.
A primeira e mais feliz notícia sobre o filhote que inesperadamente nasceu no Pod J no final do ano:
É uma fêmea!
Foto divulgada pelo Center for Whale Research com a identificação do sexo
Apesar da alegria do seu nascimento, algumas dúvidas foram levantadas nos últimos dias sobre suas circunstâncias. Pesquisadores da região, desconfiados da avançada idade de sua suposta mãe, J16, e de marcas semelhantes a mordidas na pele do filhote, chegaram a supor que J16 teria na verdade auxiliado outra fêmea no parto (possivelmente uma de suas filhas, J36) e estaria tomando conta da J50, por alguma dificuldade que a própria mãe possa estar passando. Não há confirmação sobre isso, por enquanto, é apenas uma hipótese. Estão observando seus aspectos físicos e comportamentos para finalmente definir quem seria sua mãe verdadeira.
Mas o importante é que ela tem sido vista com frequência e apresenta muita disposição e saúde!
Moradores locais fizeram imagens dela no dia 10 e eu gostaria de compartilhá-las com vocês. O melhor dessas imagens é que elas foram obtidas do solo, ou seja, de forma a perturbar em nada o grupo de Orcas. Ouçam e sintam a emoção de quem as observava... Este é o verdadeiro "Sea World"!
Complementando a última postagem do ano passado, assista ao vídeo com as imagens feitas pelo Sea Shepherd do tipo raro de Orcas que uma de suas embarcações encontrou no final do ano:
Para começar o ano com energias positivas, uma feliz notícia sobre a população de Orcas Residentes do Sul. Depois da tristeza da morte de Rhapsody com um bebê ainda no ventre no mês passado, pesquisadores da região (Noroeste do Oceano Pacífico) divulgaram no começo da semana a informação de que, inesperadamente, nasceu um filhote no Pod J. Ele foi fotografado com sua mãe J16, também conhecida como Slick, provavelmente com dois ou três dias de vida (“rugas” no dorso do filhote, logo atrás do espiráculo, indicavam que se tratava de um recém-nascido) em plena forma e saúde. O que também surpreendeu a todos é que Slick já tem 43 anos de idade, idade considerada não mais reprodutiva para uma Orca. Portanto, está sendo considerada a Orca mais velha a ter tido um filhote até hoje.
O filhote recebeu a denominação J50 e é uma adição formidável e extremamente valiosa para o Pod J e para as Residentes do Sul que já estão no grupo de espécies ameaçadas de extinção devido a falta de seu principal alimento, a espécie de salmão Chinook, a poluição, o excesso de embarcações na região, entre outros fatores naturais e humanos.
Aproveito esta boa notícia e uma das primeiras imagens obtidas de J50 para desejar a todos um excelente 2015, com muito amor, saúde e paz a todos!
Que neste novo ano nossas amadas Orcas possam prosperar belas e saudáveis em todos os oceanos do nosso lindo Planeta!